setembro 02, 2018

01.09.2018

apesar de cansados, saímos de casa rumo a uma praia que gostamos muito, mas que por ficar mais longe de casa, vamos poucas vezes. Manta Rota tem muito estacionamento, é de fácil acesso e tem um areal extenso. quando chegámos a maré ainda estava vazia, com uma ondulação suave, deu para andarmos à vontade dentro de água, que era onde se estava bem com o calor que fazia.
saímos já tarde, e no regresso parámos em Santa Luzia, para comermos o tão afamado polvo. infelizmente, a fama eleva muito os preços e o querer fazer do verão o mealheiro para o inverno, leva a que muitas vezes a qualidade fique aquém do que seria de esperar. foi o que aconteceu, não viemos nada satisfeitos. preço muito elevado para pouca comida e de qualidade mediana, serviço razoável... 





mas o que foi bom mesmo foi o dia de praia. os miúdos, pelo menos os meus, são tão mais fáceis na rua, ao ar livre, tão mais felizes. não há birras, implicâncias nem chatices. é só deixá-los aproveitar! 

no caminho do restaurante até ao carro (estacionámos longe) o Duarte exigiu que decidíssemos o nome da mana! vinha a falar da bebé isto, para a bebé aquilo, quando a bebé nascer, até que se apercebeu que tínhamos que escolher o nome, não podia continuar a ser bebé!
curiosamente, a mana já teve nome. dois até. logo quando lhes contámos ambos disseram o mesmo nome para menina, assim, sem mais. mas com o passar do tempo foram colocando mais hipóteses, até porque demorou para sabermos o sexo da criança. quando finalmente soubemos, houve um nome que soou bem aos quatro e por unanimidade achamos que seria uma boa escolha mas... pareceu-nos fácil demais, decidir assim logo à primeira, e acabámos por não fechar logo o assunto. resultado, um mês depois, surgiram mais hipóteses e agora apesar da maioria concordar com o nome não há unanimidade! (risos) sendo assim vamos esperar mais uns dias... o Duarte sugeriu que esperássemos para ver a cara da mana!!? não sei se aguento...
mas é muito engraçado este processo. quando foi do Rodrigo, era só eu e o pai para escolher. do Duarte, o Rodrigo era pequenino, dizia que o mano era o Zé Rui (porque apanhou a altura do Natal, José e Maria, e Rui do pai...), mas nunca pensámos em deixar nas mãos dele a decisão. agora, embora também não deixemos a decisão para os manos (apesar das sugestões serem muito interessantes e as opiniões válidas), gostávamos que eles também gostassem do nome escolhido. enfim, acho que vamos esperar mais algum tempo para decidir o nome da bebé! :) e depois é vê-los a dizer as várias hipóteses em voz alta, a conjugar com o nome deles, a dizerem o nome completo para verem como soa. é tão giro!


então, ontem acabámos por não decidir mas com tanta "discussão" fomos ver o significado dos nomes. Houve risos e gargalhadas e alguns nomes excluídos. 
Ficam aqui algumas das hipóteses que estavam/estão em cima da mesa:


. Sofia
. Francisca
. Petra
. Diana
. Victória
. Alice
. Bárbara
. Carolina
. Júlia
. Camila



agora é ver qual reúne unanimidade... em último caso decido eu, que voto por duas! ahahah!


podem deixar sugestões se quiserem!! ;)







agosto 31, 2018

o amor em semanas...


18 semanas


22 semanas


26 semanas




não é novidade para amigos e família, ou para quem nos segue no IG, mas é novidade neste cantinho onde me habituei a escrever. incrível como ainda não tinha escrito uma linha sobre este novo amor que chega já em Novembro. Felizmente mantenho o registo fotográfico e as notas na agenda para mais tarde transformar no meu diário da gravidez. a terceira e última!

e é uma menina! ainda não decidimos o nome, ainda não preparámos nada... terceiro filho!? acho que agora com a reentré dos manos na escola vou ter mais tempo (e energia) para tratar dos pormenores de boas vindas para este bebé tão desejado!


