julho 23, 2014

seremos loucos, mas felizes...

Às crianças, é comum perguntarem: o que queres ser quando fores grande? Uns respondem astronautas, outras bailarinas, outros querem ser super heróis, ou o que lhes estiver no pensamento na altura. A minha mãe conta que eu queria ser "totóia" (doutora) como o meu avô, e durante muito tempo as minhas brincadeiras andaram à volta dos estetoscópios e bonecos a simular doenças. Cresci ainda com esse desejo, que foi sendo abandonado ao longo dos anos. No secundário conheci a psicologia e achei que era esse o meu caminho.  

Diz que não é normal procurarmos o nosso caminho na idade adulta, quando o que diz o guião é que deveríamos já estar sentados e acomodados na profissão que escolhemos dez anos antes, ou mais, a receber os louros de uma vida sem surpresas, nem contratempos. Diz que quem deita tudo ao alto e parte em busca de um sonho é louco. Eu acho que louco é quem espalha que o "sonho comanda a vida", mas nada faz para seguir o lema. Poderíamos todos escolher ser actores e desempenhar vários papéis na nossa vida, sempre tentando fazer o melhor, escolhendo sempre ser mais feliz, mas diz que isso é para os instáveis, os que não sabem o que querem da vida, os eternos insatisfeitos. 
Eu gosto de acreditar que um dia a loucura vai virar norma, e na busca do nosso caminho seremos todos mais felizes e realizados, como a fantástica Isabel...


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1 comentário:

Liliana Pereira disse...

Eu também acredito... um dia vou ter a mesma força. :)