Podia vir falar-vos de sonhos, ou deste maravilhoso fim de semana, ou ainda dos muitos planos e to do lists que preparei para esta semana, tão motivada que estava para dar um refresh nas minhas rotinas, a fazer pandat com este sol lindo.
Mas... a vida é imprevisível, e uma vida com filhos é super imprevisível, e vai daí que o amor pequenino, que já vinha ameaçando qualquer coisita, tanta era a ranhoca naquele nariz, tantos eram os chorinhos e ronquinhos durante as últimas noites, que ontem lá fomos a caminho do hospital. Nada de grave. Um miar de gato que se ouvia ao fundo, uma respiração cansada, e um afundar do tórax ao respirar (sinal de alerta).
Toca de ligar para o Saúde 24 (808 24 24 24), mil perguntas e um aconselhamento: é melhor dirigir-se ao hospital! E lá fui. Pai ficou com o amor crescido, e mãe preparou-se para largas horas naquela pediatria... Surpresa! Fui atendida em menos de nada, pulseira laranja, aerossóis enquanto esperamos pela consulta. Enviar mensagens a desmarcar compromissos, a tentar encaixá-los, a pensar em como fazer tudo... Médica atenta, a ter que lidar com uma mãe histérica que por lá andava (a segredar ao filho de 10 anos: "Curva-te, queixa-te! Não vês que assim ninguém te liga nenhuma?!" - enfim!), mais aerossol, desta vez com ventilan, e três horas depois lá nos foi dada alta, com recomendação de cinco dias em casa com muito soro fisiológico e aerossóis pelo meio!
A agenda teve que ser alterada, tive que respirar fundo, que encaixar esta vida de mulher-mãe-profissional numa só pessoa não é fácil... vocês sabem! Cá estou eu, com o meu pequenito agarrado ao colo que nem uma lapa, alternando com tirar-tudo-quanto-possível-das-gavetas-do-móvel-de-TV. Sim, porque a caixa cheia de brinquedos ali no meio da sala não tem graça nenhuma, é demasiado... previsível?!
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