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janeiro 07, 2019

o MEU pós parto

já tinha pensado falar neste assunto aqui algumas vezes e por uma razão ou por outra adiava, mas dado que o assunto do momento é o pós parto das famosas acho que se impõe que se fale da comum das mortais!?  

já aqui tenho dito que tenho gravidezes santas (amén)! sim tenho enjoos no primeiro trimestre, no segundo a ciática começa a atacar forte, e a partir do sétimo mês a coisa começa a pesar e "já acabava com isto" é a frase que mais digo. Mas, posto isto, sinto-me linda, maravilhosa, não aumento muito de peso, sinto-me com muita energia (a maior parte do tempo), and so on...
mas nem tudo é perfeito! tenho três filhos e nenhum nasceu de parto normal. três cesarianas, a segunda aconteceu devido a inicio de ruptura uterina o que tornou a recuperação um pouco mais dolorosa, duas delas foram com anestesia raquidiana o que implica estar 24h deitada após o nascimento, com muito pouca mobilidade. ou seja, nem tudo são rosas!

esta sou eu 10 dias após o nascimento da Victória! pareço bem, certo? 
deixem-me que vos diga...




dez dias depois já tinha perdido metade dos 10 kg ganhos durante a gravidez, não é mau, mas a "barriguita" estava lá e só conseguia vestir as minhas calças de grávida, só conseguia calçar uns ténis a custo porque os meus pés estavam tão inchados que pareciam traineiras. aliás, toda eu era um inchaço só (não parece tanto aqui) apesar de estar muito melhor do que há cinco dias, ainda estava muuuuitoo longe do meu estado normal. claro que a mobilidade também não era grande coisa, porque tinha uma cicatriz com cerca de 10 cm ainda fresca no baixo ventre, o que me fazia ter dificuldade em levantar, sentar, deitar, por exemplo! o peito também já estava melhor, se me lembrar que ao 4º dia (dia da alta) tive a subida do leite, e parecia que ia rebentar! duro como pedra, quente, a médica que me deu alta nesse dia disse que eu ia voltar com uma mastite e a chorar horrores (uma querida! #sqn)! eu confiei na minha experiência (das outras vezes foi igual) e quando cheguei a casa massagei bem o peito com água quente e os nós dos dedos, em movimentos circulares, para descongestionar os canais e fazer o leite fluir. dizer que nesta altura ainda mordia uma fralda de cada vez que dava de mamar (ou seja, de 2 em 2 horas) para suportar a dor e enquanto ensinava a minha filha a pegar na mama como deve ser... foi assim durante 3 semanas!

ou seja, dez dias depois da minha filha nascer, onde fui eu? ao centro de saúde, pesar a minha cria! de seguida voltei para casa, vesti o meu pijama, deitei-me no sofá de pernas ao alto, para ver se as pernas e os pés desinchavam - doía só de andar.  pouco mais fiz do que dormir, mudar a fralda e dar de mamar. e tratar dos mínimos da casa até os meus dois outros tesouros chegarem da escola. 
dizer que desta vez não senti o blues pós parto, o que aconteceu nas outras vezes, por isso, vá lá, não tive ataques de choro vindos do nada. mas estava cansada e nem falar ao telefone me apetecia, nem com a minha mãe...

depois de três filhos, três pós partos idênticos, posso dizer que não me aflige que o meu corpo não esteja impecável cinco dias depois, nem cinco semanas, e quando vejo mulheres de bikini mal saem da maternidade, sinceramente, também não me faz confusão, provavelmente é o resultado de anos de trabalho no ginásio aliados a uma genética 5 estrelas. o que me faz alguma confusão (sem qualquer julgamento) é a disposição, a vontade, o ânimo para largar a cria e voltar ao trabalho, ás festas, aos jantares, á loucura do dia a dia. para além da recuperação física, mais a interna do que a que está á vista, o pós parto também é esse recolher no ninho, aproveitar o aconchego de ter um recém nascido nos braços, o nosso bebé, o nosso filho/a, é conhecer-lhe cada traço, cheirá-lo infinitamente, ficar só ali a cuidar, a olhar... e descansar, porque um parto (normal ou cesariana) é fisicamente muito exigente, e os dias, semanas que se seguem também. por muito calmo que seja o bebé, por muita ajuda que se tenha em casa, há uma exigência física enorme que precisa de ser recuperada. as noites nunca mais são iguais, amamentar cansa, as rotinas alteram-se por muito que não se queira. não é preciso fazer da gravidez, da maternidade ou da amamentação um drama, mas que trazem muitas alterações trazem, e cada umA vive as mesmas da maneira que lhe é possível!

