Quando engravidei a primeira vez, começámos logo a pensar em nomes, para menina e menino, sem termos grandes preferências, mas estando de acordo em dois pontos: o nome completo seria curto e o primeiro nome seria compreensível para toda a gente, em todo lado, qualquer que fosse a escola ou o serviço que o/a nosso/a filho/a se dirigisse anos mais tarde! Não haveria no seu nome qualquer letra que tivesse entrado para o abecedário há meia dúzia de anos, nem Hãs!! ou Quê?? inconvenientes e desagradáveis quando o petiz se apresentasse à frente da turma no primeiro dia de escola. Porquê estes ses todos? Acreditem que eu passei por isto e sei do que falo! (o meu primeiro nome levanta muitas dúvidas, embora não haja grandes razões para isso!). Mas adiante.
Aos cinco meses de gravidez, depois de confirmado o sexo da criança, chegámos os dois a um consenso, e depois de algumas opiniões a favor e outras contra (claro), família e amigos lá se habituaram ao nome do rebento que por aí vinha. Já na segunda vez a coisa levou mais tempo, o nome foi escolhido por volta dos sete meses mas mesmo depois de o termos nos braços, e a caminho do registo, ainda olhámos um para o outro: É mesmo, não é?
Ambos os meus filhos têm nomes portugueses, com certeza, que qualquer pessoa sabe escrever e pronunciar, que não estão na moda porque há uma figura pública que baptizou assim o filho, ou porque na novela mais badalada o galã tem o nome tal... quer dizer, no caso do Little D. isso acontece, mas juro que não fazia ideia, não assisto a novela!
Posto isto, e porque Baby Boy está quase a deixar de ser bebé (para o mundo, que para mim vai ser sempre!), afinal já quer dormir sem o seu ó-ó (embora o tenha sempre por perto e debaixo d'olho), já quer fazer xixi de pé (imaginem o fedelho), e diz que quando for mais crescido vai andar sozinho na rua (a independência ao seu mais alto nível!); e porque Little D. se Deus quiser e nós ajudarmos, há-de crescer e em breve deixará de ser pequeno, afinal nas suas seis semanas de vida já nos segue com o olhar, já começa a soltar as primeiras gargalhadas (ainda que pequeninas e tímidas) e já tem mais interesse por nós quando falamos com ele, acho que está na altura de os tratar pelo nome, ou pelo menos pela letra...
(ouvem-se os tambores)...
Encontram-se nesta lista, R. e D., com 2216 e 997 meninos assim baptizados, respectivamente, em 2012! Eu não disse que eram nomes portugueses?! ;)
3 comentários:
Gostei muito!
Gosto muito do nome de cada um.
Um beijinho para vocês*
:) Beijocas grandes!
fiquei sem saber o nome deles LOL.mas como é obvio concordo plenamente,com td o que escreveste!.jinhos
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