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janeiro 27, 2015

Primeiro filho: o que é essencial nos primeiros tempos?


Quando vamos ser mães pela primeira vez, para além de todo o amor que nos invade a cada pontapé ou em cada ecografia em que vemos o nosso filho/a, vamos também fantasiando com o momento em que o teremos nos nossos braços, na nossa vida e na rotina diária. Talvez por isso comecemos logo a pesquisar o carrinho mais giro quando a barriga ainda nem se nota, a namorar as roupas com mais pinta (normalmente, as de menina), ou a modificar o quarto que será do novo membro da família sem ainda sabermos o sexo do bebé.
Mas e o resto? A roupa, as fraldas, os acessórios... preciso de calças? de meias? que número compro? e a quantidade? Faz-me falta um intercomunicador?
Estas foram algumas dúvidas que a minha irmã (grávida do primeiro) me colocou e me levou a perceber que esta informação prática existe, mas muitas vezes passa-nos ao lado de tão iludidas que estamos com o lado, digamos, fashion da maternidade. Esta foi a resposta que lhe dei:

- Babygrows e bodies, pelo menos um para cada dia da semana.
- Tamanho 1-3 meses.
- Três toalhas de banho.
- Compressas.
- Chucha (eu comprei-lhes sempre a anatómica de borracha da Chicco - 0m).
- Estojo com lima e tesoura para as unhas.
- Termómetro.
- Duas a três mudas de roupa de cama/berço.
- Duas mantinhas para sair.
- Fraldas de pano, das simples, para quando o bebé bolsar.
- Dois ou três casaquinhos, não muito grossos porque nasce já a meio da Primavera.
- A mala/saco para andar com a roupa e acessórios de higiene do bebé na rua.
- Fraldas para recém-nascido.
- E o intercomunicador, a não ser que vivas numa casa com dois andares ou que te emprestem não vais precisar. O "alarme biológico" trata do assunto!

Esta foi a lista que lhe fiz, com base no que considerei essencial para mim. Tive algumas coisas que me fui apercebendo que faziam falta já depois de estar em casa e comprei, houve outras que acabei por nunca usar.
Na minha opinião, é melhor termos o básico e essencial, e irmos comprando à medida das nossas necessidades, ou até sugerindo à família e amigos que muitas vezes não sabem bem o que nos oferecer! Assim, não gastamos dinheiro que nos pode fazer falta em (tantas) outras coisas.
Concordam?


Kisses, 

Sofia





setembro 23, 2014

Check list para todas as grávidas em fim de tempo *



- É importante saberem que o trabalho de parto pode ser muito rápido, mas que o mais provável é que dure algumas (muitas) horas. Que para que essas horas passem, da melhor maneira possível, é preciso terem uma mão, a mais serena e segura, aquela que vocês escolheram para vos acompanhar, para poderem apertar com força, do principio ao fim, e com vocês receber o vosso filho/a. É importante estarem confiantes de que o vosso corpo vai acompanhar a vossa mente, e com calma o vosso filho/a nascerá sem qualquer problema.

setembro 08, 2014

A melhor forma para sabermos como correu a escola dos nossos filhos!

Eu sigo alguns blogues de mulheres que são mães e que, inevitavelmente, neste mês de Setembro acabam por sofrer um pouco com o regresso à escola, a entrada no jardim de infância ou a mudança do jardim escola para a Primária. De uma maneira geral, há um sentimento comum: o entusiasmo dos filhos e o nervosismo destas mães, que nem acreditam que eles já estão tão crescidos e que vão passar o dia sem saber o que fazem ou como se estão a sentir.
Se por vezes sentem dificuldade em arrancar dos vossos filhos como foi o dia deles na escola, sem querem parecer policias em investigação, não se preocupem que não estão (estamos) sozinhas. Esta mãe, sentiu exactamente o mesmo mas resolveu criar um manual que ajudasse os pais a conseguir esta informação da melhor maneira possivel. 

via Pinterest

Deixo aqui algumas das perguntas que achei mais interessantes:

- Diz-me algo que tenha sido divertido hoje na escola.
- Se pudesses escolher, sentavas-te ao pé de quem na sala? E quem não querias que se sentasse ao pé de ti?
- Quem é a pessoa mais engraçada na tua sala? Porquê?
- Qual é o sítio que mais gostas na escola?
- Se amanhã fosses tu a professora, o que é que mudavas?
- Há alguém na tua sala que está a precisar de descansar?
- Ajudaste alguém a fazer alguma coisa hoje?
- Alguém te ajudou a fazer alguma coisa hoje?
- Com quem gostavas de brincar no intervalo que ainda não brincaste?
- Qual foi a melhor coisa que te aconteceu hoje na escola? E a pior?
- O que gostaste mais do almoço de hoje?
- Se um extraterrestre entrasse na tua sala para levar alguém dali, quem gostarias que fosse?


Espero que vos tenha ajudado e que com isto consigam mais do que um mero "Foi normal!". Podem ler o artigo na totalidade aqui.







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janeiro 13, 2014

Noites em branco!

