julho 02, 2013

Viajar com crianças... uma aventura! (#3)

Do que mais gosto quando viajo é andar pelas ruas como se fosse nativa, ouvir a língua estrangeira a passar por mim, ver caras completamente desconhecidas e com características nada lusitanas. Gosto de andar naturalmente à descoberta daquele barzinho que tem os melhores petiscos, da loja com mais identidade, do bairro mais pitoresco da cidade, ou do parque onde se reúnem as famílias. Para mim, esta sensação é qualquer coisa. 


Desde 2010 que não viajávamos, e curiosamente nessa altura também fomos para terras de Sua Majestade, ouvir o british accent pelas ruas e conviver com amigos que há muito se mudaram para lá. A diferença desta vez, para além da cidade (Manchester) é que connosco foram duas crianças, uma com quase três meses e outra com quase três anos. Connosco foram dois carrinhos, foram mochilas com mudas de roupa, fraldas e toalhitas, e foi todo um plano na cabeça para que os dias corressem bem... e correram! Não vale a pena complicarmos quando viajamos com eles, se nós estivermos bem, eles também vão estar.
A hora de levantar era por volta das dez da manhã, tomávamos um bom pequeno almoço e saiamos para palmilhar a cidade. Ao fim de pouco tempo, ambos dormiam nos seus carrinhos, de tão cansados que estavam, e nós aproveitávamos para respirar como turistas, para namorar e tirar fotografias, muitas. Claro que a determinada hora um acordava para mamar, o outro rabujava que tinha fome. O filho grande adapta-se muito bem a estas alterações. Acho que já sabe que temos regras mas também temos excepções, e quando elas existem é para aproveitar! Nestes dias não houve sopa, não houve horários certos para comer ou dormir, mas tivemos muita diversão, conhecemos sítios novos e o filho grande fartou-se de rir com "os meninos que não sabem falar!" Já o filho pequeno, fez as delicias das inglesas que, constantemente, se aproximavam do carrinho ou do sling para verem o pequeno príncipe. Talvez porque bebés morenos lindos seja coisa rara por lá! ;)
Viajar com crianças pode ser uma aventura, mas uma aventura boa. Mostrar-lhes o Mundo é das melhores memórias que lhes podemos dar, e se nós não complicarmos eles também não atrapalham!

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