outubro 29, 2014

Já fomos tão felizes em Nova Iorque...



Encontrei esta fotografia num blogue que sigo e viajei imediatamente a dezembro de 2005. Tínhamos acabado de casar, e estávamos em Nova Iorque em lua de mel, neste mesmo hotel, no centro de Manhattan. 
Lembro-me de termos mudado de quarto, porque o primeiro era para fumadores. Do susto que apanhámos quando chegámos, porque não encontravam a nossa reserva. Lembro-me do quarto ter duas camas enormes, com umas colchas cheias de flores cor de rosa. Lembro-me do papel de parede verde e de uma pequena televisão onde ouvíamos a MTV ou apenas o som do noticiário para saber o frio que íamos apanhar, e para nos sentirmos mais nativos, com o sotaque americano de fundo. A primeira vez que saímos do hotel, estava um frio de rachar, mas estranhámos haver tão pouca gente na rua... eram seis da manhã e o jet lag estava a fazer das suas. Procurámos um sitio que nos tinham indicado para tomar o pequeno almoço. Eram quase todos iguais: com enormes montras para a rua, onde nos sentava-mos a comer, depois de escolher entre dezenas de variedades de muffins e o tamanho do café que queríamos. Percorremos kilómetros a pé, não queríamos perder pitada. 
Lembro-me do Central Park coberto de neve e do passeio de charrete, das tradicionais feiras de Natal espalhadas pela cidade, e das imensas avenidas vestidas de acordo com a época. Lembro-me do nosso ar de espanto a primeira vez em Times Square, da nossa paixão pelo Soho, e do silêncio ensurdecedor no Ground Zero. De passearmos de cidra quente na mão e de não termos apreciado os famosos pretzels.
Lembro-me de dançarmos ao som de New York, New Yorkno meio da Foot Locker, em Times Square. E de termos dançado outra vez, na véspera de virmos embora, no átrio do hotel. Foi tão bom, tão espontâneo, tão nosso.
Temos fotografias tiradas com uma máquina (fraquinha) emprestada, que congelou no dia em que estiveram 13 ºC negativos... felizmente conseguimos recuperar quase todas! Quem viu as nossas fotografias, diz que estávamos tristes no regresso. Uma espécie de tristeza. Adorámos aquela cidade, que fez parte dos nossos sonhos e que faz parte da nossa história. Queremos lá voltar as vezes que nos forem possíveis. É tão bom sonhar.
(Voltámos um ano depois, inesperadamente... quem sabe outro dia, talvez... voltarei sempre onde já fui feliz!)

Lov-u




* Tirámos uma fotografia  do New Yorker igual a esta, mas a qualidade da imagem não é tão boa! ;)


                                         

                               
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1 comentário:

Anónimo disse...


Já me fizeste viajar no tempo...

Viajarei sempre contigo.

Lov-U!