Oiço constantemente queixas de pais que não dormem desde que os filhos nasceram. Pura e simplesmente, não têm uma noite decente há meses, anos até. Muitos, à custa disso, não querem ter mais filhos, e alguns até confessam que se soubessem...
Mas o mais estranho, é que quando se aprofunda um pouco a conversa, percebo que eles próprios sabem onde está o problema, alguns até já conseguem ver a solução, mas dá trabalho, e afinal é normal: pais que são pais não dormem!

Eu não concordo, e posso dizer que consigo ter noites descansadas, e até algumas manhãs mais compridas. Dá trabalho, li muito, apliquei muito, mas resulta. Às vezes não é à primeira, nem à segunda, mas à terceira noite quando dás por ti... acordas e já é manhã!! E sabe tão bem...
Se tenho noites más? Tenho, mas poucas. Se os meus sonos são tal e qual como antes de ser mãe? Não. Mas mantenho o meu espaço na cama, tenho a mente sã e acordo bem disposta, bem como os meus pequenos, a maior parte dos dias!
Como tenho lido cada vez mais queixas de mães com este problema, resolvi escrever sobre a minha experiência, o que faço para os ensinar a dormir. Sim, porque isto do sono também se ensina! Se acham que dormir mal é uma fase, que faz parte e é mesmo assim, se se estão a borrifar para as teorias e não se importam que eles durmam convosco, óptimo! :)

Se quiserem ler algo que revela a minha experiência, enquanto mãe (descansada) de dois, dicas que possivelmente já leram ou ouviram em qualquer lado mas acharam que não resultavam (e resultam), o texto encontra-se AQUI! Espero que vos ajude alguma coisa.
Boas noites ;)




novembro 07, 2013

Como sair de casa com um bebé?

Sair de casa com uma criança é uma dor de cabeça, sair com duas é uma tremenda enxaqueca, se uma delas tiver menos de dois anos então é para esquecer!!

Vá lá, não vamos desanimar. É certo que depois de termos filhos, facilmente trocamos as saídas à noite pelas de dia, os saltos altos pelos ténis,  a nossa mala pelo muda fraldas... Mas, é possível sairmos de casa, jantar com amigos, ver um espectáculo de rua, passearmos os nossos filhotes, basta sermos organizadinhas! 
Aqui ficam algumas dicas para quem tem bebés mas não quer resumir a sua vida a quatro paredes :)
  • Ter um saco/mochila, prático e de fácil transporte e onde caiba tudo o que é necessário, mas sem parecer que vamos viajar! - Nos primeiros meses recorri a um saco muda-fraldas da Bébé Confort, e agora, depois de colocar o Duarte na creche, comprei uma mochila na Decathlon (gira, prática e baratinha).
  • Ter sempre pronto no saco/mochila: 4 fraldas descartáveis; 1 fralda de pano; toalhitas; pomada; muda fraldas; uma muda de roupa; uma chucha; um pequeno brinquedo. - Desta forma, é só rever o que está em falta, o que numa situação de emergência ou quando estamos sozinhas com os dois (ou apenas com um), ajuda e muito.
  • Quando o bebé já come sopas ou papas: às vezes há imprevistos, e quantas vezes acontece julgarmos que voltamos antes da hora do lanche e afinal ainda estamos na rua? Levar uma papa líquida (há uns pacotinhos da Nestlé, óptimos) que são muito práticos para dar na rua, com o biberon. Se a hora é de uma refeição mais consistente (almoço ou jantar) temos duas opções: levar uma papa e fruta daquelas pré feitas, de compra. - Eu utilizo apenas para viagens ou quando está muito calor, excepções portanto. Não como a nossa sopa e fruta verdadeira, e por norma, levo a refeição nestes copos da AVENT (que também dão para congelar leite, by the way). E não corremos riscos que a sopa se entorne na roupa e fraldas do pequeno!
  • Um babete ou dois.
  • Se for Inverno, não esquecer a mantinha para o tapar; se for Verão, não esquecer o chapéu!
Parece muita coisa, muito complicado, mas não é. É diferente, no inicio temos que nos reprogramar, e esquecer que em tempos saímos de casa sem pensar e apenas com a nossa malinha na mão! Mas sair de casa com os filhos não tem que ser um drama, e é óptimo fazer programas com eles, passear e torná-los parte da sociedade. Não temos que nos tornar ermitas, devemos englobar os nossos filhos na nossa (nova) vida social. E é tão bom!


Com o R., grávida de 18 semanas do D.! 

outubro 15, 2013

Convulsões febris!

Nada assusta mais a Educadora do meu filho do que as convulsões febris. Uma criança que comece a ficar mais quieta naquela sala imagino eu, que é ponto de partida para uma perseguição de termómetro, e que mal atinja os 38ºC toca de ligar para os pais para resgatarem rapidamente os meninos, não vá o bicho papão aparecer! É tanto o pânico, que estou tentada a dar-lhe uma (in)formação a respeito (mesmo não me cabendo a tarefa!). Posso parecer irónica, mas penso que uma Educadora deverá manter uma postura calma, mesmo em situações de potencial perigo, e não alarmar/assustar os pais que estão a trabalhar e muitas vezes não conseguem aparecer em 5 minutos, como é a sua vontade!


