abril 20, 2017

gosto de as ler... (#4) - Courtney


foto Somewhere Slower


Courtney Adamo é casada com Michael e mãe de quatro: dois meninos (11 e 9) e duas meninas (7 e 3). Viviam em Londres, mas em 2015 resolveram vender tudo e partir com os quatro filhos para conhecerem o mundo, fortalecerem os laços que os unem e aproveitarem bem a infância dos filhos que passa a correr. queriam também aprender e ensinar-lhes tudo sobre a cultura dos os países que escolheram conhecer. 
iniciaram a aventura nos Estados Unidos, fizeram a tradicional road trip pela Califórnia, conheceram vários países da América do Sul, voaram até ao Japão, Sri Lanka e exploraram a Nova Zelândia numa autocaravana. viajaram até França, Itália e não quiseram partir sem conhecer Portugal, claro! 


foto Somewhere Slower


Agora estão na Austrália, não sei por quanto tempo, mas foi lá que há poucas semanas nasceu o quinto filho desta família linda! A sério, se isto não é um sonho, não sei o que será... 
O último post de Courtney é exactamente sobre o nascimento de Wilkie, o bebé cujo sexo só souberam depois do nascimento, que aconteceu em casa, com a família toda por perto e com uma tempestade a acontecer lá fora. é de tal forma emocionante o relato deste momento, que me fez esquecer os receios de ter um filho em casa, o embaraço de ter os outros filhos e familiares por perto, o facto de estar num país estranho. leiam, vale a pena!


Somewhere Slower é o blog de Courtney. Conheciam? eu já leio há algum tempo mas este último post foi de me deixar com uma lagrimita!




Espero que tenham gostado!




Sofia**

















somos só humanos. todos!




faz-me imensa confusão a facilidade com que se julga o outro. a sério. não sendo nenhuma santa, longe disso, não consigo perceber como se acusa, julga e dita a sentença sem dó nem piedade. como é que, apenas com base nas letras gordas dos jornais que precisam de obter visualizações nas suas noticias, somos todos uns certinhos que sabem tudo e nunca erraram. 
sim, há erros graves, sim há erros com que se tem que lidar terrivelmente durante toda a vida, e sim, nenhum de nós está livre de um dia poder cometer um erro assim. não se iludam, já diz a música, somos só humanos, apesar de tudo! 
haja mais empatia no mundo. e sejam gentis, por favor. não se esqueçam que os nossos filhos aprendem com os exemplos, que têm em casa









Sofia**
















abril 19, 2017

a memória do Amor

esqueçam as birras. esqueçam a casa de pernas para o ar. esqueçam os amuos. esqueçam as brigas entre irmãos. esqueçam as irritantes respostas. esqueçam o cansaço. esqueçam os brinquedos por arrumar. esqueçam a ida ao hospital com a cabeça partida. esqueçam o susto. esqueçam as mil recomendações. esqueçam aquele grito...

esqueçam.



lembrem-se dos sorrisos, do som das gargalhadas. lembrem-se dos momentos de brincadeiras a dois. afinal, foram muitos. lembrem-se da alegria, dos sorrisos felizes. lembrem-se de quando cooperaram. lembrem-se de quando não foi preciso dizer-lhes nada. lembrem-se quando tudo fluiu, simplesmente, como se fosse sempre assim. lembrem-se das declarações, as directas e as subtis. lembrem-se dos beijos, dos abraços, do colo, do amor...


lembram-se de tudo isto? 





eles também.
e então, valeu a pena!





Sofia**














abril 06, 2017

apaixonei-me outra vez...

voltei a sentir aquela vontade de conhecer algo novo, desbravar caminho, alargar horizontes. depois de anos a lutar contra o sono, a tentar manter-me desperta, a forçar-me de certa forma a gostar do que tinha mesmo ali ao lado, eis que a paixão voltou a surgir assim, do nada, cheia de vontade de me fazer (mais) feliz.



instagram @sofia_ferr

não, não falo de um novo amor, porque nesse capítulo a paixão mantém-se presa à mesma personagem. revelo-vos antes que me voltei a apaixonar pela leitura! a sério? um livro? é disso que falas?? - dizem vocês, talvez...

