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janeiro 07, 2019

o MEU pós parto

já tinha pensado falar neste assunto aqui algumas vezes e por uma razão ou por outra adiava, mas dado que o assunto do momento é o pós parto das famosas acho que se impõe que se fale da comum das mortais!?  

já aqui tenho dito que tenho gravidezes santas (amén)! sim tenho enjoos no primeiro trimestre, no segundo a ciática começa a atacar forte, e a partir do sétimo mês a coisa começa a pesar e "já acabava com isto" é a frase que mais digo. Mas, posto isto, sinto-me linda, maravilhosa, não aumento muito de peso, sinto-me com muita energia (a maior parte do tempo), and so on...
mas nem tudo é perfeito! tenho três filhos e nenhum nasceu de parto normal. três cesarianas, a segunda aconteceu devido a inicio de ruptura uterina o que tornou a recuperação um pouco mais dolorosa, duas delas foram com anestesia raquidiana o que implica estar 24h deitada após o nascimento, com muito pouca mobilidade. ou seja, nem tudo são rosas!

esta sou eu 10 dias após o nascimento da Victória! pareço bem, certo? 
deixem-me que vos diga...




dez dias depois já tinha perdido metade dos 10 kg ganhos durante a gravidez, não é mau, mas a "barriguita" estava lá e só conseguia vestir as minhas calças de grávida, só conseguia calçar uns ténis a custo porque os meus pés estavam tão inchados que pareciam traineiras. aliás, toda eu era um inchaço só (não parece tanto aqui) apesar de estar muito melhor do que há cinco dias, ainda estava muuuuitoo longe do meu estado normal. claro que a mobilidade também não era grande coisa, porque tinha uma cicatriz com cerca de 10 cm ainda fresca no baixo ventre, o que me fazia ter dificuldade em levantar, sentar, deitar, por exemplo! o peito também já estava melhor, se me lembrar que ao 4º dia (dia da alta) tive a subida do leite, e parecia que ia rebentar! duro como pedra, quente, a médica que me deu alta nesse dia disse que eu ia voltar com uma mastite e a chorar horrores (uma querida! #sqn)! eu confiei na minha experiência (das outras vezes foi igual) e quando cheguei a casa massagei bem o peito com água quente e os nós dos dedos, em movimentos circulares, para descongestionar os canais e fazer o leite fluir. dizer que nesta altura ainda mordia uma fralda de cada vez que dava de mamar (ou seja, de 2 em 2 horas) para suportar a dor e enquanto ensinava a minha filha a pegar na mama como deve ser... foi assim durante 3 semanas!

ou seja, dez dias depois da minha filha nascer, onde fui eu? ao centro de saúde, pesar a minha cria! de seguida voltei para casa, vesti o meu pijama, deitei-me no sofá de pernas ao alto, para ver se as pernas e os pés desinchavam - doía só de andar.  pouco mais fiz do que dormir, mudar a fralda e dar de mamar. e tratar dos mínimos da casa até os meus dois outros tesouros chegarem da escola. 
dizer que desta vez não senti o blues pós parto, o que aconteceu nas outras vezes, por isso, vá lá, não tive ataques de choro vindos do nada. mas estava cansada e nem falar ao telefone me apetecia, nem com a minha mãe...

depois de três filhos, três pós partos idênticos, posso dizer que não me aflige que o meu corpo não esteja impecável cinco dias depois, nem cinco semanas, e quando vejo mulheres de bikini mal saem da maternidade, sinceramente, também não me faz confusão, provavelmente é o resultado de anos de trabalho no ginásio aliados a uma genética 5 estrelas. o que me faz alguma confusão (sem qualquer julgamento) é a disposição, a vontade, o ânimo para largar a cria e voltar ao trabalho, ás festas, aos jantares, á loucura do dia a dia. para além da recuperação física, mais a interna do que a que está á vista, o pós parto também é esse recolher no ninho, aproveitar o aconchego de ter um recém nascido nos braços, o nosso bebé, o nosso filho/a, é conhecer-lhe cada traço, cheirá-lo infinitamente, ficar só ali a cuidar, a olhar... e descansar, porque um parto (normal ou cesariana) é fisicamente muito exigente, e os dias, semanas que se seguem também. por muito calmo que seja o bebé, por muita ajuda que se tenha em casa, há uma exigência física enorme que precisa de ser recuperada. as noites nunca mais são iguais, amamentar cansa, as rotinas alteram-se por muito que não se queira. não é preciso fazer da gravidez, da maternidade ou da amamentação um drama, mas que trazem muitas alterações trazem, e cada umA vive as mesmas da maneira que lhe é possível!

