Normalmente equacionamos as
condições financeiras, os objectivos profissionais, se mudamos de casa ou cabemos todos num T1, se a cadeirinha cabe no nosso carro desportivo ou é melhor comprarmos um familiar, se vamos poder pagar a creche ou se a criança fica ao
cuidado dos avós. Certo? Eu pelo menos pensei muito sobre
tudo isto antes de ter o primeiro filho.
As condições não eram as ideais, nunca são, e eu engravidei na mesma. Hoje olho para trás e afirmo que não podia ter tomado melhor decisão. Não só porque amo de paixão este filho (o outro também, mas falamos do primeiro) mas também porque revendo os acontecimentos passados, se tivesse esperado pelas condições ideais, talvez hoje ainda não fosse mãe!
As condições não eram as ideais, nunca são, e eu engravidei na mesma. Hoje olho para trás e afirmo que não podia ter tomado melhor decisão. Não só porque amo de paixão este filho (o outro também, mas falamos do primeiro) mas também porque revendo os acontecimentos passados, se tivesse esperado pelas condições ideais, talvez hoje ainda não fosse mãe!
Poucos meses depois de engravidar o País (e o Mundo) sofreu uma reviravolta, a
economia estava de pernas para o ar, o medo do futuro estava completamente
instalado nas notícias e nas conversas, e em todo o lado a palavra de ordem era
crise. Mas aqui estamos. Durante a crise passámos de dois a família de três, e depois de quatro. E, repito, aqui estamos. Felizes. Se no primeiro as condições não eram
ideais, quando engravidei a segunda vez fartei-me de ouvir: Foi um descuido, não foi?? Por isso imaginem…
Sonhamos sempre com uma casa maior, com jardim
para eles brincarem, ter o emprego de sonho com o nosso lugar garantido,
dinheiro que sobra para as férias e jantares em sítios giros, viagens e
passeios com e sem eles, um carro grande e espaçoso. Depois ponderamos o ensino
público ou privado, as actividades extra curriculares, e se eles poderão um dia tirar um curso universitário.
Teremos condições para lhes dar tudo isso?
Teremos condições para lhes dar tudo isso?
Não sei. Espero que sim. E quando
os vejo juntos, os dois irmãos, que dão imenso trabalho, enchem a casa de barulho, brinquedos espalhados, e migalhas pelo chão… sorrio. No meio do caos adoro vê-los
crescer, observar as diferenças deles, a relação que vão construindo numa espiral de brigas e abraços. Eles entre eles, eles connosco, os dois ao mesmo tempo ou individualmente.
Ter dois filhos, para mim, é melhor do que ter só um, e quando penso nisto há uma pergunta que surge naturalmente: e ter três, como será?!
Sofia**
* Curiosidade: achei a imagem perfeita para ilustrar um dos pontos em que me debati quando pensei em engravidar: o espaço. Esta família conseguiu uma solução para encaixar 3 filhos num quarto minúsculo. Perfeito, e eles parecem felizes, não?
Ter dois filhos, para mim, é melhor do que ter só um, e quando penso nisto há uma pergunta que surge naturalmente: e ter três, como será?!
Sofia**
* Curiosidade: achei a imagem perfeita para ilustrar um dos pontos em que me debati quando pensei em engravidar: o espaço. Esta família conseguiu uma solução para encaixar 3 filhos num quarto minúsculo. Perfeito, e eles parecem felizes, não?
3 comentários:
Tal e qual isto... amei a foto e na minha cabeça paira a mesma questão... e ser mãe de 3? :)
com o meu mini a começar a andar ando exausta e pensar em mais um está longe longe... mas antes costumava dizer que não me importava nada de ir ao 3º. penso como tu, não se pode esperar pelo momento certo, é quando tem de ser, e com mais ou com menos, criam-se... e não há nada melhor para uma criança que ter um irmão com quem brincar.
As crianças precisam de muito menos do que nós pensamos. Somos nós que pensamos nos brinquedos, nos quartos espaçosos, nas escolas privadas. Eles só querem tempo com os pais e brincadeira.
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