Os dias passam a correr, a sensação é que não temos tempo para nada, e no fim do dia junta-se tudo numa casa só: pais, filhos, birras, cansaço, tarefas para fazer, horas para dormir. Na confusão dos dias, por vezes acabamos por dizer o que não queremos, e pior, o que não devemos.
Aqui ficam alguns exemplos:
- "És um chato! Está quieto sua peste! Mexe-te, és cá um preguiçoso!"- não dizemos por mal, mas dizemos e mais vezes do que as que gostaríamos, sem dar conta. E uma e outra vez, a criança acaba por se tornar realmente naquilo que as pessoas que mais gosta a rotulam.
- O sim e o não devem ser ditos com sentido, e não só por dizer. Têm que ter um porquê para que a criança tenha reposta à sua pergunta.
- Quando eles têm um pesadelo, não devemos minimizar, dizer que "já passou!" e mandar para a cama. As crianças têm dificuldade em separar o real do imaginário, por isso devemos acalmá-los e ficar com eles até dormirem e se sentirem seguros.
- "Pára de chorar!" Já disse isto algumas vezes, mas é um erro. Devemos perguntar porque estão a chorar e ensiná-los a acalmarem-se, assim aprendem a lidar com as emoções.
- "Não dói nada!"... e é uma vacina! Não devemos enganá-los. Se sabemos que dói, devemos dizer a verdade, para que aprendam a confiar em nós.
Este post não pretende fazer ninguém sentir-se culpado, é apenas uma nota daquilo que devemos evitar fazer, sob pena de estarmos a influenciar negativamente a personalidade dos nossos filhos.
Isto não implica que devemos ser sempre doces e positivos com os nossos filhos. Somos humanos, temos emoções, dias menos bons, e eles devem aprender a lidar com isso. O que se pretende não é esconder emoções, mas transmiti-las da melhor maneira.
O não, quando coerente, deve ser utilizado desde tenra idade, porque só com limites as crianças crescem seguras e com a certeza de que são amadas!
O não, quando coerente, deve ser utilizado desde tenra idade, porque só com limites as crianças crescem seguras e com a certeza de que são amadas!
much love,
Sofia
1 comentário:
Bem verdade. Bjs
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