então, desta comum mortal para ti que me estás a ler e a perguntar como é que elas conseguem? não te matirizes. tudo a seu tempo. aproveita cada momento com o teu filho/a porque estes momentos não voltam. o corpo aos poucos (e com alguns cuidados na altura certa) volta ao normal, o peito deixa de doer, a cicatriz sara, as horas vão voltar a dar para mais, mas aquele bebé minúsculo (felizmente) não. digo-te eu, mãe de três, com uma filha com dois meses apenas, e já com saudades dos dias em que estava deitada no sofá, porque nessa altura ela era tão pequenina que quase me cabia na palma da mão, e agora até já ri e faz aquele jogo de olhar delicioso enquanto mama. está enorme!


um beijinho a todas as mamãs que neste momento pouco mais vontade têm do que ler umas linhas. vai dar tudo certo! vai voltar tudo ao normal!!





Sofia**





p.s.: lembrei-me agora que cerca de 10 dias depois também saí para receber o meu diploma do curso de fotografia. fui muito empurrada por ele, que fez questão que eu estivesse lá. fomos os cinco, eu muito inchada, de cinta, mas muito feliz com o "rebanho" todo atrás! não tinha vontade nenhuma de ser vista, mas ainda bem que fui lá e estive presente naquele momento que representa uma fase importante da minha vida!







novembro 18, 2018

os manos

ter o terceiro filho foi uma hipótese que esteve sempre em cima da mesa. por mim, por nós, eles teriam todos três anos de diferença entre si, mas por ter feito duas cesarianas não foi possível. depois, conforme o tempo passa e eles vão ficando mais independentes parece que custa mais voltar a pensar em fraldas e noites mal dormidas, a nossa própria independência também nos leva a outros planos e pode afastar-nos da ideia de ter mais um. foi o que aconteceu comigo durante algum tempo. quando voltámos a falar mais a sério sobre esta hipótese, decidi que teria que ser este ano e ponto final. 

sem falarmos com eles sobre este assunto, porque achamos que a decisão tem sempre que partir de nós pais, ter outro irmão era um desejo que cada um ia expressando á sua maneira. aliás, ter uma irmã era o que eles queriam de verdade. e nós ficávamos enternecidos ao ouvi-los falar e planear como seria com a mana, que nós ainda nem sabíamos se viria, mas que para eles era já uma certeza.
nunca me vou esquecer da reacção dos dois quando contámos que o "presente" deles estava na barriga da mamã. foi uma felicidade genuína. 
a mesma que vi nos olhos de ambos quando viram a mana pela primeira vez! um brilho no olhar, uma ternura a pegar nela como nunca tinha visto, e como se calhar não seria possível se eles fossem mais pequeninos e vissem esta mana talvez mais como uma ameaça ao seu espaço em vez de mais alguém para partilharem amor.
e talvez por isso as palavras deles me fiquem gravadas e eu queira registar as reacções de quando se conheceram a primeira vez:



Duarte, 5 anos: "Estou tão feliz, mamã!"




