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março 11, 2016

Escola mágica

Gostava muito que esta fosse a escola dos meus filhos, dos teus filhos, dos nossos filhos. Gostava muito que para as crianças poderem ser crianças, até que a infância as enfadasse, não tivéssemos que pagar fortunas, nem fugir do ensino português, porque o ensino de Portugal, o País em que vivemos, devia ser o melhor para os nossos filhos. E devia ser público e acessível. 
Porque é que tem que ser quase exclusivo as crianças brincarem com terra, pisarem poças de água, usarem a imaginação e darem asas à sua criatividade? E aprenderem em simultãneo!!
Porque é que a regra insiste na norma de horas (infinitas para os miúdos) sentados em salas de aula, com matérias, que os próprios professores admitem, muitas vezes não terem maturidade para as compreender?
Quem disse que as nossas crianças com oito anos teriam que saber de cor aquilo que nós aprendemos aos doze?
Alguém questiona porque é que cada vez há mais miúdos "hiperactivos"? Alguém imagina o esforço que os miúdos têm que fazer para conter a energia que os assola e os empurra a descobrir o mundo numa cadeira onde têm que ficar sentados a ouvir conteúdos que não lhes são apelativos? Provavelmente não. É mais fácil recomendar Ritalina!
Porque é que aos quatro anos os nossos filhos começam a ser "preparados" para o primeiro ciclo? Não estamos a atropelar fases de desenvolvimento que deviam ser preservadas como um bem precioso?
Quem integra o Ministério de Educação Português? Em que estudos se baseiam para estabelecer objectivos e currículos para as nossas crianças?
Os pais são ouvidos neste processo? Os professores? E mais importante ainda, alguém ouve as nossas crianças?!?
Não quero filhos geniais. Quero filhos completos, íntegros, felizes. Quero que escolham o seu caminho na amplitude do conhecimento que adquiriam ao longo do seu crescimento. Não os quero limitados a cursos académicos muitas vezes sem saídas profissionais. Não os quero a envergar um fato que não lhes sirva e que lhes pese ao longo da vida.

Gostava mesmo muito, que esta fosse a escola dos meus filhos, dos teus filhos, dos nossos filhos!
Não gostavas?



Sofia**


março 06, 2016

A Venda

Já passou uma semana mas acho que ainda vou a tempo de vos falar sobre o 3º aniversário do meu pequeno. Embora os planos tenham sofrido alterações de última hora, consegui mimá-lo muito logo de manhã e ao final do dia. Convidámos uns amigos/família e juntá-mo-nos num espaço muito giro e acolhedor.

 

instagram @sofia_ferr


N'A Venda o tempo parou. As mobílias rangem, os pratos estão lascados, os quadros são definitivamente vintage. O vinil de José Cid a decorar o gira discos antigo não engana, parece que estamos em casa das nossas avós, a jantar com amigos, enquanto o aroma dos pratos confeccionados aos nossos olhos nos vai chegando e abrindo o apetite para o que aí vem. A mercearia, logo à entrada, recheada de especiarias menos comuns e de conservas embaladas de forma rústica, conferem o nome ao espaço, A Venda, e são apontamentos que fazem deste lugar uma opção para estas ocasiões.
Conversas cruzadas, algum barulho (ups) e o o soprar de 3 velinhas ao meu pequeno depois, contamos voltar!


(A Venda fica na Rua do Compromisso em Faro. Apareçam!)



Sofia**






fevereiro 26, 2016

Horário alargado! A sério??!





Ontem fui buscar os meus filhos mais cedo, uma excepção. Eram 16h, a sala estava quente da energia típica de miúdos de cinco anos que se acotovelavam para arrumar tudo. Tinham acabado as actividades, tinham que correr para lavar as mãos, e a correr seguiam para o refeitório para lanchar. Cá fora um sol lindo, a chamar toda esta energia para a rua, para o parque, para as brincadeiras ao ar livre. Mas eles não têm tempo. E é todos os dias assim, à excepção de ontem, que pudemos ir buscá-los mais cedo!


"Em vez de estarmos a promover e a criar a necessidade de se ir buscar os miúdos às 19h30, seria muito mais interessante promover a família criando a possibilidade de empregos a part-time para pais, avós e até tios. Porquê? Para se ir buscar os miúdos bem mais cedo!
O Estado faria bem em pensar nisto e atribuir vantagens para que as empresas passem a ter melhores condições de criar mais emprego - quando se contrata a part-time - e de flexibilizar o horário de trabalho (entrar mais cedo, horário almoço mais curto, sair mais cedo, teletrabalho). Isto sim, seria pensar de forma séria nas coisas e na vida tal como ela deve de ser."



A Magda traduziu tudo aquilo que eu penso (e tantos outros pais, acredito) neste post. Leiam. A sério. 
As crianças não precisam de mais horas na escola, os pais não precisam de ter escolas com horário alargado. O que as crianças, e os pais, e as famílias precisam, é de mais tempo (em quaLidade e quanTidade) uns com os outros. E destes sorrisos, que só se conseguem na liberdade que a infância exige e a criança precisa para se reinventar!





Sofia**

Amor nas pequenas coisas *


instagram @sofia_ferr

Ele fez três anos e pela primeira vez não passei o dia colada a ele. É uma espécie de exigência minha que até hoje não falhou com nenhum deles. Não deu. Pesquisei decoração de bolos, ornamentos para a casa, quase que fiz uma encomenda, quase que comprei cartolinas. Imprimi apenas uns olhinhos (dos Minions), comprei uns smarties, deitei-me tarde na véspera. Levei o bolo de cenoura decorado com smarties para cantar os parabéns na escolinha, com a promessa que estaríamos lá com ele, na hora.. E estivemos! Fiz outro para a noite partirmos com amigos. 
Acho que há muito tempo os bolos não me saiam tão mal! Estavam deliciosos, mas mais altos de um lado menos do outro, um pouco crus no meio. Mas não trocava nenhum deles por qualquer outro perfeito decorado com os bonecos da moda. Este fui eu que fiz. Recheado de amor, decorado com alegria, com sabor a mãe!