Então, aqui fica uma informação extra*:


Porque surge?
- O seu aparecimento deve-se à imaturidade do sistema nervoso, o que leva a que haja este estímulo cerebral desorganizado.
- Não é bonito de se ver: a criança caída, inconsciente, muito agitada e a espumar da boca.
- Entre 1 e os 5 anos, cerca de 5% das crianças têm um episódio, havendo relação com história familiar.
- Surge, principalmente, durante a subida da febre.

O que fazer?
- Não entrar em pânico (por muito difícil que possa parecer, ajuda muito).
- Deitar a criança de lado ou de bruços - mesmo durante o transporte - para não haver risco de sufocar caso haja episódio de vómito.
- Baixar imediatamente a febre, colocando um supositório ou anti pirético - com cuidado!
- Não dar nada para beber durante a convulsão, para não haver risco de sufocar.
- Colocar um objecto (tipo espátula) na boca, para evitar mordeduras na língua. (Mas com muito cuidado).
- Quando chegar ao serviço de urgência, informar logo que a criança está em convulsão, para não ficar à espera.

Este post é só uma cábula, devem sempre esclarecer todas as dúvidas com o vosso médico assistente! 



*Retirado de O Livro da Criança, do pediatra Mário Cordeiro - recomendo vivamente!

outubro 10, 2013

Dicas e testemunhos de quem gosta para quem quer...

Para os pais que sabem que a vida muda mas não acaba, depois dos filhos nascerem. Para os pais que querem dar o melhor do Mundo aos filhos, e mostrar-lhes as gentes, os cheiros, a cultura. Para os pais que simplificam e vivem o melhor da vida. Para os pais que gostam de viajar e não o deixaram de fazer só porque foram pais, este blog é de visita obrigatória pelas histórias que conta, os testemunhos que transmite e a informação que oferece. Já não é a primeira vez que recomendo: visitem a Pikitim!

agosto 26, 2013

São horas da paparoca!

Pois que após seis mesinhos de maminha (e só maminha) para comemorar o sexto mês de vida do pequeno D. resolvemos brindá-lo com um puré de legumes! Apesar de ser a segunda vez que passo por isto, cada bebé é único e eu estava mortinha por ver a reacção deste à colher, ao puré, à textura e aos sabores, e quando ao fim da tarde me lembrei "E que tal se ele começasse hoje com as sopas?" toda eu saltitei pela cozinha em pulgas por ter a sopinha pronta a tempo do jantar. Sendo a segunda vez, fugi um pouco à regra e eis que inaugurámos esta nova fase ao jantar, quando o livro diz que deve ser ao almoço para se houver alguma reacção blábláblá vermos como fica o miúdo. 
Mas e então, como foi? Menino Duarte sentadinho na sua cadeira, com todo um ambiente calmo e propicio à sua volta - pai com máquina fotográfica na mão; R. excitadissímo por ver o maninho a comer sopa e mãe ansiosa por ver a sua reacção - eis que abre a boca em direcção aquele instrumento novo chamado colher, retira o conteúdo, saboreia... e desata a chorar! Mil pensamentos me ocorreram: "Nããoooo! Agora calhou-me um daqueles bebés chatinhos que fazem uma fita desgraçada para comer! Oh meu Deus, devia ter começado com as sopas aos 4 meses como o R.! Agora está habituado à mama e não quer outra coisa!!!" Enfim, respirei fundo, acalmámos os ânimos e começámos de novo.
Já tinha passado um pouco da hora dele comer, e achei que talvez não estivesse com paciência para experiências novas enquanto a sua barriguinha roncava. Tirei-o, dei-lhe a entrada (maminha) e voltámos então com calma para a sopa e... comeu que se regalou! Uma colher atrás da outra que até deu gosto. E por contágio, o mano comeu a sopa "de bebé" e repetiu para não ficar para trás!
Hoje, já à hora do almoço toca de repetir a dose, desta vez com direito a sobremesa - banana - e a cara toda besuntada de puré laranja, mas quer-me parecer que temos (mais um) glutão cá em casa! Que bom ;)

julho 31, 2013

Holidays mode!

A partir de amanhã entramos de férias. Os quatro em casa, sem horários, sem obrigações, a desfrutar apenas e a armazenar forças para o último trimestre do ano, que promete!
Pensámos em tirar uns dias para passear, lá fora ou cá dentro, mas chegámos à conclusão que com um filho de 3 anos e outro com cinco meses, o cansaço iria ser maior do que o prazer retirado, uma vez que não poderíamos desfrutar 100% do sol e praia que escolhêssemos. Assim, e porque somos uns felizardos e vivemos (quase) na praia, vamos ficar por casa, respeitar as horas da sesta, do sol, e aproveitar para visitar sítios que, por estarem mesmo aqui ao lado, nunca lá fomos!


