Ontem no carro...
R.: Mãe, quando for quescido vou ter uma mulher e filhos?
Eu: Sim, se quiseres.
R.: Mas como é que eu vou ser pai?
Eu: Arranjas uma namorada, e se gostares muito muito dela, podes ter filhos. E se ela também quiser, claro!
R.: Mas porque é que ela também tem que querer?
(olho para o pai e rimos)
Eu: Então, só podes ter filhos com alguém que queira, não é? As pessoas têm que querer ter filhos, não são obrigadas.
R.: Eu quero casar como o pai e a mãe. Olha pai, podia casar com o teu fato, não podia?
Pai: Sim, podias. Gostavas, era?
R.: E a minha namorada casava com o fato da mãe! A mãe estava tão linda!!
(Eu rio-me, cheira-me que vou ter problemas com a minha futura nora!)
R.: E depois se a minha mulher morre?
Pai: Então...
R. (interrompendo o pai): Olha, se ela morrer arranjo logo outra, sentão não vou ficar sozinho!
E é esta a perspectiva de vida do meu filho aos 4 anos: tão sensível que quer formar família e casar com o fato do pai, tão pragmático que se ficar viúvo substitui logo a mulher, quer lá ele saber de dormir com os pés frios!
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