janeiro 23, 2014

coisas minhas que vou (a)percebendo


- Gosto de umas mãos bem tratadas, umas unhas bonitas e, no entanto, roo as minhas, sempre que estou perante uma situação de stress ou com qualquer emoção não identificada. Detesto ver unhas roídas, sobretudo nos homens, e tenho (pre)conceitos formados sobre quem rói as unhas. E ainda assim... há mais de um mês que não as consigo pintar, porque ficariam com um ar no mínimo patético, de tão pequenas que estão.

- Dificilmente, algum dia vou dizer que me levantei às 06 ou 07 da manhã e fui correr 10 km... 1 km que seja. Sair da cama a essas horas obscenas, e com energia para fazer exercício, faça chuva ou faça sol, é algo que não combina com a minha natureza. E ainda assim, adoro o amanhecer...

- Sou uma pessoa muito prática. Mas isso eu já sabia. O que me apercebi é que, como prática que sou raramente paro para pensar, e quando dou por mim, fiz, fiz, fiz sem parar mas também sem saber muito bem para onde ir. Está na altura de parar, pensar e planear.

- Sou mais emocional do que pareço. Sei ouvir e gosto. E o que por vezes pode ser interpretado como antipatia ou apatia, é na sua natureza, observação!

- Sou maternal como nunca imaginei que seria. Acho que ninguém pensou... E como mãe que sou, a culpa anda sempre comigo: "dei mimo a mais, dei atenção a menos, estiveram muitas horas na escola, há três dias que não põem lá os pés, ai que sou uma péssima mãe e tudo de bom/mau é mea culpa!". Não há necessidade.

- Tenho tendência a subvalorizar o que faço, quer seja um mega bolo com cinco camadas, quer seja o apoio dado a uma amiga numa situação difícil. Aos olhos dos outros as minhas acções podem ser vistas como surpreendentes ou especiais, aos meus... "Qualquer um faria o mesmo!" Tenho que mudar esta tendência.

- Eu gosto (muito) de programas de cozinha, ver receitas, livros de culinária cheios de pinta. E gosto de cozinhar. Gosto de ver uma receita, um bolo, uma sobremesa, um prato diferente, e ir para a cozinha reproduzir ou inventar um pouco. Gosto mesmo!

- Esta coisa de pensar sobre o EU é tão banal quanto parece, e tão mais difícil de se fazer, e ainda mais de se escrever. E ainda assim, é tão útil conhecer-mo-nos para podermos mais facilmente chegar ao outro!

Já experimentaram?

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