fevereiro 22, 2012

Num monte alentejano... (II)

Eu sou pessoa do litoral, das praias maravilhosas e do peixe e do marisco fresco e que chega quase vivo à mesa, e talvez por isso mesmo pareceu-me que não perdiamos nada em conhecer o interior deste nosso País... e não me enganei! Os cheiros, as paisagens, a comida, é tudo diferente e tudo muito bom! A gastronomia: Sopinha de Cação (que o maridão ADORA), as Migas com carne de porco (que eu adoro!), os doces conventuais (carregadinhos de açúcar), tudo divinal, tudo muito calórico, mas um dia não são dias! A paisagem cheia de montes e vales, com sobreiros e oliveiras, limoeiros e laranjeiras, um cheirinho no ar, um silêncio, uma calma revigorante! Uma zona histórica que vale a pena visitar, e uma feira de antiguidades que inunda a praça principal, todos os Sábados de manhã. O céu negro e muito estrelado, lindo! E o sotaque alentejano, aquele serrado, bem do interior? Um must!!! 


Muito passeio, muita fotografia, muita descontracção, foi o que foi. O único senão, para estes que adoram a primeira refeição do dia, foi não ter ido além do pão alentejano, leite e café num termo; dois tipos de doce; manteiga, queijo e fiambre; 3 tipos de cereais em modo self service! Sentimos falta de um bolinho tradicional acabadinho de fazer, com o cheiro a vaguear pelos corredores, dos docinhos caseiros com ar de que alguém dedicou muito para os confeccionar, de uma daquelas senhoras com sotaque típico e ar amoroso a guiar-nos nas iguarias do petit déjeuner... foi o que falhou! 
Mas foi bom, muito bom, e recomendo a visita a Estremoz!

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