Quando voltamos a ser crianças!

Eu adoro o Natal! É daquelas épocas do ano que adoro mesmo, que eu acho que aconteça o que acontecer, e por muitas voltas que o mundo dê não devem acabar. Tenho a noção que grande parte deste entusiasmo prende-se com o facto de poder ter comigo os mais queridos, e que quando chegamos a uma fase da vida, em que a mesa vai tendo alguns lugares vazios a coisa muda de figura. Mas quero aproveitar agora que esses lugares vazios têm vindo a ser (fisicamente) substituídos por novas pessoas, novos amores, novos elementos. No coração, continuam lá todos! 

E por isso, e porque os meus Natais foram felizes, quero transmitir este espírito aos meus filhos. Entusiasmá-los com as luzes, os cânticos,  a ceia, o almoço do dia seguinte! Quero satisfazer-lhes alguns dos seus desejos nesta época, que muitas vezes, são simples e estão ao nosso alcance. Quero que comecem a ter noção da solidariedade, que quer se queira quer não, toma diferentes proporções nesta altura do ano (e agora cada vez mais). Quero ensinar-lhes que podem ser muito felizes (apenas) com uma prenda no sapatinho, desde que tenham a família toda junta naquela noite linda de convívio e depois ao almoço do dia 25!

Eu sei, não falo muito aqui do lado católico da data, com o qual eu cresci, não porque não dê importância... mas porque me afastei um bocadinho, mas não será esquecido e ser-lhes-á explicado!

Quero que esta época seja sempre muito feliz para eles!

Assim, começámos este fim de semana com o espírito natalício. Baby Boy já percebe o que se passa, já reconhece o Pai Natal, tem uma noção muito diferente da do ano passado! E nós, pais-crianças, lá fomos para o meio de uma enorme confusão, receber o Pai Natal. (Se há poucos anos atrás me dissessem que ia estar ali metida num Sábado de manhã, dizia que estavam loucos!!).

Mas valeu a pena, pela alegria dele, para acrescentar um pouco mais a este imaginário que devia preencher todas as crianças, fazê-las um pouco mais felizes. E valeu também por nós, que assim podemos reviver estes momentos da nossa infância (ainda que em modo séc. XXI)!

Agora falta o nosso pinheirinho... estou que não me aguento!!!