Gerir a casa, a roupa, as refeições. Fazer esquemas em post-its deixados no frigorífico para que tudo estivesse orientado e as "necessidades" mais rotineiras fossem satisfeitas sem stress. Gerir as malas para levar para a maternidade, a prendinha para o mano oferecer, pensar nos dias que ficaria internada e gerir os cuidados com o meu Baby Boy. Tudo certo, com a ajuda do melhor-marido-do-Mundo!!!
UPS! Esqueci-me... de gerir as minhas emoções, os meus sentimentos! Quando me iam visitar e o Baby Boy ia directo ao berço do mano, sem passar pelos meus braços, e quando se ia embora olhava para trás e perguntava "Mãe, porque não vens para a minha casa?" Quatro dias a ouvir isto doeu tanto, pareceu uma eternidade. Pensar que ele não entendia a minha ausência e o que me doía vê-lo sair daquele quarto, fazia-me querer que não me fosse visitar...
Chegados a casa, só existia o mano e o pai, e a pergunta "Mãe, onde estiveste?", e por muito que lhe explicasse, como o pai lhe explicou todos os dias, no fim a pergunta era a mesma "Mãe, mas onde estiveste?". Na realidade, talvez quisesse perguntar "Porque não estiveste ao pé de mim?". Sentia no olhar dele uma espécie de zanga, só no olhar, uma mágoa por o ter deixado, por estar com o mano e não estar com ele, uma tentativa de mostrar que não precisa de mim... chorei tanto estes dias...
Pela primeira vez, ontem à noite, voltou a pedir o seu miminho na cama da mãe, com a mãe. Cantamos, conversámos, demos abraços e beijos, rimos muito. Reconciliá-mo-nos e foi tão bom, tão bom, tão bom! Chorei... de felicidade!
3 comentários:
=) obrigada pela partilha!
♥
um beijo enorme, minha querida.
isso tudo, a seu tempo, lá vai.
com calma, muita calma.
um abraço apertado cheio de carinho*
mas o amor nao deixa de ser mágico mesmo com os percalços do caminho
kis :=)
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