Rodrigo, 8 anos: "Mãe, já não preciso de prendas de Natal!"






os meus três amores...

mãe










novembro 15, 2018

01.11.2018




não foi inesperado, não houve surpresas, desta vez. no dia marcado, pelas 09h00, lá estávamos nós pela mão do pai, no Hospital de Faro. Pensámos que seria rápido, que ao final da manhã já te conhecíamos, mas não. felizmente o nosso caso não era urgente, e apesar de às 10h já estar pronta e a soro, a nossa "hora" foi sendo adiada... deu para conversarmos, para dormir um pouco, falar com os manos ao telefone, sacudir um certo nervosismo, que por muito que não se queira aparece sempre em situações em que a saúde e o amor se cruzam.
ás 16h, finalmente chamaram-me. um beijo no pai e um até já. depois foi a parte menos romântica, a preparação para uma cirurgia (para os médicos), preparar-me para conhecer a minha filhA (para mim).

a sala estava gelada, e eu tremia tanto de frio, talvez do nervosismo também. mas havia música, e vozes, calmas e compreensivas também. a equipa que me assistiu foi impecável e atenciosa.


e, naquele momento que me pareceu uma eternidade, enquanto tocava na rádio Procura por mim, letra com tanto significado, que tanto ouviste enquanto habitavas em mim, oiço o teu choro forte e vigoroso... eram 17h11m e nascias tu Victória, e as lágrimas que me caíram pela face ao conhecer-te, finalmente, aqueceram-me!

benvinda ao mundo, à minha vida, às nossas vidas!



Amo-te,
mãe





setembro 27, 2018

2016, o álbum!
















tento fazer sempre um álbum por ano, com as nossas melhores fotos, os melhores momentos, o que queremos recordar, o que não queremos mesmo esquecer. por norma, aproveito o final  do ano em que há sempre promoções e consigo fazer dois álbuns pelo preço de um.
dá-me sempre imenso gozo escolher, passear-me pelas fotos, relembrar quando e onde estivemos e a fazer o quê. por vezes, até consigo lembrar-me de alguma coisa mais caricata que tenha acontecido. 

também guardo sempre algumas páginas para fotos do Instagram, que muitas vezes traduzem momentos flash que me trazem muitas emoções. estou a terminar o álbum de 2016, um ano que não foi muito fácil, mas que teve muitos bons momentos.  escolhi estas fotos do IG, o Rodrigo com seis anos e o Duarte com três, tão pequeninos, parece que foi há uma eternidade... não deixem mesmo de passar algumas das milhares de fotos que ficam esquecidas no disco rígido para o papel. vale mesmo a pena rever as expressões, as experiências vividas, e mais que tudo, contar-lhes as histórias deles, com imagens reais!


Sofia**



P.S.: também podem querer ler alguns dos nossos posts aqui! ;)





setembro 05, 2018

o problema dos psicólogos...

hoje enquanto passeava os olhos pelo facebook vi, em letras garrafais, uma publicação com uma frase de um psicólogo (que por acaso não admiro!) e que tem uma rúbrica frequente na tv: "as crianças têm que ser contrariadas, temos que lhes dizer que não!"



ora, não que eu discorde, claro que não podemos nem devemos dizer que sim a tudo às criaturinhas cá (aí) de casa, mas o problema é o que se retira destas publicações. basta lermos alguns comentários para percebermos que a maioria das pessoas não lê o artigo completo, ataca ou defende o assunto consoante o que lhe dá mais jeito, o que acha mais correcto fazer. logo em seguida podemos dar de caras com outra frase a negrito, de outro psicólogo/a a defender que devemos dizer sim mais vezes aos nossos filhos, que o não pode destruir-lhes a auto-estima... e mais uma vez, poucos vão ler o conteúdo. e enquanto uns defendem a sua opinião na caixa de comentários, outros (muitos) ficam a remoer os seus sentimentos de culpa, ora porque estão sempre a dizer que não ora porque estão a destruir a auto estima dos filhos, os seus bens mais adorados. a confusão pode dar lugar à incoerência, ou até ao a um encolher de ombros, porque assim como assim, vão estar sempre a errar.

nesta coisa da parentalidade há que ter muito bom senso. sim, a psicologia é uma óptima aliada na educação e desenvolvimento da criança, sim há profissionais muito bons e com boas dicas para orientar quem se sentir mais perdido, MAS, há que saber filtrar a informação (que hoje em dia é exagerada) e saber seguir o instinto de mãe (e pai)! ler apenas as letras gordas pode levar a muitos desenganos, a culpas desnecessárias, a contradições que só colocam mais stress nesta função maravilhosa e desafiante que é educar uma criança!
o problema não são os psicólogos, às vezes o problema é estarem cada vez mais onde menos fazem falta!



