Quatro anos e meio. És um miúdo cheio de vida, de perguntas, de curiosidade, de uma energia que contagia. Pulas, saltas, corres, questionas. Inventas histórias, imaginas personagens, gostas de te mascarar sem ser carnaval. Estás numa fase de declarada independência da mãe. Eu é que sei! Eu é que escolho! Eu é que me visto! Eu não gosto de ti! Eu já não sou teu filho!, e por aí fora. Deste lado, eu fico orgulhosa do percurso normal no teu crescimento. É sinal que alguma coisa devo estar a fazer bem. Não quer dizer que, por vezes, não fique magoada com o que dizes, irritada mesmo, mas a minha resposta é sempre a mesma: Eu gosto muito de ti! Amo-te! É bom teres espaço para me dizer o que sentes, na segurança que tens que eu não vou a lado nenhum. É sempre bom eu dizer-te aquilo que já sabes, que eu sei que sabes, mas que nunca é demais para uma criança ouvir. Quatro anos e meio. A tua personalidade começa a sobressair, com todos os quês que isso implica. Neste percurso pergunto-me, se no futuro vamos ser mãe e filho cúmplices, amigos, com afinidades e gostos em comum, ou se nos vamos tornar quase estranhos, com paredes invisíveis a barrarem-nos os momentos bons. Desejo tanto que sigamos os dois pelo primeiro caminho...
Quatro anos e meio. Amo-te filho crescido (bebé da mãe, dentro das nossas quatro paredes)...
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1 comentário:
São todos iguais! o meu também diz isso tudo, mas 5 minutos depois vem dar beijinhos e dizer que gosta imenso de mim :)
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