Hoje pensei em escrever sobre o dia de ontem, um dia de sol passado ao ar livre com os miúdos, com muitas fotografias para contar a história do dia em que o D. comemorou dois meses. Apetecia-me escrever como têm sido dois fantásticos meses, mesmo com todos os senãos que acarreta o começo de uma vida, a adaptação a este mundo doido, mas ainda assim fantásticos em cada sorriso, cada olhar mais atento, cada balbuciar de um qualquer som a querer dizer Estou aqui!
Pensei também em escrever sobre o R., como está alto e bonito aos quase três anos. Como começa a revelar cada vez mais a sua personalidade, a desafiar-nos a cada instante e a querer chamar a nossa atenção desviando-a do mano. Inteligente, muito perspicaz, engraçado, e descontraído, é assim o meu Baby Boy por esta altura.
Por mim continuava no sol de (lindos) adjectivos que definem a minha vida, os meus filhos, as luzes dos meus olhos. Podia ser mais um post cheio de magia, mas achei por bem que fosse um post de alerta também!
Hoje, quando chegámos da escola, reunimos os quatro na sala e ali estávamos a conversar. O R. foi até à varanda, debaixo do nosso olhar, e pediu para irmos para a rua, dissemos-lhe que esperasse. Quando voltei a olhar, em SEGUNDOS, ele estava com as mãos no corrimão e os dois pés no parapeito, como quem vai saltar... Eu tenho ideia que o chamei, o pai diz que eu gritei em pânico, não me lembro, só tenho na cabeça aquela imagem que poderia ter mudado todo este texto, toda a minha vida... É por isso que alerto: CUIDADO, muito cuidado, não nos podemos distrair segundos! Estávamos os dois na sala, a três metros de distância, a olhar para ele. Não podemos relaxar, principalmente quando eles chegam a uma idade de maior compreensão, em que nos parece que há coisas que eles já não vão fazer... são crianças, podem fazer tudo! O meu coração quase que parava hoje... escrevo para que o amor seja sempre mágico e nunca trágico, na minha vida, na vossa vida!
3 comentários:
Realmente os acidentes das crianças acontecem assim numa questão de segundos. Eu tenho pavor de janelas, ainda mais moro num prédio com mais de 10 andares e eu moro no topo...Ainda bem que tudo não passou de um susto, mas temos de estar sempre à alerta! Beijinho grande. As crianças são imprevisíveis!
tb o meu coraçao quase parou ao ler.te!obrigada pelo alerta nunca é demais relembrar,e achamos k nunca nos calha a nos!..beijinhooo
Que horror! Só de imaginar...que susto, que aflição... Por muita atenção que se dê, eles são imprevisíveis. A minha filha é traquinas/mexida e aventureira. Ainda não tem capacidade para algo assim, mas sei que um dia vai ter... proibo toda a minha familia de a deixar ir para a varanda... Detesto que façam aquelas gracinhas de a por ao colo e dela vir dizer adeus às pessoas que passam... transpiro loucamente das mãos só de imaginar situações relacionadas com alturas. Por isso, tenho as janelas protegidas com redes... Ainda bem que, no fim de contas, foi um dia bom
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