Sofia**











setembro 02, 2018

01.09.2018

apesar de cansados, saímos de casa rumo a uma praia que gostamos muito, mas que por ficar mais longe de casa, vamos poucas vezes. Manta Rota tem muito estacionamento, é de fácil acesso e tem um areal extenso. quando chegámos a maré ainda estava vazia, com uma ondulação suave, deu para andarmos à vontade dentro de água, que era onde se estava bem com o calor que fazia.
saímos já tarde, e no regresso parámos em Santa Luzia, para comermos o tão afamado polvo. infelizmente, a fama eleva muito os preços e o querer fazer do verão o mealheiro para o inverno, leva a que muitas vezes a qualidade fique aquém do que seria de esperar. foi o que aconteceu, não viemos nada satisfeitos. preço muito elevado para pouca comida e de qualidade mediana, serviço razoável... 





mas o que foi bom mesmo foi o dia de praia. os miúdos, pelo menos os meus, são tão mais fáceis na rua, ao ar livre, tão mais felizes. não há birras, implicâncias nem chatices. é só deixá-los aproveitar! 

no caminho do restaurante até ao carro (estacionámos longe) o Duarte exigiu que decidíssemos o nome da mana! vinha a falar da bebé isto, para a bebé aquilo, quando a bebé nascer, até que se apercebeu que tínhamos que escolher o nome, não podia continuar a ser bebé!
curiosamente, a mana já teve nome. dois até. logo quando lhes contámos ambos disseram o mesmo nome para menina, assim, sem mais. mas com o passar do tempo foram colocando mais hipóteses, até porque demorou para sabermos o sexo da criança. quando finalmente soubemos, houve um nome que soou bem aos quatro e por unanimidade achamos que seria uma boa escolha mas... pareceu-nos fácil demais, decidir assim logo à primeira, e acabámos por não fechar logo o assunto. resultado, um mês depois, surgiram mais hipóteses e agora apesar da maioria concordar com o nome não há unanimidade! (risos) sendo assim vamos esperar mais uns dias... o Duarte sugeriu que esperássemos para ver a cara da mana!!? não sei se aguento...
mas é muito engraçado este processo. quando foi do Rodrigo, era só eu e o pai para escolher. do Duarte, o Rodrigo era pequenino, dizia que o mano era o Zé Rui (porque apanhou a altura do Natal, José e Maria, e Rui do pai...), mas nunca pensámos em deixar nas mãos dele a decisão. agora, embora também não deixemos a decisão para os manos (apesar das sugestões serem muito interessantes e as opiniões válidas), gostávamos que eles também gostassem do nome escolhido. enfim, acho que vamos esperar mais algum tempo para decidir o nome da bebé! :) e depois é vê-los a dizer as várias hipóteses em voz alta, a conjugar com o nome deles, a dizerem o nome completo para verem como soa. é tão giro!


então, ontem acabámos por não decidir mas com tanta "discussão" fomos ver o significado dos nomes. Houve risos e gargalhadas e alguns nomes excluídos. 
Ficam aqui algumas das hipóteses que estavam/estão em cima da mesa:


. Sofia
. Francisca
. Petra
. Diana
. Victória
. Alice
. Bárbara
. Carolina
. Júlia
. Camila



agora é ver qual reúne unanimidade... em último caso decido eu, que voto por duas! ahahah!


podem deixar sugestões se quiserem!! ;)







agosto 31, 2018

o amor em semanas...


