Nada assusta mais a Educadora do meu filho do que as convulsões febris. Uma criança que comece a ficar mais quieta naquela sala imagino eu, que é ponto de partida para uma perseguição de termómetro, e que mal atinja os 38ºC toca de ligar para os pais para resgatarem rapidamente os meninos, não vá o bicho papão aparecer! É tanto o pânico, que estou tentada a dar-lhe uma (in)formação a respeito (mesmo não me cabendo a tarefa!). Posso parecer irónica, mas penso que uma Educadora deverá manter uma postura calma, mesmo em situações de potencial perigo, e não alarmar/assustar os pais que estão a trabalhar e muitas vezes não conseguem aparecer em 5 minutos, como é a sua vontade!
Então, aqui fica uma informação extra*:
Porque surge?
- O seu aparecimento deve-se à imaturidade do sistema nervoso, o que leva a que haja este estímulo cerebral desorganizado.
- Não é bonito de se ver: a criança caída, inconsciente, muito agitada e a espumar da boca.
- Entre 1 e os 5 anos, cerca de 5% das crianças têm um episódio, havendo relação com história familiar.
- Surge, principalmente, durante a subida da febre.
O que fazer?
- Não entrar em pânico (por muito difícil que possa parecer, ajuda muito).
- Deitar a criança de lado ou de bruços - mesmo durante o transporte - para não haver risco de sufocar caso haja episódio de vómito.
- Baixar imediatamente a febre, colocando um supositório ou anti pirético - com cuidado!
- Não dar nada para beber durante a convulsão, para não haver risco de sufocar.
- Colocar um objecto (tipo espátula) na boca, para evitar mordeduras na língua. (Mas com muito cuidado).
- Quando chegar ao serviço de urgência, informar logo que a criança está em convulsão, para não ficar à espera.
Este post é só uma cábula, devem sempre esclarecer todas as dúvidas com o vosso médico assistente!
*Retirado de O Livro da Criança, do pediatra Mário Cordeiro - recomendo vivamente!
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