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Comovem-me mais as noticias tristes da porta ao lado, do que as que vivem à distância de um like ou de um comentário virtual. Comovem-me mais as lágrimas e palavras directas, dos que as que me chegam através de noticias ou fotografias. Talvez seja uma defesa, um egoísmo, o não me querer envolver para não sofrer uma dor que não é directamente minha. Eu sei, isto soa mesmo a egoísmo. Mas não digo que não me comovo, que não partilho dessa dor, só não deixo que ela chegue tão perto.
Ontem ouvi um relato de dor na primeira mão. Uma família, mesmo aqui ao lado, que está prestes a ficar sem um dos seus elementos. O sofrimento, as palavras as lágrimas. Um filho pequeno, três filhos que já não têm a mãe, agora o pai... Que injustiça, penso.
Ando aqui a contar os dias para fazer a nossa árvore de Natal, espalhar luzes acolhedoras pela casa, os enfeites que vão dar graça a esta época que tanto gosto, e de repente olho para eles, para os meus, e percebo a sorte que temos em estarmos simplesmente juntos e com saúde. Tenho tanto medo de perder o tanto que tenho.
Chamem-lhe cliché se quiserem, mas a vida é feita deles mesmo, não é? E é o que mais quero para este Natal, uma caixa cheia deles, os clichés: amor, muita saúde para os meus, e que nunca faltemos uns aos outros, ou nessa inevitabilidade, que seja tão tarde quanto possivel.
E para eles, os que estão mesmo aqui ao lado, um abraço...
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3 comentários:
Tantas vezes eu penso nisso!...
Nunca temi perder nada na vida até ser mãe, e cada vez que me chega aos ouvidos situações dessas até tremo, mas acabo sempre por apertar os meus um pouco mais forte e agradecer tê.los na minha vida.
Beijinhos, Inspired e Magda!!
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