Lá por falarmos de férias, não quer dizer que tenhamos que descurar os cuidados básicos, principalmente com as crianças! As horas proibidas de exposição ao sol são mesmo para cumprir, por nós, mas principalmente, pelos nossos filhos que têm peles tão branquinhas e sensíveis. E se virmos bem, não custa nada protegê-los:

- Podemos estar na praia entre as 08h e as 10h e entre as 16h em diante. No caso dos bebés, com mais de 4 meses, à tarde, é aconselhável apenas a partir das 17h30;
- Obrigatório besuntá-los com o protector, factor 50, antes de sair de casa e retocar na praia;
- Levar sempre um chapéu ou boné;
- Levar guarda sol ou uma tendinha, que eles acham bem divertido e até podem descansar;
- Braçadeiras: óptimas e práticas. Previnem acidentes, como a criança estar a brincar perto da água, e ser enrolada numa onda. É preciso estarmos sempre atentos!
- Água, muita água. Correr e brincar ao sol dá sempre sede :)

Desfrutar da praia nas horas de menos calor, em que ainda há sol mas não colocamos em causa a nossa saúde (nem a deles), é melhor do que muitos imaginam. E o pôr do sol? Quem sai da praia às cinco da tarde perde um dos melhores espectáculos que a natureza nos oferece!
E se por acaso resolverem viajar com as crianças, aqui encontram todos os esclarecimentos que procuram! :)

Deixo-vos estas notas, e prometo que vou passar por aqui sempre que puder... não é obrigação, é mesmo um prazer! Boas férias!!!


era uma vez uma chucha...

Quando em Novembro último convenci o R. a deitar a chucha no lixo, fi-lo porque achei (aconselhada pela médica) que era a melhor altura para o fazer. Não porque tivesse medo que o pequeno atingisse a maioridade de chucha na boca, mas porque há muitos profissionais a corroborarem que quanto mais tempo se usa a chucha, pior para os dentinhos deles! Posto isto, eis que aos dois anos e meio, Baby Boy deita a chucha fora. Muito choro na primeira noite, uns quantos dias a perguntar por ela - em casa, porque na creche já tinha deixado há muito - e depois esqueceu a sua companhia de todas as noites.
Entretanto, desde que o irmão nasceu a bed time tem sido bad time! O que antes se resolvia com um miminho e uma história e, mais tardar, às 22h o sono aparecia, agora leva uma eternidade. Ele sai da cama dezenas de vezes, diz que tem sede, tem xixi, ora quer comer, ou quer o miminho nº 1543... torna-se desesperante e cansativo! 
Numa destas noites de desespero, e depois de saber que ele tinha pedido à avó, minha mãe, uma chucha "só pa dumi" - e apesar de não me ter dito NADA! - peguei numa chucha de reserva do D. e deixei-lhe na cama, como quem não quer a coisa. 

Ele chama-me: 
- Mãe, o que é isto?! 
- Ah, é do mano, deve ter caído aí! (faço-me de tonta)
- Mas eu não te quero dar! 
- Então hoje fica aí ao pé de ti. Boa noite!

(passaram dois minutos)

- Mãe! Mãe!
- Diz R.!
- Toma, não quero isto!
(Guardei-a)

Já passou um mês e  nunca mais tocou no assunto. A hora de adormecer continua difícil, cheia de ansiedade e medo de perder alguma coisa, quem sabe perder o mimo do colo dos pais. Complicado fazer uma criança de três anos perceber que o amor dos pais nunca se perde. Sente o seu lugar ameaçado, e isso perturba-lhe a hora do descanso, mas é uma fase que há-de passar. Nós, fazemos os possíveis para o confortar, para que aos poucos perceba que o lugar dele ninguém o tira, e se para isso for necessária uma pequena regressão, se fosse necessário o meu filhote (que só tem três anos) voltar a adormecer confortado pela chucha, assim seria. Mais tarde, seria mais fácil endireitar os dentes do que consertar sentimentos! 

julho 24, 2013

SEGURANÇA, SEGURANÇA, SEGURANÇA!

Ontem falava com uma amiga, que com uma grande descontracção me dizia que a filha odiava andar no ovinho, e por isso, no carro andava ao colo! Eu não queria acreditar!!! Não costumo dar grandes palpites no que diz respeito à educação, regras e afins dos filhos dos outros, mas quando o assunto é segurança não consigo ficar calada. As crianças, TODAS as crianças têm que ser transportadas em segurança, pois são muito frágeis e o mínimo embate pode ser fatal para eles ou deixá-los numa cama de hospital o resto da vida! Que fará a uma bebé de cinco meses!!
Ok, venham lá com a história que nós também andámos ao colo dos nossos pais a vida toda e não nos aconteceu nada!? É verdade. Eu fiz montes de viagens de uma ponta à outra do país, primeiro na alcofa, depois deitada no banco de trás, e mais tarde, em grandes brincadeiras com a minha irmã, e aqui estou eu sã e salva. Mas isso também pode ter tido a ver com o facto de, felizmente, nunca termos tido nenhum acidente, nem um simples toque! Mas alguém teve essa infelicidade, muitas crianças devem ter subido a estatística de mortalidade infantil na estrada, o que levou a que as leis de transporte fossem alteradas para maior segurança dos nossos filhos!
Please, quem me "ouve" desse lado: nunca andem com os vossos filhos no carro sem estarem sentados nas suas cadeiras, com os cintos devidamente colocados. E verifiquem se as cadeirinhas estão bem instaladas! Podem ter mais informações AQUI ou AQUI.

julho 18, 2013

Vale a pena comprar (#6) - são horas de brincar!

