Amigas de infância... não tenho. Algures pelo caminho perderam-se os laços, diferenciaram-se os interesses, houve mudanças pessoais, profissionais, geográficas, e a amizade acabou. Mantemos o contacto da moda, o facebookiano, somos "amigas" e vamos fazendo Likes nos acontecimentos e fotografias umas das outras, mas só.
Pelo caminho conheci novas pessoas, fiz amizades, fui sendo mais selectiva. Houve desilusões, houve surpresas, houve boas surpresas, e na maturidade dos 33 acho que estou rodeada de boas pessoas, com quem posso contar. São relações verdadeiras, numa fase da vida em que não há muito espaço para mesquinhices, para perdas de tempo. Ou se gosta ou não se gosta, não há forma de fingir interesses ou gostos em comum. Não precisamos de falar todos os dias, mas sabemos que estão lá quando é preciso. Somos amigas no Facebook, mas as conversas são privadas, e os likes não são apenas para aparecer! Amigos. Amigas. Amizade. Palavras que são pessoas, fundamentais na nossa vida, e um campo onde devemos privilegiar a qualidade, sempre!
2 comentários:
"Descobri-te" hoje e logo com este post sobre um tema que também "me afecta" muito. Ao contrário de ti tenho uma amiga de infância, uma e só uma que cuido com muito amor. Quanto ao resto foi exatamente o que descreves-te. Hoje nos meus quase 34 (faltam 6 dias) sinto o mesmo que tu em relação ás amizades. Como eu digo os "amigos são de ocasiões", uns para umas outros para outras...
Bem vinda! :)
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