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maio 16, 2016

Prenda censurada!

O aniversário do Rodrigo está quase aí, é já no fim do mês, e a par da excitação dele com o dia, a minha preocupação por ainda não ter decidido o que fazer (para além de ter ter tirado o dia de férias!), há que gerir a ansiedade dos avós. 
O Rodrigo é o primeiro neto de ambos os lados, e embora já tenha mais três pequenos seres a roubar-lhe a atenção, ele é efectivamente o primeiro, o que implica que seja ele a revelar todas as fases e descobertas em primeira mão. O primeiro passeio de bicicleta, o primeiro dente que nasce, a primeira ida à piscina, as primeiras palavras, o primeiro dente que cai, o primeiro a aprender os números e letras... enfim, é ele quem nos vai mostrando (ou relembrando) como é passar por todas estas coisas em primeira mão! 
Voltando então ao busílis da questão (o aniversário e as prendas) os avós estão em pulgas para lhe oferecer um tablet (objecto com que ele estabelece grande ligação quando vai a casa deles). E digo "em pulgas" porque ao que parece já me fizeram esta conversa o ano passado - não me lembro - e diz que eu disse que quando ele fizesse 6 anos lhe podiam oferecer um! Pois bem, ele vai fazer 6 anos no fim do mês e eu continuo sem querer que ele tenha um tablet. "Ah, coitadinho que deve ser a única criança que não tem! Oh, mas porquê, podes impôr-lhe regras de utilização. Mas que chata, qual é o mal do miúdo ter um tablet?? Vai ser um infoexcluído!" (são algumas das coisas que eu tenho que ouvir ou o que os olhares transmitem!)
Pois, está tudo muito bem, todas as criancinhas têm um tablet, é normal vê-los nos almoços de família agarrados à tecnologia, nas viagens de carro (em família), na hora de ir para a cama, em todo o lado se vêem crianças muito avançadas tecnologicamente, expeditas na arte de manejar os ditos aparelhos. Eu vejo por ele, quando vai a casa dos avós e apanha o tablet, ninguém dá mais pela sua presença, já para não falar na fita que faz sempre (mesmo sendo avisado) que tem que largar aquela coisa para vir para a mesa!
Dito isto, vetei mais uma vez esta prenda. Ele ainda nem sabe ler, agora é que vai para o 1º ciclo (tenho que esquecer a primária!) e eu gostava que ele passasse pelo menos este Verão mais ligado aos desportos radicais do que propriamente aos jogos digitais!
E depois ainda há outro factor, o mano! Ora se não quero ver o de seis anos apegado à informática muito menos quero o de três, e acredito que, quanto mais adiar a coisa para um melhor para o outro, ou para ambos!

Deixo-vos aqui com esta família que me parece tudo menos infeliz, e ao que contam, nem Tv têm!!



E vocês, concordam comigo ou acham um exagero? Já censuraram prendas por aí?
Contem-me tudo! :)



Sofia**








instagram @sofia_ferr





maio 08, 2016

o dia da mãe...







é todos os dias, desde que aqueles dois tracinhos rosa saltaram à vista em 2009.
Este ano, o dia da mãe teve um gostinho ainda mais especial, depois de umas férias em que ficámos pela primeira vez quase uma semana sem nos vermos. As saudades eram imensas e eles não nos largaram o fim de semana inteiro. Soube tão bem cada abraço, cada beijo, cada brincadeira. A cara deles quando nos reencontraram...

À medida que os filhos crescem as coisas não ficam mais fáceis. Eles tornam-se mais independentes, vão formando o seu caminho, mas os desafios vão sendo cada vez maiores. Talvez porque ser mãe (e pai) não tem a sua maior importância no comer e vestir. Não, é no educar que nós somos mesmo importantes. Mas à parte disso, o melhor é a capacidade que eles vão adquirindo de nos retribuírem o amor e o carinho que lhes damos. Os desenhos feitos no infantário, as frases que ditam à professora, as confissões que nos fazem ao ouvido, têm um gostinho tão mais doce, mais sentido, verdadeiro, vindo directo do coração. Olhá-los, vê-los meninos, já sem traços de bebés, mas reconhecer-lhes em cada gesto ou atitude um bocado de nós não tem preço. 
Ser mãe destes dois (vocês os dois) é o melhor que me podia ter acontecido. E este dia da mãe foi mesmo muito feliz!





mãe









instagram @sofia_ferr 















maio 06, 2016

escrever para não esquecer...