Quando o R. tinha cerca de três meses, lembro-me de me aperceber da sua necessidade de maior atenção. Não podia deitá-lo no sofá ou na cama, quando não eram horas de dormir, que logo ele reivindicava mais colo. Mãe de 1ª viagem, depressa fiquei em pânico que o meu filho estivesse com manhas, e que não fosse querer outra coisa senão colo. Mãe de 1ª viagem, logo fiz mil pesquisas em fóruns de maternidade e literatura pediátrica para saber qual a melhor solução para estas manhas! Felizmente, depressa percebi qual seria a solução.

À medida que o tempo vai passando e eles vão crescendo, vão precisando mais da nossa atenção e exigindo constantemente estímulos e interacção porque estão a despertar para o mundo. E por outro lado, nós vamos estar menos disponíveis em certas alturas, porque está na hora de tratar do jantar, tratar da roupa, ou brincar com o filho mais velho. E o que fazer para distrair os nossos bebés, sem estarmos sempre ao pé deles? Uma coisa que sempre me fez confusão, era ver bebés em frente à televisão. É certo que ficam vidrados, literalmente, mas são estímulos que eles não conseguem compreender, não são adequados, e que os vão deixar mais excitados, após a exposição.
Por tudo isto, esta compra está no top das nossas aquisições pós-bebé cá para casa. Claro que é mais uma herança do mano mais velho, e claro que se mantém como nova! Este ginásio é também um 3 em 1, que se adapta ao passar dos meses e às necessidades dos nossos filhos. Começa com a posição deitado, passa para a sentado até o acompanhar de pé. Tem cores, música e luz, os estímulos perfeitos para entreter os nossos bebés e nos deixar fazer as nossas coisas... ou simplesmente descansar! :)

julho 17, 2013

Vale a pena comprar (#5) - à mesa

Os cinco meses aproximam-se a passos largos e com eles novas etapas de desenvolvimento, cada vez mais engraçadas e desafiantes. O plano era fazer o aleitamento exclusivo até aos seis meses, mas isto de ser mãe de segunda viagem tem destas coisas, e ao contrário da primeira vez, faz-me desejar ver como vai ser a adaptação à colher, aos novos sabores, e ver a reacção do mais velho ao ver o mano à mesa connosco.

E por falar nisso, há objectos que são fundamentais para que este momento do dia corra de forma o mais pacífica possível. Para mim é importante que eles tenham o seu espaço, a sua cadeira. Nada de dar sopa com o menino sentado ao colo, a tentar segurá-lo de um lado, ele a puxar a colher do outro, e não tarda está o prato no chão. À mesa estamos no nosso espaço, com calma e tranquilidade, e as regras começam agora!
O filho pequeno herdou tudo do mano e a cadeira não foi excepção. Além de estar como nova foi uma óptima prenda que nos deram. Esta cadeira é muito boa porque se adapta a diversas fases: começa por servir de espreguiçadeira e, conforme eles vão crescendo, vai-se adaptando até ao momento dos nossos filhos estarem mesmo sentados à mesa... mas na sua cadeira!
Não é um objecto muito barato, mas temos que ter em conta que é um 3 em 1. E não se esqueçam que estamos em época de saldos e podem aproveitar, ou se tiverem avós que não saibam o que vos oferecer, podem dar sempre a dica. :) Caso contrário, existem outras opções no mercado, mais simples, mas que servem o propósito: dar-lhes um lugar à mesa!


julho 10, 2013

momentos como este...


Gosto destes momentos naturais e simples que a maternidade nos proporciona. Não têm que ser obrigatórios. Já aqui disse que mais vale um biberão dado com amor do que mama com dor, mas se amamentar se traduzir em prazer e troca de carinhos e olhares entre mãe e filho/a, são do melhor que há para recordar. São únicos, os olhares que trocamos e os sons que fazemos, numa comunicação ultra primitiva mas que entendemos tão bem. São momentos como este, que guardo bem juntinho ao coração, e recordo sempre que posso através de fotografias, muitas, que tenho guardadas.


(Com a excepção dos primeiros quinze dias em que tinha que me socorrer de uma fralda para morder enquanto amamentava, e de massagens em duches quentes para desencaroçar o peito, comigo a amamentação foi sempre pacifica). Eu disse que foram quinze dias? :)

junho 28, 2013

Quando fingimos que ainda és filho único...

Ir buscar-te à escola é das coisas que mais prazer me dá, não só pelo nosso reencontro mas porque podemos aproveitar alguns bons momentos ao ar livre. Agora que as rotinas estão a começar a encaixar o quarto elemento (risos), já consigo encaixar estes bocadinhos nossos, que se perderam por razões óbvias nos últimos meses.




