Ter filhos e formar uma família é das etapas mais bonitas da vida de uma mulher, e de um casal, e é também uma fase de muita responsabilidade, uma tarefa infinita e compensadora. Quando pretendemos ter o segundo, ou terceiro filho (...), para além de todas as questões logísticas a ter conta, não nos podemos esquecer do mais importante: preparar aqueles que já existem, para a chegada desse novo elemento! Por cá, esta tem sido das nossas maiores preocupações, sem exageros, mas temos tido atenção na forma como lidamos com o crescimento da minha barriga!
Dada a pouca idade do Baby Boy, considerámos algumas questões ao longo destas 35 semanas:
Contámos-lhe a novidade apenas aos 3 meses de gravidez - as crianças pequenas não têm noção da distância temporal, e se para nós nove meses é muito tempo, para eles é uma eternidade. Não ver nada acontecer durante tanto tempo, pode causar muita ansiedade.
Uma história, com palavras simples e de modo a que fosse fácil compreender. A barriga da mamã está a crescer...
Desde o inicio que temos tentado incluí-lo nas mais simples tarefas. Achámos importante, quando transmitimos a novidade a família e amigos, Baby Boy foi o porta-voz e contou a sua historinha a todos!
Evitamos dar demasiada importância ao bebé, à barriga, e assuntos relacionados. Não o pressionamos a fazer festas ou a falar sobre o assunto. Mas atenção: não ignoramos a sua existência e que, mês a mês, fica mais próxima a chegada do bebé (agora tratado por mano) e com quem ele já se relaciona carinhosamente.
Não nos coibimos de dar algumas dicas a familiares, amigos ou até educadores! Sabemos, que antigamente ter mais irmão menos irmão era banal, um assunto tratado sem grande importância, tal como tantos outros na família (Quando a minha avó foi ter o seu 3º filho, à minha mãe foi-lhe dito que a mãe tinha tido uma dor no coração, e quando voltou trazia a sua irmãzinha!! Felizmente, hoje em dia, já não é assim e nós pais podemos ajudar os outros a terem atenção a pequenos pormenores que fazem toda a diferença.
Temos referido sempre que o mano vai nascer muito pequenino, vai ser bebé, não vai falar nem andar e possivelmente chorará muito, tal como ele quando nasceu. "Mas ele não fica a detestar o mano? E ele não vai ter na mesma a ilusão de que o mano vem logo brincar com ele?" Não sei, ainda, mas espero que esta preparação o ajude a minimizar qualquer ilusão que ele possa criar.
Mostramos-lhe fotografias de quando eu estava grávida dele, de quando nasceu, ele no berço, ele a mudar as fraldas, ele no banho, e vamos comparando com o mano e pedindo sempre a sua ajuda na tarefa difícil (mas amorosa) que será cuidar do little brother!
Até agora parece que está mentalizado de que vai ter um irmão, mas claro que a tarefa não acabou por aqui, e quando o mano se materializar vamos continuar a preocupar-nos com estas e outras questões! Se tiverem dicas... chutem! ;)
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