Rodrigo,

não sei se um dia te vais lembrar, um dia quando essa energia estiver mais domada e os teus caracóis mais seguros, mas no teu crescimento pautou (também) o medo, a insegurança, o receio de falhar.
Num certo dia, tiveste medo de subir para a tua bicicleta, meio de transporte que tratas por tu desdes os dois anos. Já tinhas os dedos de uma mão em idade, o mundo todo à tua frente, e um novo desafio: manter o equilíbrio, sem ajudas, sem apoios, sem rodinhas.
O medo condicionou-te, a insegurança disse-te que não, tu disseste que não. Nós compreendemos, a sério que sim. Já passamos pelo mesmo. (Para dizer a verdade, ainda hoje...) Mas não podíamos deixar que ficasses por ali, que desistisses. O pai tentou uma nova estratégia, tu colaboraste, acreditaste e encontraste o equilíbrio entre o medo e a coragem, a insegurança e a vontade de seguir em frente... e voaste, aos nossos olhos voaste, filho. Mais depressa do que imaginamos, confesso, mas conseguiste como sempre acreditamos que irias fazê-lo!

Isto para te dizer, que será assim pela vida fora. Vais ter medo, vais querer desistir, vais recear cair e vais dar alguns tombos, muitos talvez. Mas lembra-te sempre de que um dia, neste dia, encontraste a harmonia entre o que te prende ao chão e o que te deixa voar. Tu conseguiste! Nós estavamos lá, mas foste tu que acreditaste, tentaste e conseguiste. Mais ninguém! Um dia, outro dia, quando essa energia estiver mais domada e os teus caracóis mais seguros, mas o medo e a insegurança te soprarem ao ouvido, lembra-te: tu consegues, e nós, nós estaremos sempre por perto para o que precisares!





mãe







(neste dia, 13.03.2016)




instagram @sofia_ferr

abril 21, 2016

à noite




É um desatino para os fazer deitar. Eles querem enfiar em duas horas o que não fizeram o dia todo: estar connosco, brincar, falar. Nós queremos isso tudo, mas temos que dar banho, fazer o jantar, apanhar a roupa, vestir-lhes o pijama e vigiar a higiene. Tentamos sempre fingir o dia em duas horas. Contamos os dez quinze minutos, tentando que pareçam trinta ou quarenta. Às vezes chega-lhes outras não. Fazemos desenhos, brincamos ao faz de conta, ou construímos legos, contamos histórias. A frase "meninos, está na hora..." nunca é bem recebida. Normalmente é chutada para canto e remetida para segundo plano quando combinamos a historinha na cama do pai e da mãe. 
Quando finalmente estão na cama deles, querem um mimo sossegado, os braços à volta do pescoço, o nananina, e aí relaxam e contam como foi o dia deles. O que os amigos fizeram, o que a educadora disse, o que pensaram em determinada altura. Não vale a pena perguntar-lhes nada antes. A resposta não vai passar do tudo bem. Mas nesta hora, nestes minutos antes de fecharem os olhos, já ouvi grandes revelações, já ajudei a desencucar (grandes) problemas, já me ri muito com eles. Dou beijos, muitos, recebo muitos em troca. Acaricio-lhes os cabelos, embalo-os nos sonhos, oiço a sua respiração, mais profunda e serena, e saio de cena.
Não troco estes minutos da noite por nada, mesmo que me roubem (muitos) minutos ao meu descanso (merecido) no sofá. É neste momento que eles voltam a ser meus, os meus bebés. 
E à noite, acontece o melhor momento do dia!







instagram @sofia_ferr

imagem Pinterest

abril 18, 2016

Mexendo no arquivo...



... das fotografias e encontrar esta "animação". Já tem mais de um ano, esta sequência de pulos e saltos, pura diversão num passeio de fim de semana... (longo suspiro) 

(Tão pequenino o menino crescido cá de casa. Nunca me canso de lhes tirar fotografias e ver como mudam, ainda que aos olhos de "todos os dias" pareçam iguais! Ah, e a roupa e sapatos. Também são uma boa maneira de vermos cooommooo crescem!!)