18 semanas


22 semanas


26 semanas




não é novidade para amigos e família, ou para quem nos segue no IG, mas é novidade neste cantinho onde me habituei a escrever. incrível como ainda não tinha escrito uma linha sobre este novo amor que chega já em Novembro. Felizmente mantenho o registo fotográfico e as notas na agenda para mais tarde transformar no meu diário da gravidez. a terceira e última!

e é uma menina! ainda não decidimos o nome, ainda não preparámos nada... terceiro filho!? acho que agora com a reentré dos manos na escola vou ter mais tempo (e energia) para tratar dos pormenores de boas vindas para este bebé tão desejado!


o amor agora conta-se em semanas... e elas voam!! ;)











julho 31, 2018

Duarte, 5 de Abril de 2018




caiu-lhe o primeiro dente aos cinco anos e poucos meses, tal como aconteceu com o irmão.
andava ansioso com aquele dente que abanava mas teimava em não cair, até que finalmente, com alguma pressão da sua parte, o bendito lá lhe caiu nas mãos. ficou todo vaidoso, afinal este é dos primeiros sinais de crescimento, o mano até já perdeu a conta aos dentes que lhe caíram!

depois veio o entusiasmo com a moedinha que a fada lhe iria deixar nessa noite. pedimos ao Rodrigo que deixasse o mano acreditar na magia, tal como ele acreditava quando tinha cinco anos.  pé ante pé o pai a fada deixou-lhe a moedinha e retirou o dente, mas...



no dia seguinte, quando acorda:

- Paiiiii!!! Paiiiii!
 (tudo a correr para o quarto deles)
- o que foi?
- o meu dente???!
- então? A fada levou! Não te deixou nada??
- Deixou! Uma moeda! (com um ar nada feliz) Mas eu quero o meu dente!!
- Então, mas a fada leva o dente e deixa a moedinha!
- Não! Eu quero o meu dente! Temos que dizer à fada para me devolver!
- Mas assim  vais ter que devolver a moeda!
- Está bem! Eu quero o meu dente!!



nessa noite colocou a moeda debaixo da almofada e pediu à fada que lhe devolvesse o dente... e no dia seguinte ficou todo feliz quando percebeu que a fada o tinha ouvido!


nós, fartamo-nos de rir! não sei de nenhuma história em que a criança reivindica o seu dente e rejeita a moeda! (risos) Alguma por aí??




julho 30, 2018

Rodrigo, 8 anos e uns meses





o Rodrigo é aquele filho camuflado, com ar de durão, de quem não está nem aí para mim mas que sente tudo, observa tudo a 300%. é aquele que suspira com ar de tédio durante o dia mas à noite me pede os mesmos mimos de quando tinha dois anos.
o Rodrigo tem uma maturidade que aliada à sua altura (acima da média) e ao seu sentido de humor atípico para a idade, me faz esquecer, por momentos, que tem apenas oito anos. aliado a tudo isto, é do signo gémeos, o que me faz pensar muitas vezes, que são dois em um com uma grande capacidade de se alterarem personalidades e humores quase de um momento para o outro.

radiografar-lhe as palavras e a sua personalidade ainda em construção faz-me ver o grande desafio que me saiu na primeira rifa da maternidade, e que todas as dificuldades aliadas a este desafio, juntamente com a sensibilidade deste meu filho, a sua maneira particular de ver o mundo em seu redor, os comentários, as observações, me fazem crer que será um ser humano maravilhoso.





lov-U,
mãe







fevereiro 26, 2018

25.02.2018



5 anos de sorrisos que iluminam, abraços que aconchegam e beijos que lambuzam. 
5 maravilhosos anos. 
Parabéns meu amor!



