dezembro 11, 2017

DIY - tapete de entrada

Já cheira a Natal por todo o lado. As luzes, as lojas, as nossas casas, já não há volta a dar: estamos naquela altura do ano!
E eu que tenho andado a pensar nos presentes, lembrei-me deste post que estava aqui guardado desde o Natal passado, altura em que fiz este DIY para oferecer à minha irmã. Não sei porquê ficou aqui esquecido.

Então, para quem personalizar o tapete da entrada de casa, dar-lhe alguma graça, é muito simples. Querem ver?









Vão precisar:

- tapete simples (comprei este no IKEA)
- papel autocolante (do tipo de forrar livros)
- tesoura
- lápis
- latas de tinta (ao vosso gosto)
- luvas


Como fazer:

- Desenham as letras (ou desenho) que querem colocar no tapete na folha de forrar. claro que isto é feito na parte de trás, no papel. Atenção que se escreverem uma palavra (como eu) têm que escrever ao contrário.
- Recortam as letras por dentro, e colam no tapete. A ideia é que as letras não saiam do sitio quando se está a pintar
- Vão para um sitio arejado, calcem as luvas e protejam a cara e pintem onde não há papel!
- Deixar secar uns minutos.

E pronto! Têm um tapete personalizado que podem oferecer a quem mais gostam ou colocar na vossa casa, para ficar mais "quentinha"!






Espero que tenham gostado!

Boa semana!!!

Sofia**













novembro 20, 2017

Plantas em casa - quem gosta?

Ando a namorar umas plantas para espalhar pela casa, acho mesmo que podem dar vida e cor aos espaços. Ainda não sei bem quais, mas se como eu estão com as mesmas ideias, aqui ficam umas sugestões de como cuidar e dicas de quais escolher! 














Boa segunda!!

Sofia**






novembro 19, 2017

semana dificil

sabemos que tudo tem um fim, conhecemos a finitude da vida, uns mais de perto do que outros, mas de alguma forma já estivemos em contacto. sabemos que nada é para sempre, mas temos sempre o fim como uma certeza muito distante. é daqui a muitos anos, é quando já formos velhinhos, os nossos filhos crescidos, quem sabe os netos, cabelos prata a rodear as rugas da experiência. a verdade é que ninguém está preparado para o fim daquilo que é tão bom. a vida.





há duas semanas, enquanto conversava com uma amiga, reparei que tinha um "alto" no pescoço, mesmo por baixo do queixo. achei (muito) estranho, mas continuei o meu dia normalmente. mas ficou ali a matutar e quase inconscientemente, volta e meia lá estava eu a apalpar aquele alto, que parecia ter o tamanho de uma amêndoa. 
não costumo ser muito alarmista com nada, nem quando são coisas com os meus filhos, consigo ter cabeça fria e ser pragmática sem entrar em pânico. mas desta vez foi diferente. houve um medo, uma nuvem de pensamentos negativos que me invadiu de uma maneira que nem consigo explicar bem. ia trabalhar e, no carro, as lágrimas corriam-me só de pensar que não ia ver os meus filhos crescer, que ia perder anos tão bons junto do meu marido, os planos, as viagens, a família, os amigos... parece ridículo agora, mas imaginei as despedidas, cheguei a escrever cartas (em pensamento) com mensagens para as pessoas mais importantes da minha vida. os meus filhos, os meus filhos... parece ridículo agora, mas eu via realmente algo de mau a acontecer. e eu tão feliz, tão jovem, dois filhos pequenos, as pessoas diziam... como nunca tal me tinha acontecido, este tipo de reacção,  este tipo de pensamentos, achei mesmo que só podia ser real.

entretanto consegui consulta com a minha médica. o alto estava maior, mas ia na expectativa de chegar lá e que ela se risse (no sentido figurado) da minha preocupação, que aquilo seria uma amigdalite disfarçada ou qualquer coisa muito banal. mas não. com a sua calma natural, indicou-me que fizesse uma ecografia com um especialista que, se achasse por bem, faria logo uma biopsia! 
fiquei para morrer e desabei! claro que ela me confortou e disse que estas coisas podem não ser nada, mas que tem que se ver, ter a certeza, patati-patatá... só chorei, fartei-me de chorar ali mesmo. ela confortou-me mas não me disse nada do que eu queria ouvir, do género: isso não é nada, não seja ridícula! 
na mesma semana, fui vista por um otorrino (parece que para coisas no pescoço, a especialidade é esta!) e fiz a ecografia. e na mesma semana gastei qualquer reservatório de lágrimas que pudesse ter...


na mesma semana, coloquei-me tantas vezes no lugar do outro. aquele que sente que algo estranho se passa e aguarda ansiosamente pela consulta. aquele que ouve, incrédulo, o diagnóstico. aquele que sofre junto. aquele que vai buscar forças que pensa não ter e luta com tudo o que tem, para adiar o fim. 
eu dou valor a tudo o que tenho. sempre dei. a todos os que tenho. tenho consciência de que a vida, não sendo perfeita, é maravilhosa, e agradeço muito por isso. não me queixo. e esta semana agradeci em dobro. 
o diagnóstico chegou: pedra na glândula sub-lingual (nem sabia que existia). antibiótico, dieta e consulta para revisão. nada de mais, respiro fundo e sorrio. 
todos temos noção da finitude, que nada é para sempre, mas todos cremos que o fim será bem longe, num velhinhos distante, daqui a muitos anos, no ciclo natural da vida. ter a noção clara de que o fim pode ser já ali, torna cada dia único, percebemos que nada é para sempre e que temos mesmo que agradecer, viver cada dia como se fosse o último e dar valor às coisas mais simples mas mais bonitas da vida. 
e isto, não são frases do Pinterest, é a realidade!




Boa semana! Aproveitem bem!



Sofia**










novembro 14, 2017

good things...





tenho escrito muito menos do que gostaria, muito menos do que as ideias e histórias que passeiam em mim, mas o tempo tem sido curto, e um assalto anímico na semana passada, pregou-me uma partida. 
para equilibrar, a escassez do tempo deve-se a coisas muito boas, e coisas muito boas levam o seu tempo.... é aproveitar! 



Boa semana!!

Sofia**










novembro 07, 2017

À sua procura

Imaginem que passeavam numa feira de antiguidades e davam de caras com um livro datado dos anos 60, cheio de fotografias a preto e branco, tipo passe, de completos desconhecidos. 
Imaginem que até viviam em Lisboa e descobriam essa preciosidade no Porto.
Imaginem que gostavam muito de fotografia, e até faziam desse o vosso modo de vida. 

O que faziam com este livro?




O Pau Storch teve a generosidade de tratar este livro como algo precioso, que na realidade é. Viu além das caras e das expressões, viu mais do que simples fotografias "tipo passe", viu histórias de vida, viu caminhos que seguiram os seus rumos e quem sabe agora podem voltar a cruzar-se. E anda à sua procura!
Este é um projecto que vale a pena partilhar! E quem sabe não descobrem uma cara conhecida, uma história com que se identificam. Eu ando à procura!  ;)








Dia bom!
Sofia**