fevereiro 20, 2014

(im)Possível namorar...

Quando era só um era mais fácil conciliar os momentos de namoro com as sestas, com o amanhecer tardio dos fins de semana, ou com os serões que começavam às nove. Ele dormia, nós namorávamos. Quem como eu não tem com quem deixar os filhos, ou não quer deixá-los até determinada altura, sabe do que estou a falar. Com dois é mais difícil conciliar o tempo de namoro. 
O mais novo deita-se às nove, mas o mais velho apesar de se deitar pouco depois, só dorme mesmo lá para as dez. Quando finalmente se ouve silêncio, se respira calma, conversa-se um pouco e vamos lá ver a nossa série de eleição para descontrair. Quando já estamos descontraídos, mas ainda não sonolentos, eis que o mais novo acorda para a sua ceia, mudar a fralda, embalar, voltar a deitar, e.... já é meia noite! Lá vamos nós meio cambaleantes para a cama, sem grande vontade de muita acção que não tarda o despertador está a tocar, ou o mais velho está a pedir para ir à casa de banho! E no outro dia, igual... Ao fim de semana, as sestas são muitas vezes desencontradas, quando um adormece o outro acorda logo em seguida... ninguém merece!

É impossível namorar quando se tem dois filhos!
Não, não é! É mais difícil, dá mais trabalho, mas não é impossível. E é fundamental fazer este esforço. Quem como eu tem dois filhos (ou mais), sabe do que estou a falar. Arranjar um tempinho para a intimidade, para o namoro, para o flirt entre o casal, é não deixar morrer a chama, é viver além dos filhos, é alimentar os que nos uniu antes dos filhos existirem, e é o que vai ficar quando eles se forem embora. Namorar, entre sestas, depois das cantigas de embalar, antes do biberão da manhã... namorar quando dá tempo, quando dá vontade, quando se pode ou quando se quer. 

2 comentários:

Jardim de Algodão Doce disse...

:) Sorri ao ler este post. Se com 2 pequenos o tempo e energia para namorar é escassa, imagina com 3.

Sofia Ferreira disse...

Imagino, deve ser a loucura!! :)