...Parenthood!
Comecei a ver por acaso, talvez a meio da 1ª temporada, e gostei. Ao principio, apenas isso.
À medida que me fui tornando familiar daquelas personagens, sem perceber muito bem como nem porquê, comecei a achar muito interessante.
Depois percebi! As histórias não são inéditas, nem trazem nada de brilhante ao imenso mundo de séries já realizadas, mas os diálogos estão muito naturais, as personagens bem conseguidas e, aquelas vidas podiam muito bem ser a do vizinho da porta ao lado... ou até a nossa!
Uma filha adolescente que decide que não quer ir para a faculdade e segue por caminhos obscuros; um filho com Síndrome de Asperger, com todas as suas particularidades; ou outro que procura no pai o herói que não existe; são situações tão comuns e ao mesmo tempo tão difíceis.
Os quatro irmãos, já adultos e que retratam afinal a difícil tarefa de ser pai e mãe, ajudam-se e relacionam-se de forma muito afectiva, não deixando de julgar também as decisões que cada um faz com a sua vida... Mas a partilha e as relações afectivas são isto mesmo, não é?!
Enfim, não se pretende ensinar nada a ninguém, apenas retratar a realidade tal como ela é, sem efeitos especiais, nem com homens e mulheres belíssimos e sempre prontos para uma sessão fotográfica. Apenas pessoas, que durante 45 minutos, nos fazem projectar naquelas vidas, que afinal são tão reais e tão próximas!
(Ah, música da série, que adoro!!! Play it!)
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