Estiveram quase três semanas em casa. Visitámos tios e avós, jantámos com amigos, não houve horas para deitar. Acordavam ao meio dia (nem sei há quanto tempo), brincavam, viam bonecos. Eu tirava-lhes fotografias. Houve muito mimo, muito passeio, muitos momentos bons. E eu tirei fotografias.
Hoje regressamos todos à rotina. Eles vão para a escolinha, vão brincar muito, descansar (também não houve sestas), aprender com diferentes materiais e texturas, com música e actividades lúdicas, e eu vou buscá-los cedo para ainda podermos aproveitar uns raios de sol. Não sei se lhes vai custar mais a eles ou a mim. Nos primeiros minutos. Mas sei que vai ser bom para todos. É só um bocadinho...
Já me cansam as partilhas dos textos em que as letras gordas apelam quase ao ódio às escolinhas, leia-se creches e jardins de infância. Pelos comentários percebo que poucos lêem realmente o texto, e percebo também que há escolinhas e escolinhas. Estes textos, legítimos e com alguma verdade - se lidos na totalidade - são partilhados por mães felizes que podem ficar em casa com os seus filhos, e por outras, que não podendo se corroem com essa culpa. Mas deviam antes ser partilhados e LIDOS por todos os que constituem o nosso Ministério da Educação e da Solidariedade Social, e talvez aí houvesse mudança. Mudança nas infraestruturas dos jardins de infância, nos métodos lúdicos e nas mensalidades (absurdas) que por vezes se pagam. Mudança no número de funcionários e técnicos das mesmas. Mudança na opção dos pais poderem usufruir a infância dos filhos sem perderem o comboio da carreira profissional. Mudança nos apoios sociais a quem quer contribuir para a sociedade trabalhando, mas não quer delegar completamente a educação dos seus filhos a terceiros.
Será que alguém que possa fazer a mudança os lê?
Hoje regressamos todos à rotina. Eles vão para a escolinha, vão brincar muito, descansar (também não houve sestas), aprender com diferentes materiais e texturas, com música e actividades lúdicas, e eu vou buscá-los cedo para ainda podermos aproveitar uns raios de sol. Não sei se lhes vai custar mais a eles ou a mim. Nos primeiros minutos. Mas sei que vai ser bom para todos. É só um bocadinho...
Já me cansam as partilhas dos textos em que as letras gordas apelam quase ao ódio às escolinhas, leia-se creches e jardins de infância. Pelos comentários percebo que poucos lêem realmente o texto, e percebo também que há escolinhas e escolinhas. Estes textos, legítimos e com alguma verdade - se lidos na totalidade - são partilhados por mães felizes que podem ficar em casa com os seus filhos, e por outras, que não podendo se corroem com essa culpa. Mas deviam antes ser partilhados e LIDOS por todos os que constituem o nosso Ministério da Educação e da Solidariedade Social, e talvez aí houvesse mudança. Mudança nas infraestruturas dos jardins de infância, nos métodos lúdicos e nas mensalidades (absurdas) que por vezes se pagam. Mudança no número de funcionários e técnicos das mesmas. Mudança na opção dos pais poderem usufruir a infância dos filhos sem perderem o comboio da carreira profissional. Mudança nos apoios sociais a quem quer contribuir para a sociedade trabalhando, mas não quer delegar completamente a educação dos seus filhos a terceiros.
Será que alguém que possa fazer a mudança os lê?
1 comentário:
Acho os infantários essenciais... mas é certo que os deixamos lá horas a mais! :( Quando estamos de férias e os aproveitamos ao máximo é que percebemos o tanto que perdemos deles!...
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