"Mãe, vamos ao páque!!" - é mais ou menos assim que me recebes, e é para aqui que te levo. Um sítio encantado, mágico, onde brincamos aos príncipes e principas, inventamos histórias, derrotamos dragões, encarnamos personagens. 
Por largos minutos, voltas a ter-me por completo, sem choros para calar, fraldas para mudar ou maminhas para emprestar :) Por largos minutos recriamos um universo que foi só nosso até há pouco tempo, e embora ambos saibamos que esse universo mudou, que temos um pequenino lá em casa para nos enriquecer, mas com quem temos que dividir o nosso tempo, neste tempo que temos para nós reparamos medos, curamos ansiedades e descobri-mo-nos mais um pouco... e somos felizes!

junho 21, 2013

Não tenhas pressa.

Os enjoos são incómodos, as caimbras chateiam, o peso da barriga cansa, mas não tarda ele nasce, e vem para os teus braços.
Não tenhas pressa. As noites confundem-se com os dias, o choro é interminável e difícil de decifrar. Ficas à beira da loucura, mas não tarda ele acalma, os horários ajustam-se e vais poder desfrutar do melhor que há na vida.
Não tenhas pressa. Os dias voam, não tens tempo para nada, ele depende de ti para quase tudo, mas as folhas do calendário desaparecem e já se avista o mês do inicio das papas, do primeiro dia na creche, do inicio da sua independência.
Não tenhas pressa. Ele tem que andar ao colo ou no carrinho, mas num instante vais ter que fazer de corcunda, ficar com uma terrível dor nas costas, para lhe segurar nos pequenos braços, enquanto ele tenta dar os primeiros passos... e a partir daí já não vai parar.
Não tenhas pressa. Ele ainda não fala, mas quando começar a dizer as primeiras palavras vais-te fartar de rir, vais perceber tudo e não vais perceber nada, e vais querer registar as palavras inventadas que ficam para a história.
Não tenhas pressa. Ele dorme agarrado à chucha e aconchega-se numa fralda. Quando deres conta ele diz-te que já é crescido e não precisa das coisas de bebé.
Não tenhas pressa. Ele parece apenas um bebé, um menino, mas espreitam os dias em que te vai fazer imensa companhia e em que vão ter diálogos maravilhosos juntos.
Não tenhas pressa. Ele parece uma melga agarrado a ti, só quer a mãe a mãe, e nem à casa de banho tens direito a ir sozinha. Mas já se avistam os dias em que te diz que não gosta de ti, que és má, que só gosta do pai (ou vice-versa). Mas tu sabes que é só da boca para fora :) 
Não tenhas pressa. Não queiras que os dias passem. Não queiras que venha o mês seguinte, a próxima etapa. Aproveita o hoje, este momento. Regista cada bocadinho porque cada um deles é único e merece a tua atenção.
Não tenhas pressa... desfruta!

junho 18, 2013

Um presente com carinho!

É natural que no segundo filho, sobretudo se for do mesmo sexo que o primeiro, não seja necessário fazer grandes compras, afinal tudo o que era preciso foi comprado ou oferecido quando chegou o primogénito. Quando o D. nasceu, os amigos que nos vieram visitar trouxeram-lhe uma lembrança, outros perguntaram o que realmente precisávamos e eu sugeri fraldas, que é coisa que faz sempre falta. Outros houve que não ofereceram nada, mesmo nada, e foi algo que me fez um pouco de confusão, não pelo valor material mas pelo lado sentimental da coisa. Lembro-me que do R. até era um exagero de tanto que amigos e família queriam oferecer, como por exemplo no Dia da Criança,  o R. com três dias de vida (literalmente) receber prendas, que eu na altura achei um disparate, e agora o D. a contar já com três meses... não recebeu nada! (Ah, mentira, recebeu uma prendinha da minha irmã!). Mas adiante. 

O que eu quero dizer é que quando as coisas práticas já não fazem falta, porque já se tem tudo ou porque os pais querem comprar à vontade deles, há sempre presentes originais para oferecer e que podem ter significado para a vida toda! Andava a passear por este blog e vi esta ideia que achei um amor! Uma amiga da blogger, consultou pessoas importantes da sua vida para lhe darem uma lista do que achavam mais importante em relação à maternidade. Depois, compilou tudo num caderno onde fez desenhos a aguarelas... e o resultado foi magnifico!

via Cup of Jo


Eu achei lindo, simples e tão profundo! Ficam aqui algumas das dicas reveladas neste livro, as que achei interessantes e úteis:

- Ouve as preocupações e alegrias dos teus filhos cuidadosamente e com respeito.

- Os pais erram, é normal. Não há mal nenhum nisso!

- As crianças adoram ajudar em casa. Dá-lhe meias para dobrar, ervilhas para descascar, ou copos de plástico para lavar. Vais ver como se entretém e fica todo orgulhoso por ajudar.

- Faz um programa diferente sem aviso prévio. Por exemplo, tirá-los da escola e levá-los para almoçar.

- Não os chame a atenção quando lhes tirar fotos. Vai estragar o momento... e a fotografia!