Que esta animação nos faça pular rapidamente para os três dias de alegria que aí vêem!






Boa semana!

Sofia**











instagram @sofia_ferr

março 23, 2016

PAI



instagram @sofia_ferr


Por vezes adianto-me na escrita, agendo as mensagens, edito e faço rascunho para avançar trabalho ou para não me esquecer deste momento, daquela frase, ou de uma ou outra palavra engraçada. 
E por vezes, a vida prega-nos partidas, torna-nos rascunho dos nossos dias, baralha-nos as ideias, e não nos deixa passar à escrita o tanto que temos para dizer. A sorte é que, apesar de no calendário estar apenas um dia assinalado, na nossa vida, ainda que cheia de rascunhos pelo meio, todos os dias merecem um beijo, um abraço, um agradecimento por partilharmos momentos e palavras que valem a pena recordar com este PAI maravilhoso que nos calhou na roda da sorte da vida!



Feliz dia do Pai, sempre!

(23-03-2016)








março 11, 2016

Escola mágica

Gostava muito que esta fosse a escola dos meus filhos, dos teus filhos, dos nossos filhos. Gostava muito que para as crianças poderem ser crianças, até que a infância as enfadasse, não tivéssemos que pagar fortunas, nem fugir do ensino português, porque o ensino de Portugal, o País em que vivemos, devia ser o melhor para os nossos filhos. E devia ser público e acessível. 
Porque é que tem que ser quase exclusivo as crianças brincarem com terra, pisarem poças de água, usarem a imaginação e darem asas à sua criatividade? E aprenderem em simultãneo!!
Porque é que a regra insiste na norma de horas (infinitas para os miúdos) sentados em salas de aula, com matérias, que os próprios professores admitem, muitas vezes não terem maturidade para as compreender?
Quem disse que as nossas crianças com oito anos teriam que saber de cor aquilo que nós aprendemos aos doze?
Alguém questiona porque é que cada vez há mais miúdos "hiperactivos"? Alguém imagina o esforço que os miúdos têm que fazer para conter a energia que os assola e os empurra a descobrir o mundo numa cadeira onde têm que ficar sentados a ouvir conteúdos que não lhes são apelativos? Provavelmente não. É mais fácil recomendar Ritalina!
Porque é que aos quatro anos os nossos filhos começam a ser "preparados" para o primeiro ciclo? Não estamos a atropelar fases de desenvolvimento que deviam ser preservadas como um bem precioso?
Quem integra o Ministério de Educação Português? Em que estudos se baseiam para estabelecer objectivos e currículos para as nossas crianças?
Os pais são ouvidos neste processo? Os professores? E mais importante ainda, alguém ouve as nossas crianças?!?
Não quero filhos geniais. Quero filhos completos, íntegros, felizes. Quero que escolham o seu caminho na amplitude do conhecimento que adquiriam ao longo do seu crescimento. Não os quero limitados a cursos académicos muitas vezes sem saídas profissionais. Não os quero a envergar um fato que não lhes sirva e que lhes pese ao longo da vida.

Gostava mesmo muito, que esta fosse a escola dos meus filhos, dos teus filhos, dos nossos filhos!
Não gostavas?



Sofia**


fevereiro 12, 2016

ser criança, apenas.


