"A portrait of my kids, once a week, every week, in 2015"
És um maroto! Sorris e reviras esses grandes olhos castanhos sempre que estás a tramar alguma. Empinas o nariz, cruzas os braços e respingas, coisas que já ouviste o mano dizer, com o ar de quem tem o rei na barriga. És um rei cá em casa, mas temos tentado contrariar, não pode ser sempre tudo teu, não pode ser sempre tudo como queres e quando queres. Ui, se tivesses sido o primeiro, tínhamos aprendido uma grande lição.
Não me quero esquecer das nossas sestas, de como concordas facilmente em roubar-me o lugar na cama num jogo inocente de amor, nem como depois te aninhas nos meus braços enquanto me fazes festinhas na cara. Há-de chegar o dia em que percebes que não fico lá o tempo todo, desculpa, mas o mano também precisa de uns miminhos, sabes?
Não me quero esquecer dos abraços que me dás, sempre, dos beijinhos barulhentos, da tua alegria no mar, das tuas corridas pela casa quando chamo por ti, do teu jeito doce de ser. Adoras música e tens ritmo, é só ouvires uns batuques e começas logo a dançar. Mas na hora de dormir não abdicas da banda sonora dos teus desenhos animados preferidos: O Livro da Selva. Os teus melhores amigos, para já, são o Balu e o Baguera, mas com a simpatia que esbanjas pela rua, adivinho que não será difícil arranjares amigos à séria.
Contigo não há pressas, és o segundo, sabemos que fazemos muita coisa bem, que erramos em tantas outras, mas não faz mal porque o amor está lá e tu (vocês) sabem. Vai correr tudo bem. Talvez por isso te deixe decidir quando dizer adeus à fralda, ainda nem pensei em tirar-te a chucha, e volta e meia chamo-te bebezão... descansa, não vais sê-lo para sempre (embora eu gostasse!).
Contigo não há pressas, és o segundo, sabemos que fazemos muita coisa bem, que erramos em tantas outras, mas não faz mal porque o amor está lá e tu (vocês) sabem. Vai correr tudo bem. Talvez por isso te deixe decidir quando dizer adeus à fralda, ainda nem pensei em tirar-te a chucha, e volta e meia chamo-te bebezão... descansa, não vais sê-lo para sempre (embora eu gostasse!).
Chamo-te meu filho doce, e quão doces são estes dois anos que quero gravar para sempre na minha memória, não esquecendo este pormenores de um bebé que aos poucos se vai tornando menino.
um beijo,
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