Domingos de manhã

11h00. Oiço a chuva lá fora e o vento a bater. Aninho-me numa conchinha boa, nos lençóis quentinhos, e preguiçamos num namoro bom até termos vontade de sair da cama. Tomamos um pequeno almoço tranquilo, fazemos planos para não fazer nada, rebolamos até ao sofá e fazemos um zapping sem destino. As horas passam, sem a preocupação do que comer ao almoço, das compras para fazer ou das mochilas para preparar.

Esperem! (era um sonho)
Afinal são 07h40. Oiço o D. a chorar, levanto-me a cambalear e preparo-lhe o biberão, mudo-lhe a fralda e tento que durma mais um pouco. Missão cumprida. Volto para a cama, aconchego-me numa conchinha boa, nos lençóis quentinhos, e procuro o sono. Penso em levantar-me, tenho tanta coisa para fazer. Logo acordo com o R. em cima de nós.  São 09h00. Não se cala com o chorinho "Quero ir para a sala. Vamos para a sala. Pai, quero ir para a sala." Não gosto nada quando começa os dias assim. O pai lá se levanta e leva-o. Não tarda oiço o mais pequeno, e pouco depois (pareceu-e tão pouco) levanto-me.

Continua a chover lá fora, não dá para sair e preguiçar no sofá está fora de questão. A preocupação com as refeições impõe-se, faltam coisas em casa, amanhã é um novo dia. 

Esta é a realidade (agora) dos Domingos de manhã. :)