janeiro 23, 2013

Tudo ao nosso ritmo, please!

Depois de quatro dias junto da família, eis que regressámos ao nosso ninho, e suspirámos em uníssono  Home Sweet Home! Por muito bem que estejamos rodeados de quem mais gostamos, sabe sempre bem o regresso a casa, ao nosso espaço, aos nossos programas de família 3+1!

Na recta final da gravidez, dizemos basta e a partir de agora queremos "sopas e descanso". Chega de viagens apadrinhadas de chuvas torrenciais, curvas contra curvas e saltinhos na estrada, que o meu Feijãozinho já não aguenta, e para o Baby Boy são um tormento. 
Nesta fase, para além da ansiedade natural do avançar do estado e do cansaço inerente, incomodam-me sobretudo os planos dos outros. As expectativas que criam à volta do que vai acontecer, como vai acontecer, o que nós vamos ou não precisar, a quem vamos ou não recorrer. Um pouco mais soft do que na primeira vez, mas não o suficiente para mim, ou não fosse este apenas o segundo neto e sobrinho de ambas as partes! 
Bad girl! Eu sei... mas é um facto que não gosto! Agradeço a disponibilidade, sabe bem saber que temos com quem contar, mas ao nosso ritmo e à nossa chamada, não porque impõem a sua presença. Uma recém mamã que passa pela emoção (e cansaço) de um parto, que tem que lidar com subidas de leite, hormonas ao rubro e descanso 0, que quer dar toda a atenção possível ao filho que já cá estava, e viver a integração daquele que chega a quatro, não aguenta ter que lidar com a boa vontade de todos contra a sua própria vontade!
Avós deste país, contenham-se! Não adivinhem, perguntem. Não imponham, sugiram. Não façam castelos nas nuvens, vivam no chão. Assim evitam ter que choramingar sobre o quão ingratos são os vossos filhos, e genros e noras, porque afinal, estava mesmo à vossa frente, vocês é que não quiseram ver!
Não sei com vocês, mas comigo é assim...


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1 comentário:

Magui disse...

Defendo o mesmo... Eu quis ir para a minha casa (embora mãe e sogra quisessem que me mudasse para as casas delas) e quis viver o momento a 3! Custa não ter quem nos vá lá fazer uma comida, passar a ferro ou dar um jeito na casa, mas antes não ter esta ajuda do que ter quem nos "estorva" mais do que ajuda!
Um beijinho