sim, um livro! mais do que um, aliás, já vou no segundo e estamos no inicio do 4º mês de 2017! saliento o já porque sinceramente, perdi a conta às passagens de ano em que uma das minhas resoluções era ler pelo menos um livro! e lamento dizer, mas desiludi-me de todas as vezes. excepto agora, algo me fez pegar num livro que estava na estante esquecido há cerca de quatro anos e oferecido por ele. tentei lê-lo mais do que uma vez mas sem efeito. vinha o sono, o peso nas pálpebras, e todas as desculpas para o voltar a encostar.
fui leitora activa durante vários anos. a minha mãe sempre me ofereceu livros de aventura, ciência, romances, mais tarde livros de psicologia, e eu lia todos com a vontade de viver a vida daquelas personagens, de descobrir lugares, de saber mais coisas, conhecer outras realidades, deixava-me levar literalmente pelas palavras.
depois vieram os filhos e não sendo eles os responsáveis a verdade é que me retiraram boas horas de sono e de descanso no sofá onde não havia nada mais reconfortante do que pegar num livro e viajar. confesso que nos últimos 7 anos, tirando blogues, artigos de jornal e alguns livros técnicos, o único livro que consegui ler foi O que vejo e não esqueço, de Catarina Furtado. a admiração que tenho pelo caminho que tem vindo a traçar e a importância do seu papel solidário prenderam-me a todas aquelas histórias tão dificeis.
não sabia por onde começar. claro que nunca se deixa de saber ler, mas às tantas, depois de uma ausência prolongada de um hábito, fiquei sem saber que tipo de livro deveria escolher. fui muitas vezes para a Fnac, vaguear pelas estantes, pegava num e noutro mas não trazia nenhum! optei então por pegar na prata da casa e aquele que estava cheio de pó no escritório devolveu-me o hábito de leitura. de seguida comecei com outro que a minha cunhada me emprestou há mais de um ano, e é por Itália que viajo neste momento. como não vi o filme, tudo para mim é novo e como adoro viajar, até agora, estou a gostar do que leio!

para quem como eu adora viajar pelas letras mas tem esse ritual adormecido: peguem num livro, qualquer um, e voltem a ler! é maravilhoso!!



e se quiserem deixar dicas de leitura, serão muito bem vindas!

beijinhos,

Sofia**








abril 04, 2017

sobre o dia 30.03.2017,

o dia em que comemorei mais um ano. não posso dizer que me acho mais velha, mas sem dúvida que me sinto mais madura, mais consciente, mais atenta ao que me rodeia, e ao que relamente importa. talvez, também por isso, tenha dado de caras com este texto, que fala sobre quem sabe ser feliz, e que podia ter sido escrito por mim... mas foi outra Sofia! :)


instagram @sofia_ferr




"acredito que é nos momentos bons, na alegria e na felicidade pura, no chegar ao cimo da montanha, na superação e na conquista, na energia boa que contagia (só) os de bom coração, que tu percebes quem gosta mesmo, mesmo de ti.
é nos momentos de grande felicidade que percebes quem fica genuinamente feliz por ti. e quem contraria o ditado ‘’as pessoas querem-te ver feliz, mas nunca mais feliz do que elas’’.


é feliz quem aprende a gostar de si mesmo, quem valoriza os que estão sempre ao seu lado, quem agradece muito mais do que pede, quem sabe dizer desculpa, obrigada, gosto muito de ti.
é feliz quem confia no tempo certo de tudo, quem mantém o olhar positivo sobre a vida e sobre os outros, quem enche o peito de coragem para dizer não, quem se põe em primeiro lugar e deixa para trás o que só magoa, quem ajuda alguém a se levantar e a (re)acreditar.

é feliz quem vive em paz consigo mesmo, quem não se diminui para caber na vontade de ninguém, quem não finge ser o que não é só para ganhar o amor de alguém.

é feliz quem sabe (bem) o que de verdade importa."











obrigada por todas as mensagens!


Sofia**





P.S.:o meu bolo de aniversário (de ananás, adoro!), não só tinha este aspecto delicioso, como estava mesmo de se comer de uma vez só! 
foi feito com muito amor, pelo meu Amor!
obrigada...