o amor agora conta-se em semanas... e elas voam!! ;)











agosto 13, 2018

MOCHIQUE










parece mentira, mas em 11 anos a viver no Algarve talvez tenha ido a este maravilhoso pulmão verde umas duas vezes.
no feriado de 25 de Abril saímos de casa em direcção à serra, de máquina pronta e olhos bem abertos para o que nos esperava. 
verde. verde em todo o nosso redor. verde vivo, verde escuro, verde mais claro. ar límpido, puro, fresco. sem grandes objectivos passeámos pela serra, perdemo-nos nos eucaliptos, e encontrámos um riacho num local de piqueniques meio escondido. o que nos chamou a atenção foi o barulho da água a correr. voltámos ao local depois de um excelente almoço no Luar da Foia, restaurante com comida tradicional e aconchegante, e uma vista de se perder para a serra.
para a sobremesa voltámos então ao riacho. arregaçamos as calças, tirámos os sapatos e andámos por ali, só a respirar, a contemplar. eles exploraram cada canto e repetiram várias vezes que estavam a adorar, que tínhamos que ir mais a Monchique... prometemos voltar.



nos últimos dias, quando vimos pela televisão o fogo a destruir a Serra algarvia não queríamos acreditar. falar com amigos que têm familiares a viver na Vila e saber se estava tudo bem, ver a aflição das pessoas, o fogo sem dar tréguas aos bombeiros... um dia, dois dias, três dias... uma semana!! um verde que se tornou negro, a natureza com ar de destruição...


queremos Monchique novamente pintado de verde, queremos ver medidas efectivas para quem comete estes crimes, queremos ver prevenção, das gentes e das autoridades. 

Prometemos voltar!












julho 31, 2018

Duarte, 5 de Abril de 2018




caiu-lhe o primeiro dente aos cinco anos e poucos meses, tal como aconteceu com o irmão.
andava ansioso com aquele dente que abanava mas teimava em não cair, até que finalmente, com alguma pressão da sua parte, o bendito lá lhe caiu nas mãos. ficou todo vaidoso, afinal este é dos primeiros sinais de crescimento, o mano até já perdeu a conta aos dentes que lhe caíram!

depois veio o entusiasmo com a moedinha que a fada lhe iria deixar nessa noite. pedimos ao Rodrigo que deixasse o mano acreditar na magia, tal como ele acreditava quando tinha cinco anos.  pé ante pé o pai a fada deixou-lhe a moedinha e retirou o dente, mas...



no dia seguinte, quando acorda:

- Paiiiii!!! Paiiiii!
 (tudo a correr para o quarto deles)
- o que foi?
- o meu dente???!
- então? A fada levou! Não te deixou nada??
- Deixou! Uma moeda! (com um ar nada feliz) Mas eu quero o meu dente!!
- Então, mas a fada leva o dente e deixa a moedinha!
- Não! Eu quero o meu dente! Temos que dizer à fada para me devolver!
- Mas assim  vais ter que devolver a moeda!
- Está bem! Eu quero o meu dente!!



nessa noite colocou a moeda debaixo da almofada e pediu à fada que lhe devolvesse o dente... e no dia seguinte ficou todo feliz quando percebeu que a fada o tinha ouvido!


nós, fartamo-nos de rir! não sei de nenhuma história em que a criança reivindica o seu dente e rejeita a moeda! (risos) Alguma por aí??




julho 30, 2018

Rodrigo, 8 anos e uns meses





o Rodrigo é aquele filho camuflado, com ar de durão, de quem não está nem aí para mim mas que sente tudo, observa tudo a 300%. é aquele que suspira com ar de tédio durante o dia mas à noite me pede os mesmos mimos de quando tinha dois anos.
o Rodrigo tem uma maturidade que aliada à sua altura (acima da média) e ao seu sentido de humor atípico para a idade, me faz esquecer, por momentos, que tem apenas oito anos. aliado a tudo isto, é do signo gémeos, o que me faz pensar muitas vezes, que são dois em um com uma grande capacidade de se alterarem personalidades e humores quase de um momento para o outro.

radiografar-lhe as palavras e a sua personalidade ainda em construção faz-me ver o grande desafio que me saiu na primeira rifa da maternidade, e que todas as dificuldades aliadas a este desafio, juntamente com a sensibilidade deste meu filho, a sua maneira particular de ver o mundo em seu redor, os comentários, as observações, me fazem crer que será um ser humano maravilhoso.





lov-U,
mãe