fevereiro 20, 2015

Este índio que eu amo *


Ontem chamou-me para eu ver como ele tinha força. Estava pendurado no toalheiro da casa de banho a fazer flexões! (ia-me dando uma coisa) No outro dia disse-me que queria ir para outra casa, onde não houvesse regras, está farto delas, quer ir viver sozinho. (ainda não tem cinco anos!)
Disse-lhe ok, mas perguntei se ele ia conseguir viver sem as histórias à noite, os miminhos do pai e da mãe, as brincadeiras com o mano... começou a rir envergonhado, pensou melhor e aceitou que afinal está muito melhor aqui connosco, mesmo com todos os limites. 

(E um dia vais perceber que estas pequenas regras, que agora te parecem amarras, te farão voar solto pelo futuro mas seguro com o teu passado, nessas aventuras que anseias tanto por viver, meu índio lindo!)



* Esta fotografia é do verão de 2013, álbum que estou a fazer agora. Já cresceu tanto desde aí!



1 comentário:

Liliana Pereira disse...

Crescem mesmo rápido. E as suas saídas fazem-nos abrir a boca de espanto todos os dias.