... ou, como dizemos por cá, tal como o dia da mãe, do pai ou da criança, pode ser todos os dias, sempre que nos apetecer.
Mas estes dias que se assinalam no calendário, que tomam cor e forma nas escolas, nas redes sociais, e na comunicação social, têm um sabor especial: mais um motivo para sorrir, orgulho em apresentar a sua família na escola, desenhá-la ou falar sobre ela, de alegria por poder celebrá-lo com uma festa, com apresentações, com alguma coisa que fuja à rotina... nas famílias felizes, estruturadas, que estão bem entre si. Estes dias celebram-se e ponto. Fala-se no tema em todo o lado, há corações e flores espalhados, independentemente de não termos pai, mãe, ou da nossa família ser tudo menos feliz. É suposto celebrar!
Hoje temos a festa da família na escolinha, o R. há dias que só fala nisso, apresentou todo orgulhoso o desenho da sua "família linda", e lá vamos os quatro celebrar um dia que nos dá mais um motivo para sorrir. Depois lembro-me de alguns casos da salinha, em que os pais estão divorciados ou em fase de, ou que estão juntos mas que se percebe que não estão nada bem (não há como esconder), e ainda que consigam nalguns casos disfarçar junto dos filhos (difícil!), imagino como será penoso celebrar este dia, de sorriso aberto e mente limpa.
* (e eu bato na madeira, sacudindo os pensamentos de que também a minha família um dia possa passar por isto...)
1 comentário:
E que belas palavras...
Sónia
Taras e Manias
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