Instagram @sofia_ferr

Rodrigo, Rodrigo. Se tu soubesses as preocupações que passeiam na minha cabeça por estes dias... Fazes seis anos em Maio, e com esta bonita idade, chegará uma nova escola, novos amigos, e mais responsabilidade.E está na altura de tomar decisões!
Quando te queixas que no infantário tens que parar uns minutos para meditar, quando anseias por dar o novo passo e saltar para a primária, gostava de te dizer para aproveitares, aproveitares muito bem este teu último ano de criança, porque ouvi dizer que tudo vai mudar (e sinceramente não me agrada!). Mas sorrio apenas. Não te quero causar ansiedades desnecessárias, porque no fundo quero muito acreditar que esta nova etapa te vai trazer muitas coisas boas e espero que guardes dela só boas recordações.
Oiço falar quem já passou por esta fase, ou anda um ano ou dois à nossa frente: TPC's em excesso, zero tempo para brincar, professores que segregam os miúdos dentro da própria sala, falta de auxiliares nos recreios, um horário estupidamente puxado, e mais TPC's! 
Isto tudo é muito ruído para os meus ouvidos de mãe. Antes, quando estávamos longe desta etapa e ouvia as preocupações das outras mães, confesso que me pareciam um pouco exageradas, talvez porque à distância e com os filhos dos outros seja mesmo assim. Mas agora toca-nos a nós. Já me aconselharam o ensino privado, que bem feitas as contas, não sai assim tão mais caro. Mas vai um bocado contra os nossos princípios, sabes, não te queremos colocar numa redoma, queremos que enfrentes o Mundo, que faças muitas amizades, todas iguais e diferentes nas suas particularidades, queremos que aprendas a lidar com algumas dificuldades, porque mais tarde ou mais cedo elas vão existir. Tu sabes que nós vamos estar sempre aqui para te apoiar no que precisares.
Mas queremos muito, também, que a escola primária, a introdução ao mundo do saber e do conhecimento, seja uma transição entusiasmante e agradável. Que saibam acolher a tua imaginação, que criem espaço à tua energia, que entendam os teus sentimentos, a tua alegria ou a tua tristeza. Que tenhas uma professora que ame a sua profissão, apesar das dificuldades, que tenha consciência que todos os meninos são diferentes, mas que todos têm qualidades à espera de ser desvendadas. Que o programa curricular é importante, mas que mais importante que isso, é que estes anos alimentem o bichinho do conhecimento, e que tu (e os teus colegas) sejas feliz em cada dia que passas junto dela. a professora, porque será ela um dos preciosos meios que te levará a um fim: o da (tua) independência! Que ela perceba que uma criança com 6/7/8 anos, que chega a casa às sete da tarde, depois de um dia inteiro na escola, longe dos pais (e irmãos), dos seus brinquedos, da Tv, com banho por tomar e jantar para comer, quer um pouco de tempo para ser CRIANÇA, não quer TPC's...!

Rodrigo, Rodrigo. Por estes dias penso um pouco no teu futuro, e apesar de tudo, sorrio. Sei que vamos escolher o que for melhor para ti, e que independentemente de tudo o resto, criaremos sempre espaço para que possas continuar a ser a criança maravilhosa que és!



mãe





janeiro 20, 2016

Vocês vão ser sempre namorados?



Durante o jantar o R levantou a mão e perguntou se podia contar uma coisa. (estávamos com outras pessoas, daí a cerimónia)

- Os pais do F. já não são namorados!
- Ahh... ai sim?...
- Sim, o F. disse que os pais já não namoram!

No meio do silêncio desconfortável de quem procurava a melhor frase para dizer, dissemos-lhe que às vezes acontece os pais deixarem de ser namorados, mas nunca deixarão de ser pais e mães dos filhos.

Uns dias depois voltou à carga, primeiro com o pai e depois comigo, talvez para ver se as respostas coincidiam. Desta vez foi mais longe, projectou-se na situação e perguntou:

- Vocês vão ser sempre namorados?

(...)


O amor é uma planta que tem que ser regada todos os dias, mimada e acarinhada, e enquanto duas pessoas quiserem fazê-lo, estiverem dispostas a esse investimento, o amor dura, e essas duas pessoas continuam (e)namoradas. O pai disse-lhe que para manter uma namorada tem que se fazer coisas boas e bonitas, um pouco todos os dias, para manter o amor dela ali perto.

...

Começam agora as perguntas mais difíceis, as questões da vida, sobre aqueles que nos rodeiam e sobre a  nossa, o que cada vez mais nos obriga a um exercício, a uma pergunta interior constante: 
Que mensagem quero eu passar aos meus filhos?

Eu procuro passar uma mensagem positiva e de esperança, mas sem ser demasiado ilusória.
Podia ter-lhe dito que o amor, às vezes, pode ser bem lixado, que quando a cabeça não obedece ao coração, ou vice-versa, quando damos conta está tudo estragado. Podia dar-lhe exemplos, muitos, de amigos e familiares, que disseram um sim para sempre e que o sempre se esfumou, em alguns casos, em menos de nada. Mas, seria amor?!
(Não quis complicar, são só 5 anos, e nesta idade todas as princesas arranjam o seu príncipe e vivem o seu conto de fadas.)