mãe

janeiro 29, 2018

Duarte,






falta pouco mais de um mês para fazer cinco anos. cinco anos, tão crescido. 
a minha relação com o Duarte é fácil. e difícil. e assim assim. tem dias. 
a nossa relação mãe-filho está a desabrochar, começamos a entender-nos verdadeiramente, a saber onde é o lugar de um e do outro. o Duarte é de fazer valer o seu ponto de vista, sabe o que quer, quando quer, e nem sempre é fácil aceitar isso no meio das rotinas, das pressas, das vontades do mano e das nossas também. faz birras, já fez mais. o Duarte veio ensinar-me a negociar, a conversar, a respirar no meio das crises de crescimento. 
mas é fácil. ele chega e diz que não gostou da maneira como lhe falei, que está triste porque não lhe dei atenção ou que está zangado porque lhe levantei a voz. e aí conversamos, olhos nos olhos, à mesma altura. é fácil porque ele chega e abraça, do nada, vem e dá-me um beijo na testa quando estou deitada, e abraça-me mais uma vez, e todas as que achar que deve, que quer abraçar. pede desculpa, diz-me lov-u, mamã! num tom doceee... o Duarte sorri com a cara toda e quando sorri ilumina qualquer sala, ilumina o meu olhar.  
faltam poucas semanas para completar cinco anos e, ontem, pela primeira vez, escolheu o seu corte de cabelo, curtinho curtinho, como que a dizer que as sombras de bebé que ainda habitam nele estão a ir em embora, aos poucos, vão desaparecendo, dando lugar a um rapazinho. custa, custa um bocadinho.
e é nesta ambivalência da maternidade, entre a felicidade de ver os meus filhos crescerem e a nostálgia de os querer para sempre bebés, que escrevo estas linhas e tento não esquecer o sorriso que ele tinha em frente ao espelho enquanto os cabelos desapareciam à velocidade de umas tesouradas.
quase cinco anos. 




lov-u Duarte,

mãe





janeiro 15, 2018

Super Nanny!

a pergunta que todos se colocam nesta segunda feira fria e solarenga: quem assistiu ontem à estreia deste novo programa da SIC?

Eu! EU! 
ok, não foi assim com tamanho entusiasmo, foi mais por curiosidade porque depois dos anúncios - que me deixaram muuuiito de pé atrás - achei que não podia dar a minha opinião sem ver!
E o que achei eu, na minha modesta opinião?


bom, antes de mais, tenho perfeita consciência de que há muitos pais completamente à nora com a educação dos filhos, como lidar com as birras, como saber se eles estão a ultrapassar limites que  já deveriam (ou não) ter interiorizado, se uma palmada os vai traumatizar para sempre, se um grito os vai deixar em pânico.... and so on! e quando digo pais, incluo-me neste grupo. também tenho muitas dúvidas, também erro todos os dias na tentativa de fazer o melhor que posso e sei pelos meus filhos. mas reconheço que nunca pensei recorrer a alguém para me "ensinar" a educá-los. apoio a parentalidade positiva, até tenho alguns livros sobre o assunto, mas enquanto mãe (e psicóloga) acho que no meio da teoria e das rotinas diárias, juntando a personalidade de cada um dos nossos filhos (isto é importante!) e mesmo a nossa, deve imperar o bom senso e um pouco da tal história "cada caso é um caso!


pois, para não me desviar muito do assunto, e sobre o programa Super Nanny?
não consigo encontrar um adjectivo adequado que defina o que vi. percebo a necessidade que há, no lado dos espectadores, de terem um guia para lidar com as questões da parentalidade, perceberia até a existência de um programa que tratasse destes assuntos e esclarecesse os interessados, até aqui tudo bem. mas sinceramente não compreendo muito bem este formato espécie Big Brother Famílias, faz-me alguma confusão. Talvez se fosse feito com figurantes - a mãe pareceu-me genuína nas suas emoções, se for figurante nomeiem-na já para um Oscar - talvez se a a identidade da criança fosse protegida, talvez se a postura da psicóloga fosse... outra. sinceramente, enquanto profissional, custa-me a aceitar uma colega naquele papel. a ética profissional impõe confidencialidade e privacidade nas questões terapêuticas, não a exposição!