- E este, que achei lindo, mas acho que não deve ser traduzido :)

"Normal day, let me be aware of the treasure you are. Let me learn from you, love you, bless you before you depart. Let me not pass you by in quest of some rare and perfect tomorrow. Let me hold you while I may, for it may not always be so. one day I shall dig may nails into the earth, or bury my face in the pillow, or stretch myself taut, or raise my hands to the sky and want, more than all the world, you return." - by May Jean Irion

Se têm amigas grávidas e que não sabem o que lhes oferecer, fica aqui uma ideia original!
E vocês, que conselhos têm para dar sobre o que aprenderam com a maternidade até hoje?

junho 13, 2013

Baby code

Com o primeiro filho, as descobertas, a ansiedade de tudo o que é novo, muitas vezes não nos deixam ler os sinais que o nosso filho nos envia. Olhando para trás, vejo que aconteceu comigo. Talvez os primeiros meses tivessem sido mais fáceis, se eu não carregasse tantos mitos antigos, e ouvisse apenas o que o meu bebé tinha para me dizer. Desta vez foi mais fácil, percebi rapidamente* que dormir comigo não lhe ia trazer vícios mas antes segurança, que adormecer ao colo não era um mau hábito mas um pedido de aconchego, que umas vezes pode mamar de duas em duas horas e outras fazer intervalos de quatro. Agora, na experiência do segundo filho, eu sei! Com quase quatro meses, já bastante mais calmo e com rotinas a instalarem-se, já a passar a noite na sua caminha (e no seu quarto quarto deles) já consigo descodificar o meu pequenino:

- Choro não muito alto, continuo e com ligeiros gritinhos = "Tenho fome!"
- No meu colo, quando chora e se vira todo, em particular começa a virar a cabeça para trás = "Quero ir para a cama!"
- Depois de mamar, chora e grita, esticando as pernas = "Estou desconfortável, preciso arrotar ou bolsar (mais uma vez)!" - mesmo que tenha mamado há mais de meia hora.
- Quando chucha muito nas mãos, provavelmente, vai sujar a fralda!
- Quando está a dormir e de repente acorda a chorar e a esbracejar = "Levanta-me, que ainda preciso bolsar um pouco mais!"
- Quando está a dormir e começa a choramingar = "Perdi a chucha! Encosta o ó-ó à minha cara!!" - atendo o seu pedido e digo sempre baixinho "Faz ó-ó bebé, faz ó-ó!"

Mitos que (eu sei) não passam disso mesmo:

- "Não o adormeças ao colo que ele habitua-se!" - Não. Nos primeiros meses os bebés precisam de carinho e aconchego, para se sentirem seguros e explorarem o ambiente cá fora. Dá-lhe todo o colo que ele pedir!

- "Deixa-o chorar, que ele depois habitua-se a ficar na cama." - Não, isto só cria mais insegurança no bebé. Fazê-lo sentir-se abandonado não lhe traz beneficio algum, nem aos pais ouvirem o filho berrar de tristeza no berço!

- "Não lhe dês chucha. Os bebés não sabem o que isso é!" - Pois não, mas todos têm o reflexo de sucção, e a sucção acalma-os. Os bebés podem até não ter chucha, mas irão procurar o dedo ou chamar a maminha constantemente para se acalmarem. E sentirem-se calmos é fundamental para o seu bem estar.

Para adormecer e dormir tranquilo, coloquei-lhe a almofada de amamentação na cama, assim fica mais aconchegado, e coloco-lhe a chucha com o ó-ó encostado à cara (ele gosta). Além disso, ao longo destes meses - os primeiros dois, praticamente dormiu comigo - fui sempre tentando que ele ficasse na cama dele, principalmente de dia, para se habituar ao espaço e aos cheiros. Quando ele não ficava, trazia-o para perto de mim, até que um dia ele ficou uma hora, depois duas, e agora fica a noite toda na sua caminha! 
No meio de tudo isto é fundamental ouvirmos os nossos bebés e a nossa intuição. E estes são os códigos do meu bebé, mas cada um terá os seus! :)


*ainda que me tivesse questionado algumas vezes.

abril 15, 2013

A experiência da maternidade em 2ª mão!

Um ponto que sempre me fez confusão, quando ainda não era mãe e ouvia os pais falarem, era a questão dos filhos dormirem na cama dos pais, os pais mudarem-se para a cama dos filhos, as noites serem caóticas e ninguém se entender lá em casa. Daí, que quando engravidei, parti sempre do principio que comigo ia correr tudo muito bem e o meu filho iria sempre dormir tranquilo. Ora não me enganei... em relação aos seus primeiros cinco dias de vida! O R. inaugurou a sua chegada a casa com uma noite completamente em branco, ladeada por um choro estridente e desesperante, do qual só nos vimos livres cerca de dois meses depois! A esta distância parece pouca coisa, mas na altura foi mesmo desesperante, noite após noite com ele a gritar alto e bom som. Por vezes eram cólicas, mas outras não. Por vezes queria carinho, mas outras não. E por vezes já não sabíamos o que lhe havíamos de fazer. 
Nos primeiros quinze dias, eu, mente iluminada, achei que ele não podia ganhar manhas, que tinha que aprender a ter horários, que tinha que se habituar à cama dele, etc. CALMA! Esta barbaridade de pensamentos ridículos duraram apenas quinze dias, a partir dos quais mudei completamente a postura, e mentalizei-me que nos primeiros meses, eu teria que me adaptar aos horários e necessidades do meu recém nascido, e não o contrário! Foram muitas noites passadas de um lado para o outro da casa com ele ao colo, sentada no sofá com ele sob o meu peito, em escalas repartidas com o pai. Nunca nos rendemos ao célebre passeio de carro, porque se tivesse que ganhar algum vicio, que fosse um dentro de casa! Enquanto isso, fui lendo, devorei literatura sobre como fazer o meu bebé dormir sozinho, na cama dele e tranquilo. Socorri-me desta e desta bíblia, que permanecem na minha mesa de cabeceira e que recomendo vivamente! Aos quatro meses o R. Já dormia no seu quarto, e tirando uma fase ou outra mais instável, tem dado sempre noites tranquilas, para além de adormecer e dormir sozinho e tranquilo.

