junho 23, 2014

Um post que não interessa a ninguém... *

Não gosto de vir aqui escrever só porque sim, sobretudo nos dias em que a boa disposição não é a minha melhor amiga. Gosto que este seja um sítio que visitam e do qual saem com um sorriso nos lábios, ou com um pensamento positivo. Mas este blogue é sobretudo um diário, onde escrevo os meus dias, onde desabafo e partilho, e com isso arrisco-me a escrever por vezes, poucas vezes, em dias menos bons.


Já lá vão mais de dois anos, desde que em Janeiro, em jeito de experiência, lhe pus o nome de Smile and Up. Foi um título à experiência, sem acreditar muito que fosse para a frente. Depois fui escrevendo, e o nome não me fazia muito sentido, queria algo em português, um nome com graça, sem ser muito óbvio. Um dia, ouvia na rádio os Expensive Soul, o meu filhote (na altura, o único) dançava todo contente, nós dançámos também, super descontraídos, e a música já não nos saiu do ouvido. O amor é mágico... tornou-se o título deste blogue. Continuo a achar que é um nome demasiado cutxi-cutxi, mas lembro aquele momento, e outros idênticos, e faz-me tanto sentido. O meu primeiro nome não é Sofia, embora gostasse que fosse, poupava-me de tantas explicações a pessoas que gostam de complicar. (Já deu para perceber que os nomes são o meu calcanhar de Aquiles). 
Sou adepta do FCP, clube da cidade onde nasci e que gosto tanto, mas é nos jogos da nossa Selecção que eu roo as unhas, salto do sofá e grito quando há golos. Por ter dupla nacionalidade, a minha segunda preferência, sempre que a equipa das quinas está de fora, vai para os verdes e amarelos, povo alegre da terra do samba que eu tanto gosto de dançar. Adorava ver o Fame, e todos os filmes que metessem dança, espectáculo, apesar de me considerar uma pessoa mais introvertida e discreta. Gostava de ter sido bailarina, de dança moderna, ou então patinadora no gelo como aquelas que eu seguia em todos os campeonatos do mundo e jogos olímpicos de inverno. (Que inveja daquelas pernas!). Talvez por isso a Broadway tenha sido paragem obrigatória, quando fui a Nova Iorque, e assistir ao Chicago deixou-me nas nuvens!
Sei que não tenho um riso muito fácil, nem caio de amores por ninguém à primeira vista, é certo. Defeito? Não sei. Tenho sentido de humor, e gosto de estar com pessoas que também o tenham. Sigo muitas séries, desde The Good Wife, ao Walking Dead - que em cada episódio me questiono porque vejo aquilo, mas vejo - ao Game of Thrones. Também sigo algumas descontraídas, para rir, mas nenhuma é tão boa como esta, é simplesmente genial!
O gosto pela escrita vem de muito cedo, dos diários, da Minha Agenda, dos textos soltos para a professora de português. Um dia gostava de escrever um livro. Gostava tanto.
Adoro viajar, e tenho o sonho que um dia vou pegar na minha família e vamos sair pelo mundo a visitar cada canto, a descobrir novas culturas, conhecer gentes, misturar-nos com outras realidades e experimentar novos sabores, registar momentos com a máquina que não nos larga, e passar esta sede de conhecer e explorar aos meus amores pequeninos. Será uma viagem única e inesquecível.
Gosto de sandes de fiambre, ou de queijo, e de tosta mista... mas não gosto de sandes mista! Talvez porque me lembra as sandes que a minha mãe mandava quando eu ia de férias para os meus avós, oito horas de autocarro, um saco cheio de sandes mistas, com o queijo derretido e o pão mole, e aquilo não era tosta, e eu enjoei!
Gosto cada vez mais de cozinhar, vejo tantos programas de culinária, blogues, livros. Quando me inspiro saem coisas daquele fogão que são mesmo boas. Não gosto de o fazer por obrigação, cozinhar é um hobby que me relaxa. Espero vir a ter uma casa com uma cozinha grande, com um mini jardim de ervas aromáticas numa parede, outra parede de ardózia, e uma grande janela. Adoro janelas, grandes, que deixam entrar a luz, o sol, a vida. Gosto de branco, sobretudo na casas, nas paredes, nas portas nos móveis. Gosto muito.
A fotografia sempre fez parte da minha vida. Felizmente, a minha mãe registou vários momentos nossos em família, ainda no tempo em que as fotos eram contadas, e demorávamos uma semana para as ver. E vinham tremidas, cabeças cortadas, olhos vermelhos, mas eram todas vistas e revistas, e guardadas. Não eram perfeitas, mas é sempre bom revê-las. Hoje, na era digital, das máquinas e dos telemóveis, mantenho a tradição, e fotografo tudo sempre que posso, e tento fazer os nossos álbuns para que as fotos ganhem vida fora dos discos rígidos. Fotografia, é outro hobby que quero aperfeiçoar.
Posso dizer que sou muitas coisas, que já fui assim ou assado, mas nada me define melhor do que ser mãe. MÃE. Tenho dois filhos lindos que mudaram tudo na minha vida, mudaram-me, essencialmente. A vida nunca mais foi a mesma, e ainda bem. Há dias cansativos, muito, chatos, que pecam pela falta de liberdade e de improviso, mas estar com eles, criar o vinculo, ouvi-los a rir, ver os seus primeiros passos, ouvir as primeiras palavras até chegarmos a ter  uma verdadeira conversa, é mágico. E é isso que o amor é!


Este post pode não interessar a ninguém, mas é meu, sou eu, é a minha partilha, e é também por isso que criei um blogue.

Boa semana!


* ou EU em alta definição!




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