Tal como o Rodrigo, o Du começou por tomar banho numa banheira de bebé, das simples e tradicionais, porque a shantala não me convenceu, nunca achei que viéssemos a ter uma relação prática e duradoura, essencial no dia a dia com um recém nascido. Por volta dos oito meses, o Du passou da sua banheira para a dos crescidos, ele já se sentava, podia dar-lhe banho ao mesmo tempo do irmão, e livrava-me do mono que me ocupava a casa de banho. Para agilizar a hora do banho e proporcionar mais um momento entre os manos, comprámos esta cadeira (aqui), também para eles puderem brincar em segurança e aproveitar um pouco mais a alegria de chapinhar tudo e todos, alagando a casa de banho à sua volta. (o que, para mim, só tem graça dias depois, quando vejo as fotos!).
Entretanto, demos conta que o Du chorava cada vez que ligávamos o Sr. Chuveiro (por cá tudo e todos são tratados com respeito - risos), o que acontecia quando tomava banho sozinho. Antes de o conseguir sentar na cadeira, já ele estava a implorar que o tirasse, trepando pelos meus braços num (quase) desespero. As comparações não tardaram: porque o mano nunca teve medo, porque este é mesmo diferente, é o mais novo logo vai ser mais medroso, porque isto e aquilo. Até que nos lembrámos de um pequeno pormenor: o Duarte estava a ter o seu primeiro contacto directo com o Sr. Chuveiro com um ano de idade... e o Rodrigo tomou o primeiro duche com o pai aos dois meses!
Ah, afinal este filho não é mariquinhas, vai ser valente como o mano, enfrentar tudo na vida! (pequeno diálogo delirante dos "medos" ridículos que por vezes nos assolam). Com calma, aos poucos, fui apresentando o Du ao Sr. Chuveiro, deixei que a amizade evoluísse e se tornasse sólida, que fosse divertida, e hoje o choro é outro... é quando os tento separar!!!
* e 16 meses completos!
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