Os primeiros meses de um bebé passam sobretudo pela satisfação das suas necessidades básicas, e é a partir destes momentos que pais e filhos vão criando laços. Já lá vai o tempo em que recém nascidos não podiam ser mexidos nem estimulados, e em que se acreditava que quanto mais sossegados estivessem melhor era para o seu desenvolvimento. Felizmente, hoje os pais falam com o seu filho desde a barriga, e acariciam-no desde o primeiro momento que lhe põem os olhos em cima.
A amamentação, actividade intensa desde o primeiro minuto, é daqueles momentos em que se faz o dois em um, suprime-se uma necessidade básica do bebé e alimenta-se a vinculação mãe-filho! Claro que para que corra tudo bem, há requisitos a ter em conta:
- A mãe tem que querer amamentar. Não porque sabe que é o melhor para o filho, não porque a sua mãe a inferniza que tem que ser, não porque todas as amigas o fazem. Tem que querer no seu intimo, dar colo, dar peito e alimentar o filho através de si. Se na sua mente a mãe não estiver preparada, dificilmente o corpo vai responder às necessidades do bebé.
- A mãe não pode estar em sofrimento. É normal doer um pouco no inicio, mas quando se criam mastites, ou quando a dor é muito superior ao prazer da amamentação, é preferível optar pelo biberão. (Mais vale um biberão com amor, do que mama com dor!)
- A mãe tem que ter disponibilidade para que naqueles minutos possa acariciar a sua cria, falar com ela e olhá-la nos olhos. Os bebés sentem esse carinho, e consequentemente irão alimentar-se melhor, e conhecer melhor a sua mãe! Amamentar a pôr a conversa em dia no telemóvel, ou a assistir à novela da noite, só suprime a fome do bebé...
- Tem que haver conforto, para a mãe e para o bebé. Sentada ou deitada, a mãe escolhe o melhor para si, e coloca o filho de forma a que também ele esteja confortável e consiga segurar o mamilo e sugar o leite, sem magoar o peito da mãe ou engolir demasiado ar.
Mas, e o pai?! Quem amamenta exclui o pai da vinculação?
Não necessariamente. O pai pode criar os seus laços com o filho em tantas outras actividades, desde que as faça com a mesma disponibilidade, desde que converse e acaricie o seu bebé. Quando já está tudo orientado, talvez ao fim do primeiro mês, os pais também podem optar por tirar leite, com a bomba, e uma das mamadas ser substituída pelo biberão, dado pelo pai!
Sem dúvida que, para mim, amamentar um filho é das melhores coisas do mundo, mas compreendo quem não o queira fazer. Mães que não querem amamentar são mães como as outras, que têm o conhecimento e fazem as suas opções. E nos Hospitais e Centros de Saúde devia existir esta compreensão por parte dos técnicos, perceberem primeiro quais as escolhas da grávida ou recém mamã, dar-lhe o conhecimento e respeitar a sua decisão, sem fazê-la sentir-se culpada ou menos mãe por isso!
Para quem tiver dúvidas, ou estiver a passar por uma fase difícil com a amamentação, encontra o apoio necessário aqui!
- A mãe tem que querer amamentar. Não porque sabe que é o melhor para o filho, não porque a sua mãe a inferniza que tem que ser, não porque todas as amigas o fazem. Tem que querer no seu intimo, dar colo, dar peito e alimentar o filho através de si. Se na sua mente a mãe não estiver preparada, dificilmente o corpo vai responder às necessidades do bebé.
- A mãe não pode estar em sofrimento. É normal doer um pouco no inicio, mas quando se criam mastites, ou quando a dor é muito superior ao prazer da amamentação, é preferível optar pelo biberão. (Mais vale um biberão com amor, do que mama com dor!)
- A mãe tem que ter disponibilidade para que naqueles minutos possa acariciar a sua cria, falar com ela e olhá-la nos olhos. Os bebés sentem esse carinho, e consequentemente irão alimentar-se melhor, e conhecer melhor a sua mãe! Amamentar a pôr a conversa em dia no telemóvel, ou a assistir à novela da noite, só suprime a fome do bebé...
- Tem que haver conforto, para a mãe e para o bebé. Sentada ou deitada, a mãe escolhe o melhor para si, e coloca o filho de forma a que também ele esteja confortável e consiga segurar o mamilo e sugar o leite, sem magoar o peito da mãe ou engolir demasiado ar.
Mas, e o pai?! Quem amamenta exclui o pai da vinculação?
Não necessariamente. O pai pode criar os seus laços com o filho em tantas outras actividades, desde que as faça com a mesma disponibilidade, desde que converse e acaricie o seu bebé. Quando já está tudo orientado, talvez ao fim do primeiro mês, os pais também podem optar por tirar leite, com a bomba, e uma das mamadas ser substituída pelo biberão, dado pelo pai!
Sem dúvida que, para mim, amamentar um filho é das melhores coisas do mundo, mas compreendo quem não o queira fazer. Mães que não querem amamentar são mães como as outras, que têm o conhecimento e fazem as suas opções. E nos Hospitais e Centros de Saúde devia existir esta compreensão por parte dos técnicos, perceberem primeiro quais as escolhas da grávida ou recém mamã, dar-lhe o conhecimento e respeitar a sua decisão, sem fazê-la sentir-se culpada ou menos mãe por isso!
Para quem tiver dúvidas, ou estiver a passar por uma fase difícil com a amamentação, encontra o apoio necessário aqui!
1 comentário:
Adorei...
Eu sempre quis amamentar, mas nunca tive subida de leite, nem mamas cheias, nem leite em quantidade e sofri nas mãos das enfermeiras obcecadas que em vez de me ajudarem só prolongaram o sofrimento do meu filho... Acabei por dar de mamar 3 meses mas sempre com suplemento... Acho que é importante não se ser obcecado neste assunto e ter quem nos ajude de verdade (palpites dispensa-se bem)!
Beijinhos
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