Hoje, mãe pela segunda vez, posso dizer que esta experiência tem sido muito diferente. O D. não chora incessantemente, nem passa as noites em claro, mas também não dá noites tranquilas. Ao fim de quase dois meses, ainda não dormiu uma noite na sua cama, no máximo uma hora. Muitas vezes vou levantá-lo e ele ainda arrota ou bolsa, mas se dormir junto a mim, as noites são calminhas, calminhas. Voltam os pensamentos sobre os bebés e os hábitos e as manhas, e se devo pô-lo na cama mesmo que chore, mas sempre que o faço e ele reclama tem razão porque depois bolsa... enfim! Nesta fase, costumo dizer, que estou a dar-lhe um desconto, no máximo até aos três meses, porque a partir daí vai ter mesmo que aprender a dormir sozinho! Todo o seu sistema já está mais maduro e estou a dar-lhe a segurança necessária para que possa enfrentar as noites na sua cama, sem medos!

E vocês, como tem sido a vossa experiência? Com que idade é que pensam que eles têm manhas?Dormem convosco ou na caminha deles? Estejam à vontade com a caixa de comentários! :)

abril 04, 2013

Sling... porque sim!


Quando estava grávida do meu primeiro filho, a minha irmã queria porque queria oferecer-me um sling, porque era óptimo para ele andar junto a mim, porque uma amiga dela tinha e era uma maravilha, porque sim, porque sim. Eu nunca quis! Não me via a andar com o pimpolho pendurado ao pescoço, achava que ele tinha que se habituar ao ovo e era muito mais cómodo para mim.
Passados três anos, mudam-se os tempos e mudam-se as vontades também! Conheci esta marca, há alguns meses, e desde aí comecei a andar atenta a este objecto da maternidade e a imaginar a minha vida com um filho com três anos e outro bebé de colo, e quando os avós me perguntaram o que era preciso para o Little D. adivinhem o que pedi??

Ok, então para que (me) serve o sling?

- Já fui a uma festa na creche do mais velho, e o pequenino andou sempre junto a mim, de um lado para o outro, calmo e sereno, sem ninguém (e tantas crianças e barulho que havia!!) a mexer-lhe ou a acordá-lo. (Tinha só 3 semanas de vida!)

- No outro dia, fomos dar um passeio na praia, e quando chegámos uma série de pensamentos se apoderaram de nós... E agora, temos que levar o ovo! E onde o vamos por?? Vai-se encher da areia, e é pesado para andar de um lado para o outro! Não vai dar...
Foi então que me lembrei: o SLING!!! (anda sempre na mala com as coisas do Little D., para estar sempre à mão!) E que maravilha de passeio!!! Mais uma vez, andou calminho e sereno a desfrutar daquela bela manhã de sol, eu andei a brincar com o mais velho, a tirar fotografias, a passear, e tudo graças a este sistema kit mãos livres!!!

- Os bebés, nos primeiros meses, precisam do contacto, do colo, do carinho, para se sentirem seguros. Além disso, têm muitas cólicas e desconfortos, e o nosso colo é uma forma de acalmarem... mas assim não conseguimos fazer mais nada... escrever posts, por exemplo!?! Com o sling conseguimos, como estou a fazer no momento!! (mas atenção, nada de estender roupa, ou aspirar com o bebé a tiracolo!!!)

- and so on... Imagino-me, assim que o tempo o permita, a fazer as minhas caminhadas (em caminho não aconselhável a carrinhos), sem ter que esperar que o maridão tenha disponibilidade para ficar com o pequeno; ou a ir comprar o pão sem ter que montar a parafernália toda do carrinho (e olhem que o meu é bem prático); e outros passeios a quatro, muito simplificados!

O meu comprei na Maria Café, além de tecidos lindos é uma querida e dá-nos dicas para tirar melhor proveito do sling! É um modelo bem feminino e do meu tamanho porque o maridão, quando quiser, vai usar o marsúpio, que tínhamos comprado da primeira vez. (O marsúpio também é bom, mas não o acho tão prático, e eu praticamente não o usei, por me fazer doer as costas!)

I love slinging!!!