junho 26, 2012

O mundo ao contrário!

"Baby Boy é uma criança cmunicativa, calma, curiosa, tímida, interessada e alegre.
 Reage bem à ausência dos pais, abraça e acaricia pessoas conhecidas. 
Responde pelo próprio nome e não fica passivo na agressividade de outra criança. 
Come e bebe muito bem sozinho, sem se sujar.
É sensível ao som da música, dança e canta desde que não se sinta observado.
Mostra interesse em trabalhar, mas cansa-se rapidamente, pois a sua actividade preferida é brincar."
Ontem foi a reunião de fim de ano na creche do Baby Boy. A Educadora descreveu e mostrou trabalhos que desenvolveu ao longo do ano. 
Eu gostei, porque demonstrou estar atenta e preocupada com as etapas certas, nesta fase do desenvolvimento de crianças com (ou quase) 2 anos. Gostei também porque percebi que não éramos os únicos pais preocupados com algumas questões logísticas, que podem ser alteradas desde que todos os pais estejam em consenso, e estão. E gostei muito porque recebi a avaliação qualitativa do Baby Boy, que vai ao encontro do que nós observamos em casa, excepto na timidez, que ele reserva só para fora de portas, espalhando as brasas todas no "lar doce lar" (e ainda bem).
E gostei também porque a actividade preferida do meu filho, aos dois anos, é BRINCAR!
Todas as crianças têm o direito de brincar*, e mal estão aquelas cujos pais querem que falem inglês, contem até 100 ou façam contas de multiplicar antes de chegarem à primária. 
Deixem as crianças brincar, com tudo, deixem-nas usar a imaginação, deixem-nas ser felizes num mundo de fantasia e ilusão, que (infelizmente) se vai perdendo ao longo do crescimento.
O mundo das crianças não se deve virar ao contrário! :)


1 comentário:

raquel disse...

Estou totalmente de acordo contigo.
As crianças têm que brincar. Têm que querer MUITO brincar!
É esta a idade para o fazerem em toda a sua plenitude.
E infelizmente, cada vez mais observo pais que "usam" os filhos para objectivos tão "adultos", tão desenquadrados da sua infantil realidade...
Um beijo para vocês*