então, desta comum mortal para ti que me estás a ler e a perguntar como é que elas conseguem? não te matirizes. tudo a seu tempo. aproveita cada momento com o teu filho/a porque estes momentos não voltam. o corpo aos poucos (e com alguns cuidados na altura certa) volta ao normal, o peito deixa de doer, a cicatriz sara, as horas vão voltar a dar para mais, mas aquele bebé minúsculo (felizmente) não. digo-te eu, mãe de três, com uma filha com dois meses apenas, e já com saudades dos dias em que estava deitada no sofá, porque nessa altura ela era tão pequenina que quase me cabia na palma da mão, e agora até já ri e faz aquele jogo de olhar delicioso enquanto mama. está enorme!


um beijinho a todas as mamãs que neste momento pouco mais vontade têm do que ler umas linhas. vai dar tudo certo! vai voltar tudo ao normal!!





Sofia**





p.s.: lembrei-me agora que cerca de 10 dias depois também saí para receber o meu diploma do curso de fotografia. fui muito empurrada por ele, que fez questão que eu estivesse lá. fomos os cinco, eu muito inchada, de cinta, mas muito feliz com o "rebanho" todo atrás! não tinha vontade nenhuma de ser vista, mas ainda bem que fui lá e estive presente naquele momento que representa uma fase importante da minha vida!







novembro 15, 2018

01.11.2018




não foi inesperado, não houve surpresas, desta vez. no dia marcado, pelas 09h00, lá estávamos nós pela mão do pai, no Hospital de Faro. Pensámos que seria rápido, que ao final da manhã já te conhecíamos, mas não. felizmente o nosso caso não era urgente, e apesar de às 10h já estar pronta e a soro, a nossa "hora" foi sendo adiada... deu para conversarmos, para dormir um pouco, falar com os manos ao telefone, sacudir um certo nervosismo, que por muito que não se queira aparece sempre em situações em que a saúde e o amor se cruzam.
ás 16h, finalmente chamaram-me. um beijo no pai e um até já. depois foi a parte menos romântica, a preparação para uma cirurgia (para os médicos), preparar-me para conhecer a minha filhA (para mim).

a sala estava gelada, e eu tremia tanto de frio, talvez do nervosismo também. mas havia música, e vozes, calmas e compreensivas também. a equipa que me assistiu foi impecável e atenciosa.


e, naquele momento que me pareceu uma eternidade, enquanto tocava na rádio Procura por mim, letra com tanto significado, que tanto ouviste enquanto habitavas em mim, oiço o teu choro forte e vigoroso... eram 17h11m e nascias tu Victória, e as lágrimas que me caíram pela face ao conhecer-te, finalmente, aqueceram-me!

benvinda ao mundo, à minha vida, às nossas vidas!



Amo-te,
mãe





outubro 16, 2018

o amor em (34) semanas...

nesta altura já só olho para a meta. o cansaço apodera-se de mim, vejo e revejo o que ainda falta fazer para receber a nossa menina, para não ter muito com que me preocupar depois, no imediato, quando forem três a pedir atenção e mimo. as noites já são difíceis, a ciática dá cabo de mim, mas de resto sinto-me bem, ansiosa para conhecer a minha bebé!




é a minha terceira (e última) gravidez. tenho registo de todas. fotografias que se transformaram em álbuns, palavras que resultaram em diários. aqui e em papel, com a minha letra, com algumas frases mais que ficam só para cada um deles, um dia que as leiam.
ás vezes perguntam-me como era quando estavam na minha barriga e eu recorro ás imagens, e lembro-me de cada uma delas para lhes contar um pouco da sua história.
por isso digo: não se inibam de registar as diferentes fases da gravidez. mesmo que agora só encontrem defeitos, daqui a muitos anos vão com certeza achar que afinal estavam fantásticas e vão ter imagens bonitas para contar um pouco da história dos vossos filhos!




Sofia**






setembro 17, 2018

o amor em (30) semanas...






