outubro 16, 2012

Assim foi, e assim é!

Eu, parti sempre do principio que Baby Boy iria pegar bem na mama, que o meu leite seria o suficiente para ele, e que a amamentação seria a melhor forma de o alimentar (Atenção: eu, que queria amamentá-lo!). E assim foi, até por volta dos 12 meses.

Quando começou com o leite de vaca, eu parti do principio que ele iria gostar do sabor, não ia precisar de açúcar, chocolate ou mel, o sabor do leite ao natural ia satisfazê-lo... e assim foi!

Aos 4 meses, quando começou com as sopas (e não com papas), eu, parti sempre do principio que iria adaptar-se bem à colher, às novas texturas e novos sabores. E assim foi, com os legumes, a carne, o peixe, o arroz, a massa, os iogurtes, and so on!

Durante o 1º ano, Baby Boy comia, de açucares e gorduras, apenas o que a comida continha naturalmente. Não houve espaço a bolos, a bolachas (que não as tradicionais Maria), sumos ou chocolates. Partimos do principio que o que não era essencial não lhe fazia falta!

Desenganem-se se acham que isto foi pacífico! A avó que perguntava quando é que a criança deixaria de mamar; o avô que insistia que ele chorava com fome; tios que ficavam impressionados porque com 8 meses ainda não sabia o que era um bolo, ou porque aos 18 meses ainda não tinha comido um chupa; os amigos que não percebiam porque não lhe dávamos batatas fritas (!!!) "Ele vai gostar!" diziam-nos!
Claro que ele ia gostar, todos gostamos, e de vez em quando sabe bem saborear estes pecados, mas não sem antes ter o gosto pelo que é saudável bem apurado! (dizíamos nós!)

Assim é, aos 28 meses: o pequeno rebelde devora (literalmente) pratos de brócolos e couve flor cozidos ao vapor, bebe muito leite (sem qualquer aditivo), continua a pedir a sua sopa, o pão não tem tulicreme mas tem manteiga e fiambre/queijo, e quando lhe damos outra coisa que não água ele torce o nariz dizendo "Blharrcc!"
E por cá, estamos também, em colaboração com a escolinha do nosso filho, para tentar alterar algumas coisas que estão desadequadas na alimentação de crianças tão pequenas.

Moral da história: por cá partimos do principio, apoiados em algumas leituras, que é durante os 3 primeiros anos que a criança solidifica os seus hábitos alimentares, conforme eles sejam educados. 
É também durante este período, que a criança adquire a capacidade de controlar o seu apetite, sabendo parar quando já não tem fome.
Por isto, e muito mais, é importantíssimo nós pais estarmos presentes na educação alimentar dos nossos filhos, e sabermos nós o que queremos e o que é o melhor para eles, resistindo às pressões exteriores. Cabe-nos assim, a tarefa de diminuir os impressionantes números de obesidade infantil, e isto passa fundamentalmente, por dar o exemplo... 
E que tal, se fizermos todos uma alimentação saudável? Vá lá, não custa nada!

Espreitem aqui algumas sugestões de lanchinhos saudáveis! ;)


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