Há dias em que não dormimos bem, acordamos com menos energia do que uma lâmpada fundida. Isto não ajuda quem tem filhos pequenos. Há dias em que eles chegam cheios de energia, querem tudo de nós, e há dias em que não temos muito para oferecer.
Hoje foi um desses dias. O R. chegou com a pilha carregada a casa - como é possível? - o Du chegou com um pouco de febre e carente. Ainda fomos até ao parque, para ele correr e saltar, andei de baloiço com o mais pequenino (adora). Quando viemos não estavam melhor... enquanto preparei o jantar o pai desorientou-se com o filho grande, e eu ouvia-os choramingar e fazer queixinhas, aquele barulho de fundo que incomoda. O prato de lulas, antes um sucesso, acabou por ser só mais um!
Enquanto preparava o pequeno para dormir, com o filho grande a chorar por estar a pensar na asneira no cadeirão, mesmo ali ao lado, o pequeno chorava e esperneava (não queria mudar a fralda!) e acerta-me no estômago, em cheio, com os pés... reagi com uma palmada.
(...)
Os dias não são sempre pintados a azul bebé, com sorrisos e carinhos, passeios calmos e posts fofinhos. Há dias assim, em que podíamos deixar por pintar.
1 comentário:
E é nestes dias por pintar que algumas mães também precisam de um beijinho e de um abraço, ainda que atrasado e virtual de uma desconhecida ;p
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