Os três anos trouxeram-lhe os medos, as noites agitadas, os terrores nocturnos (logo falarei deles), mas deram-lhe também a graça de ser criança.
Ele brinca sozinho ao faz de conta, ou melhor ainda, faz de conta connosco. Eleva a sua imaginação ao expoente máximo, quando coloca a sua capa vermelha nas costas e sai de manhã para a escola a voar (qual super homem) ou quando põe um chapéu de palha na cabeça e com uma espada na mão, diz confiante que vai enfrentar os maus, quando na realidade vamos comprar o pão. Quando ele sai nestes preparos é ver cabeças a virar na rua, uns com coragem metem-se com ele, outros torcem o nariz como quem "Filho meu, não vinha para a rua assim!". O meu filho vai. São estes devaneios que dão graça à infância, são estes anos únicos de descoberta, ingenuidade e de fértil imaginação sem barreiras, que não voltam e que devem ser aproveitados ao máximo. Vai. Sem preconceitos, sem estar preocupado se é Carnaval ou não. (risos)
Os três anos trouxeram-lhe também as birras, o querer estar constantemente a fazer braço de ferro connosco, a ver quando é que nós cedemos ou caímos em contradição para se sair com um prontíssimo "VÊS! O pai disse... ou A mãe fez....". Ele compreende e questiona tudo (e como) e tem uma conversa interessante, com mais ou menos nexo. Aos três anos, tem uma enorme capacidade de demonstrar o amor, o carinho, retribuir um beijo e um adoro-te! E que fofo é este meu filho, e sensível, e atento. E que bom é perceber, que aos três anos, ele sente que é muito amado por nós, absorve todos os momentos que passamos com ele, e revela um sorriso feliz... e isto é tudo o que sempre desejámos!
1 comentário:
Adorei :)
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