setembro 03, 2013

E perguntam vocês...

Quando engravidei do R. ficou certinho que, após a minha licença de maternidade, ele iria para o infantário. Na altura, eu estava grávida mas ainda não era mãe - aliás, eu acho que me tornei mãe três dias após o nascimento do R., mas essa é outra história - e por isso, ainda ponderei tirar apenas quatro meses de licença. Blasfémia!!! Que teria sido de mim, se mesmo tirando os cinco meses foi o berreiro que foi?! 
Mas então, não tendo qualquer rede de suporte - com família toda longe de nós - e achando nós pais que seria melhor para ele o infantário do que uma ama - por volta do 5º ou 6º mês de gravidez começámos a preocupar-nos com o assunto. Ingénuos. Pais de primeira viagem. Mal sabíamos nós que por cá dorme-se à porta dos infantários para conseguir uma vaga! Depois do choque inicial, informá-mo-nos sobre uns e outros, e chegámos a um top 5, que tinha como pontos chave:

- Condições físicas, de higiene e segurança do espaço;
- Número de monitores e de bebés/crianças por sala;
- Alimentação: se teríamos que levar as sopas e papas, e se permitiam que fizéssemos as nossas próprias indicações quanto à mesma;
- Política de férias e horário de funcionamento;
- Localização;
- Relação preço/qualidade.

Depois de alguns contactos e recomendações de uns amigos acerca de um infantário em especial, e depois de ouvir boas criticas sobre a mesma instituição, fizemos a inscrição e por sorte (é o que todos nos dizem) conseguimos a tão desejada vaga.

E é aqui que vocês perguntam: mas então para que foi aquele berreiro todo??
Eu explico: é que uma coisa é o espaço, são as condições, os brinquedos, a beleza da coisa. Outra, completamente diferente, são as pessoas, as emoções, o carinho transmitido. Este, para mim, é o factor X. Quando deixei o R. por 60 minutos, estava a passá-lo para as mãos de uma desconhecida, que por muito boas referências que tivesse, não passava disso mesmo... Acontece que hoje, três anos depois, posso dizer que é uma pessoa de referência para o meu filho, atenciosa e com o carinho e colo necessários. Hoje fico descansada quando o deixo de manhã... mas terei que conhecer a próxima estranha, que espero tenha um bom colo para dar ao meu mais pequenino!   


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