Passou-me pela cabeça dizer-lhe que não, o pai e eu nunca nos vamos separar, vamos ser namorados até velhinhos, tal como desejamos, mas a verdade é que não posso garantir nada, para além do nosso empenho diário na relação e que está à vista. Não posso garantir nada, senão dar-lhe o exemplo de como pode ele, um dia, regar a sua planta do amor sem a deixar morrer. 






Sofia**




janeiro 07, 2016

Conversas (menos) giras, aos 5 anos! / Not so funny at 5!

Hoje fiz salmão braseado com sementes de sésamo e noodles. Os miúdos adoram e nós também.

Ele (pai) pergunta-me, à mesa, mas  num diálogo que achei que era só nosso:

- Não há mais molho de soja?

Eu- Há. Só não pus na mesa porque senão eles não param de molhar o peixe e é muito salgado.

Ele (filho) - E então quem é que manda, afinal? Vocês é que são os adultos, se disserem para não comermos (o molho), nós não podemos comer!


(Glup! Eu engoli e em seco e só não fui buscar o molho porque achei que aí é que ele ficava com a "bola" toda!)

Já viram isto?! Os vossos também são assim?!

Sofia**


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Today I made braised salmon with noodles and sesame seeds. The kids love it and so do we.

He (father) asks me at the table, but in a dialogue that I thought it was just ours:

- There isn't soy sauce?

I - Yes, i just didn't put on the table because otherwise they won't stop wetting the fish and is very salty.

He (son) - And who's the boss anyway? You are the adults here and if you say us not to eat (the sauce), we can not eat the sauce!!


(Glup! I swallowed and dry)

Have you seen this ?! Are your kids like this too?

Sofia**





dezembro 20, 2015

Festa de Natal: e o filho grande??

Do filho grande a mãe viu tudo! Meia dúzia de actuações, afinal é finalista e tem que dar ao litro!!

Giro, desinibido, a divertir-se mesmo com o que estava a cantar e representar! Há ali uma queda para o teatro, quem sabe não vale a pena abrir-lhe os horizontes para as artes. Vale sempre a pena...

Mãe de lagrimita no olho e dor no braço, a filmar tudo do principio ao fim!



(não foi bem só uma lagrimita... enfim!!)

dezembro 04, 2015

Quanto da semana cabe em dois dias?






instagram @sofia_ferr


Não sentem que o tempo não vos chega? Que os dias, as horas vos fogem e quando dão conta estão esticadas no sofá, super cansadas, com o tanto que já fizeram, mas a pensar no tanto que ainda queriam fazer, gostavam de fazer? Há os horários a cumprir, as rotinas a que não podemos fugir, as obrigações profissionais ou domésticas que nos sugam todos os minutos, e depois há o tempo que queremos passar com eles, o tempo que queremos ter para nós, o tempo que queremos ter para o outro... Tempo, é das maiores riquezas que podemos ter, não acham?
Por aqui, quando chega o fim de semana os planos são tantos, a vontade de fazer acontecer é tão grande, que nos sentimos assoberbados. Por aqui, as obrigações da casa ficam para segundo plano. Passa-se a ferro enquanto ele dá banhos, estende-se a roupa enquanto o arroz coze, uns aspiram enquanto outros fazem as camas. Não tiramos do nosso tempo para o dar à casa. Seria tão mal empregue.
No último fim de semana, depois de semanas seguidas de aniversários, convívios, viagens, apetecia-nos realmente estar os quatro, quem sabe com chuva, fechados em casa ao "som" das luzes de Natal. Mas o tempo, o outro, pregou-nos uma partida e estiveram uns dias maravilhosos que nos "obrigaram" a sair de casa.
O Natal finalmente instalou-se cá em casa na sexta feira à noite, depois de um passeio no shopping para ver a enorme árvore que dá graça àquele espaço nesta época. Acampámos na sala, juntámos um colchão ao sofá e dormimos todos juntos. Eles deliraram! Queriam que fosse assim todos os dias. No domingo de manhã o pequeno almoço com tudo a que temos direito, e depois um passeio no parque onde fizemos uma espécie de mini treino militar. Subi e desci esta rede  muitas vezes, numa corrida com o R. Ele ganhou-me... quase sempre. Tirei dezenas de fotos e às tantas o Du sentou-se ao meu colo para tirar mais "fias" enquanto o mano aprendia a fazer cambalhotas no ferro. Um passeio muito tranquilo, portanto.
Fiz um DIY que andava a adiar e que é ideal para esta época  - em breve mostro tudo - e fomos ao cinema. Ficaram a faltar os biscoitos, os enfeites para a árvore feitos por eles, uma sesta no sofá, and so on...
Mas vai haver mais fins de semana, e em todos eles tentaremos com que os cinco dias que passamos a rodar de um lado para o outro caibam nestes dois dias que nos deixam cheios de energia e de coração tranquilo para aguentar a semana!



