Acho que crescer já na idade adulta tem destas coisas. Faz-nos afirmar vontades, ficar nostálgicos, ter vontade de dar colo quando tanto colo nos é solicitado. Crescer, já na idade adulta, muda-nos a perspectiva, invade-nos de energia e sonhos, como se de um "agora ou nunca" se tratasse. Percebemos que estamos bem, muito melhor do que há quinze anos atrás, não através do espelho mas através das nossas memórias, que são tão mais ricas quanto maior é a nossa experiência de vida. Estar com aqueles que nos querem bem, que se orgulham do nosso caminho, transmite segurança, enche-nos de amor, e de boas recordações.
Este fim de semana tornei-me tia, de um feijãozinho com quase doze semanas e cinco centímetros. Agora vou saber o que é estar deste lado, o de espectador, daquele que não tem responsabilidade directa na educação daquele ser, só carinho para dar, brincadeiras para fazer, colo para oferecer.
Encontrei-me com uma amiga que vai a caminho do terceiro filho, o que inevitavelmente trouxe esse assunto à baila entre nós, felicitei duas outras amigas pelo nascimento do seu primeiro filho... a maternidade não me larga! (risos)
As novas tecnologias e apps que por aí aparecem, que nos invadem a privacidade e roubam contactos para marketing (segundo dizem), levam-nos também a prestar atenção à beleza do que está à nossa volta, às coisas simples de todos os dias (às vezes de toda uma vida) que quando registadas nos trazem tão boas sensações. Desta vez, fiz registos de caminhos onde já passei vezes sem conta, sem me aperceber da sua beleza. Mal posso esperar que a Primavera se estabeleça de vez, e numa destas viagens, estender a toalha aos quadrados e lanchar com os meus três amores, no meio do campo!
Boa semana!
Sem comentários:
Enviar um comentário