a situação que mais me incomodou foi a da hora de deitar. 
ora, uma criança que está há anos habituada a adormecer no sofá a ver tv (exposta a estímulos antes de deitar, péssimo!) dificilmente vai aceitar que, literalmente, de um dia para o outro lhe imponham uma outra rotina. e foi o que aconteceu: a menina já quase dormia no colo da mãe quando lhe disseram que tinha que ir para o quarto dormir. claro que começa a chorar (outro comportamento que adotou há muito, para conseguir o que quer, mas também porque está cansada e com sono). contrariada, cansada, a chorar, já a dizer que sim, quer ir para a cama... solução? sentá-la num banco durante 7 minutos!! (a sério?? só piora!) ÓBVIO que o passo seguinte não foi uma hora de dormir tranquila como se pretende!! Óbvio que a criança (esta ou outra que fosse) fez birra, não porque quer humilhar/desautorizar a mãe, mas porque esta é a maneira que conhece para exprimir a sua zanga (emoção). mais do que fazer de policia, já que estamos num programa televisivo, a psicóloga teria feito melhor em levar esta mãe a compreender este comportamento da filha e ajudá-la a lidar com ele. parece-me a mim, a determinada altura, que tudo é culpa desta criança. e não é!

esta situação incomodou-me porque o que para uns foi birra para mim foi desespero. da criança. o que para uns foi choro/chantagem para mim foi um pedido de ajuda, de colo, de mimo. da criança. o choro da menina, o desespero da mãe (que me parece, precisa realmente de ajuda, não de exposição televisiva), a postura intolerante da psicóloga (as câmaras ali...) enfim, me-do!
não era mais lógico ceder um pouco (relembro que era o primeiro dia de tantas e novas regras) e falar com a criança na manhã seguinte?! E falar com a menina?? alguém viu essa cena?! (eu não!)

nos julgamentos facebookianos já li de tudo. pais e profissionais que adoraram e outros que odiaram. os extremistas que ameaçam com a CPCJ e com o fim da SIC se não acabar com o programa (calma gente, que exagero) e os clássicos que dizem que com uma chapada bem dada fica tudo resolvido! (não!! é verdade que dá vontade, que às vezes até salta uma palmada ou outra, mas não tem benefícios a longo prazo, pelo contrário, só dá cabo da auto estima das nossas crianças!!)



espero que a SIC, canal nº 1 cá em casa, reveja este programa sobretudo as questões ligadas à privacidade das crianças. sim, é verdade que hoje em dia são poucas as que não têm as suas fotografias expostas nas redes sociais, mas uma coisa é expor o sorriso outra, bem diferente, é expor as emoções!!
tenho muitas saudades de programas como o VERDES ANOS, com Laurinda Alves e o Dr. Daniel Sampaio, onde se discutia e elucidava verdadeiramente todos os intervenientes numa dinâmica familiar. (eu era adolescente na altura, mas não perdia um!)
SIC, que tal voltarmos a programas de excelência?? 





dezembro 19, 2017

Natal para eles!!







Ainda não comprei prendas de Natal, á excepção destes livros para os meus pequenos.
Acho mesmo que é a melhor prenda que lhes podemos dar. Não é a que recebe mais entusiasmo quando rasgam o embrulho, pelo contrário, mas é certamente aquela a que recorrem mais ao longo de todo o ano, quer para nos pedirem para ler, para simplesmente folhearem ou, no caso do Rodrigo, para tentar ler sozinho!
Na imagem de cima estão os livros que vão para o sapatinho este ano e na de baixo os do ano passado!
Aceito mais sugestões e dicas de prendas... já disse que ainda não comprei nada???



Boas festas!

Sofia**










outubro 31, 2017

Happy Halloween!


Os meus filhos foram mascarados para a escola.
No infantário do pequeno (4 anos), tudo numa grande festa. Bruxinhas, dráculas, vampiros todos eufóricos com um dia diferente, um dia de faz de conta.
Na escola do mais velho (7 anos), depois de ontem terem avisado que podiam ir vestidos para o Halloween, hoje barraram todas as máscaras à entrada. Os pais do 1º ano não queriam ver os filhos assustados...

(já dizia a Alanis: isn't it ironic...)



Happy Halloween!


#omundoaocontrário #ospaisdascrianças




Divirtam-se!!


Sofia**