Ah, é já hoje que começa! Aproveitem o fim de semana!!

Sofia**

dezembro 03, 2015

no outro dia,






O R falava com a avó, matava saudades, planeava a sua visita este fim de semana, e depois disse:

Sabes avó, os meus pais vão namorar e depois eu vou ter mais um mano. Ou mana. Gostava mais de ter uma mana!...

(Eu imaginei uma cena como esta, mas acho que a minha mãe caiu para o lado!!)



Sofia**




novembro 30, 2015

A viagem de Arlo!





Ontem fizemos-lhes a surpresa e ao final do dia quando já ninguém contava - afinal era domingo! - fomos ao cinema. (aliás, este fim de semana foi contra todas as expectativas... depois conto!).
Eles adoram animação, como todos os miúdos e gostam muito de ir ao cinema. Ao contrário do mano, o Du já conta com algumas idas e adora, mas o filme que o marcou mesmo foi os Mínimos e sempre que passamos à porta ele fala no filme e adora os bonequinhos amarelos. Até ontem...
A viagem de Arlo é dos melhores filmes de animação que vi até hoje. Os bonecos, as expressões, mas principalmente a história em si que é comovente. E a prova disso foi a reacção deles (e a nossa) ao longo do filme que aborda o medo, a coragem, a saudade, o nosso papel na vida (nossa e de quem nos rodeia) e a família. Um mix de temas e emoções muito bem traduzido através de bonecos coloridos e engraçados.
O R emocionou-se, eu e o pai emocionámos-nos, mas o Du impressionou-me. Riu quando era para rir, esteve atento nos momentos de maior tensão, e nas cenas mais emotivas os seus olhos encheram-se de lágrimas, os lábios cerraram e os músculos contraíram contra a cadeira. No final, desatou num pranto, como que a libertar as emoções que viveu ao logo do filme. (ele ainda vai fazer três anos!).

Como todos os filmes infantis este também tem um final feliz e transmite uma mensagem muito bonita e de esperança, claro. Está mesmo muito bem feito e é daqueles programas que recomendo a fazerem com os vossos pequenos!!


Boa semana!


Sofia**





novembro 26, 2015

está quase, quase...



Eu que adoro esta época do ano ainda não preparei o ninho para o Natal. Mas estive a combinar com o mais velho, e não passa deste fim de semana! Ao contrário do último Natal, este ano vamos decorá-la a quatro e tentar fazer algumas decorações DIY (depois mostro tudo!!)
Hoje de manhã ele relembrou o dia em que montámos a árvore, no ano passado, com o pai no trabalho e a mãe sempre a sugerir novas localizações para as bolas e luzinhas!! (parece que afinal, ele não estava assim tão aborrecido!) Memórias que ficam...


E desse lado, já existem muitas árvores de Natal?


Sofia**




novembro 23, 2015

Nunca pensei dizer isto, mas no meu tempo...