"Os olhos verdes do pai, os caracóis do mano mais velho, o sorriso do mano do meio, linda como a mãe e rebelde como a Brave!"

É assim que eles vão imaginando a mana. Eu , só consigo desejar que venha perfeita e com saúde. O resto nós tratamos!













setembro 02, 2018

01.09.2018

apesar de cansados, saímos de casa rumo a uma praia que gostamos muito, mas que por ficar mais longe de casa, vamos poucas vezes. Manta Rota tem muito estacionamento, é de fácil acesso e tem um areal extenso. quando chegámos a maré ainda estava vazia, com uma ondulação suave, deu para andarmos à vontade dentro de água, que era onde se estava bem com o calor que fazia.
saímos já tarde, e no regresso parámos em Santa Luzia, para comermos o tão afamado polvo. infelizmente, a fama eleva muito os preços e o querer fazer do verão o mealheiro para o inverno, leva a que muitas vezes a qualidade fique aquém do que seria de esperar. foi o que aconteceu, não viemos nada satisfeitos. preço muito elevado para pouca comida e de qualidade mediana, serviço razoável... 





mas o que foi bom mesmo foi o dia de praia. os miúdos, pelo menos os meus, são tão mais fáceis na rua, ao ar livre, tão mais felizes. não há birras, implicâncias nem chatices. é só deixá-los aproveitar! 

no caminho do restaurante até ao carro (estacionámos longe) o Duarte exigiu que decidíssemos o nome da mana! vinha a falar da bebé isto, para a bebé aquilo, quando a bebé nascer, até que se apercebeu que tínhamos que escolher o nome, não podia continuar a ser bebé!
curiosamente, a mana já teve nome. dois até. logo quando lhes contámos ambos disseram o mesmo nome para menina, assim, sem mais. mas com o passar do tempo foram colocando mais hipóteses, até porque demorou para sabermos o sexo da criança. quando finalmente soubemos, houve um nome que soou bem aos quatro e por unanimidade achamos que seria uma boa escolha mas... pareceu-nos fácil demais, decidir assim logo à primeira, e acabámos por não fechar logo o assunto. resultado, um mês depois, surgiram mais hipóteses e agora apesar da maioria concordar com o nome não há unanimidade! (risos) sendo assim vamos esperar mais uns dias... o Duarte sugeriu que esperássemos para ver a cara da mana!!? não sei se aguento...
mas é muito engraçado este processo. quando foi do Rodrigo, era só eu e o pai para escolher. do Duarte, o Rodrigo era pequenino, dizia que o mano era o Zé Rui (porque apanhou a altura do Natal, José e Maria, e Rui do pai...), mas nunca pensámos em deixar nas mãos dele a decisão. agora, embora também não deixemos a decisão para os manos (apesar das sugestões serem muito interessantes e as opiniões válidas), gostávamos que eles também gostassem do nome escolhido. enfim, acho que vamos esperar mais algum tempo para decidir o nome da bebé! :) e depois é vê-los a dizer as várias hipóteses em voz alta, a conjugar com o nome deles, a dizerem o nome completo para verem como soa. é tão giro!


então, ontem acabámos por não decidir mas com tanta "discussão" fomos ver o significado dos nomes. Houve risos e gargalhadas e alguns nomes excluídos. 
Ficam aqui algumas das hipóteses que estavam/estão em cima da mesa:


. Sofia
. Francisca
. Petra
. Diana
. Victória
. Alice
. Bárbara
. Carolina
. Júlia
. Camila



agora é ver qual reúne unanimidade... em último caso decido eu, que voto por duas! ahahah!


podem deixar sugestões se quiserem!! ;)







agosto 31, 2018

o amor em semanas...


18 semanas


22 semanas


26 semanas




não é novidade para amigos e família, ou para quem nos segue no IG, mas é novidade neste cantinho onde me habituei a escrever. incrível como ainda não tinha escrito uma linha sobre este novo amor que chega já em Novembro. Felizmente mantenho o registo fotográfico e as notas na agenda para mais tarde transformar no meu diário da gravidez. a terceira e última!

e é uma menina! ainda não decidimos o nome, ainda não preparámos nada... terceiro filho!? acho que agora com a reentré dos manos na escola vou ter mais tempo (e energia) para tratar dos pormenores de boas vindas para este bebé tão desejado!


o amor agora conta-se em semanas... e elas voam!! ;)