Lembro-me da minha escola primária, o muro pintado às cores, projecto dos meninos crescidos com quem já não me cruzei. Lembro-me da minha primeira professora, uma figura tão carinhosa quanto firme, com palavras assertivas, e ensinamentos que ficaram para sempre. Lembro-me do ovo cozido, que levava nos dias em que tinha natação, da "lancheira" bordada à mão pela minha avó, a mesma em que levava o pão para o lanche. E lembro-me tão bem dos primeiros trabalhos que fiz: imagens picotadas, colagens, as primeiras letras entre linhas apertadas tentando não sair muito dos limites. Os desenhos, as pinturas, os teatros. Não me lembro quando exactamente comecei a ler. E talvez esse seja um bom sinal. Aconteceu. 
O R ainda está na pré, tem cinco anos, e desde os quatro que escreve o seu nome (mesmo a copiar), já sabe algumas letras, já copia pequenos textos e vai fazendo pequenas contas com os dedos. Aos três começou com o inglês (pela escola) e ás vezes já me surpreende com algumas palavras. O R já sabe o sistema solar, até com o pormenor que Plutão já não faz parte, afinal era apenas um meteorito! Ainda não chegámos a Dezembro, do último ano do INFANTÁRIO, e ele já sabe tanta, tanta coisa!
Lembro-me de ter ficado chocada quando há bem pouco tempo percebi que na primeira classe (agora é primeiro ano) os miúdos já sabem ler antes de chegar ao Natal.
Não quero ser fundamentalista, acho que eles estão na idade de aprender, que é das melhores alturas para absorverem o mundo e ganharem conhecimento. Mas sinceramente, preferia que se fizesse (nesta idade) uma aprendizagem mais lúdica, menos rígida, mais calma, sem pressas... Na última reunião, comentei com a educadora que eles deviam passar mais tempo na rua a brincar, mesmo com frio, com sol, brincar uns com os outros, interagir. Eles vão, mas com o tempo contado. É que no INFANTÁRIO, eles já seguem um programa, com as horas e actividades cronometradas não vá a inspecção do Ministério da Educação chamar a Direcção a contas.

É só a mim que isto não faz sentido nenhum?!


Sofia**












novembro 18, 2015

coisas que só as mães entendem... ou não!

Acordá-lo com carinho e atenção. Surpreendê-lo com A camisola do seu super-herói preferido e deixá-lo literalmente de boca aberta. Oferecer-lhe umas luvas e deixá-lo ainda mais feliz, ainda que poucos minutos depois de saíres à rua percebas que afinal te enganaste... devemos estar em Setembro, ainda! Ir em modo passeio para a escola, mas perceber que te esqueceste da bata (grande drama para ele!!). Ligar para o pai, a ver se lhe consegue levar a dita cuja. Começar a acelerar o passo. Deixar o pequeno num pranto (F***). Encaminhá-lo para junto da educadora, já a contar os minutos, dar o recado da resma de papel que ficou no cacifo, que o pai há-de trazer a bata, e correr para o trabalho!


F***, na correria não lhe dei o beijo que o aconchega durante o dia. E ele até pode não ter ligado (duvido), e pode ser secundário face a tudo o que aconteceu antes e acontecerá depois, mas a Mãe aqui, remói-se desde as nove da manhã como se tivesse cometido um crime!!

Alguém mais?!


Sofia**

filhos meus,





instagram @sofia_ferr

Que nunca se esqueçam dos meus beijos, dos meus abraços, do meu colo.
Que nunca se esqueçam das minhas canções de embalar, da minha voz, e até do meu timbre desafinado.
Que nunca se esqueçam das minhas palavras, dos meus ralhetes (cheios de amor), dos meus ensinamentos não sábios mas de mãe que quer o melhor para vocês.
Que nunca se esqueçam do calor do meu peito, do aroma da minha pele, da suavidade das minhas mãos, as mesmas que vos limpam as lágrimas e vos aconchegam à noite.
Que nunca se esqueçam das tardes à volta do forno, dos rabiscos feitos em papel, das experiências num qualquer material, tentando criar memórias palpáveis em tardes acolhedoras no nosso ninho.
Que nunca se esqueçam do melhor de mim, porque nasceu com vocês, vive com vocês, e espera permanecer imortal nas vossas memórias.


Meus amores, para que nunca se esqueçam...



mom

novembro 12, 2015

faz mais ou menos um ano,

eu passava muito tempo com os meus amores. Amava cada minuto, mas não me bastava, sentia falta de outro lado, contacto com o mundo profissional, com os outros, descentrar-me deles, sentir-me (mais) útil.
Hoje, em frente a este computador, desejo que o tempo volte para trás, para eu poder aproveitar melhor cada minuto com eles... é, nunca estamos satisfeitos.

(saudades vossas meus amores!)



mum