(para ti Du!)




* Podem espreitar a festa dos 2 anos aqui! :)



fevereiro 25, 2016

25 de Fevereiro, 17h35m




instagram @sofia_ferr

3 anos, Du!
És um palhacinho! Fazes gracinhas, olhinhos e caretas que muitas vezes nos impedem de te repreender de forma mais objectiva. Mas são só três anos... demoras em largar o leite no biberão, a fralda, o colo, a chucha. És muito dengoso. És de beijos e abraços, és do aconchego e do mimo. Gosto tanto quando te dou um beijo à noite e enrolas os teus braços no meu pescoço e me puxas para ti (mamã, ainda nã cantaste o nananina!!). E quando me chamas gaiatita, num reflexo amoroso do pronome que te dou? É de derreter!
És traquina, és maroto. Adoras o teu mano e as vossas conversas são deliciosas. Poxo mano, poxo? Queres bincar? Um beijinho mano! Brigam muitas vezes porque só queres o brinquedo que ele tem naquela altura, mas quando se entendem, são capazes de passar horas entretidos os dois. 

Se alguma vez tivesse tido alguma dúvida, não hesitaria em esclarecê-la agora: ter dois filhos é maravilhoso. O segundo não rouba amor ao primeiro, apenas nos mostra como é possível amar tão intensamente dois seres que estão cá por nossa vontade, em como o sono que nos roubam não tolda as alegrias que nos transmitem, e as preocupações que nos dão só aguçam o nosso sentido de protecção e responsabilidade.
E como é bom vê-los crescer em conjunto, ver a personalidade a formar-se, e a sua individualidade a fazer-se sentir. 




Três anos, tão doces, tão bons.
Parabéns Du, te amo!



mãe





P.S.: A esta hora, já dei um saltinho à tua escolinha, cantei-te os Parabéns junto com o pai e o mano (e todos os teus colegas e educadoras) dei-te um grande beijo e voltei ao trabalho!
Prometo que logo à noite há mais festa e que não me esqueço de te cantar o nananina! ;)









fevereiro 15, 2016

manhãs


Acordo-vos sempre devagar, quando já estou quase despachada. Abro a janela, dou-vos uns beijinhos, dou os bons dias e vou acabar de me vestir. Volto uns minutos mais tarde, com mais beijos, na esperança de vos ver saltar da cama cheios de alegria e com vontade de ir para a escola. Nunca acontece. 
Hoje, meu pequeno Du, foi mais difícil do que nos outros dias. Insististe em ficar até ao último minuto. Puxaste as mantas para cima, choraste, berraste, uma birra de todo o tamanho. Chateei-me contigo. Logo de manhã... Quando acalmaste, quando acalmei, quase em simultâneo, ficámos abraçados uns minutos, sem pressas. Tu de olhinhos fechados e eu de lágrimas nos olhos. Naquele momento quase que te pedi desculpa, por te acordar cedo, por não deixar que os teus olhos abram quando o teu corpo dá a ordem, bem sei que estás cansado. Foi isso que te disse: sei que estás cansadinho, mas tem que ser. 
Mimo, muito mimo, muitos beijinhos nessas bochechas fofas e recomeçámos o nosso dia, com um sorriso.


manhãs...

fevereiro 12, 2016

ser criança, apenas.


Instagram @sofia_ferr

Rodrigo, Rodrigo. Se tu soubesses as preocupações que passeiam na minha cabeça por estes dias... Fazes seis anos em Maio, e com esta bonita idade, chegará uma nova escola, novos amigos, e mais responsabilidade.E está na altura de tomar decisões!
Quando te queixas que no infantário tens que parar uns minutos para meditar, quando anseias por dar o novo passo e saltar para a primária, gostava de te dizer para aproveitares, aproveitares muito bem este teu último ano de criança, porque ouvi dizer que tudo vai mudar (e sinceramente não me agrada!). Mas sorrio apenas. Não te quero causar ansiedades desnecessárias, porque no fundo quero muito acreditar que esta nova etapa te vai trazer muitas coisas boas e espero que guardes dela só boas recordações.
Oiço falar quem já passou por esta fase, ou anda um ano ou dois à nossa frente: TPC's em excesso, zero tempo para brincar, professores que segregam os miúdos dentro da própria sala, falta de auxiliares nos recreios, um horário estupidamente puxado, e mais TPC's! 
Isto tudo é muito ruído para os meus ouvidos de mãe. Antes, quando estávamos longe desta etapa e ouvia as preocupações das outras mães, confesso que me pareciam um pouco exageradas, talvez porque à distância e com os filhos dos outros seja mesmo assim. Mas agora toca-nos a nós. Já me aconselharam o ensino privado, que bem feitas as contas, não sai assim tão mais caro. Mas vai um bocado contra os nossos princípios, sabes, não te queremos colocar numa redoma, queremos que enfrentes o Mundo, que faças muitas amizades, todas iguais e diferentes nas suas particularidades, queremos que aprendas a lidar com algumas dificuldades, porque mais tarde ou mais cedo elas vão existir. Tu sabes que nós vamos estar sempre aqui para te apoiar no que precisares.
Mas queremos muito, também, que a escola primária, a introdução ao mundo do saber e do conhecimento, seja uma transição entusiasmante e agradável. Que saibam acolher a tua imaginação, que criem espaço à tua energia, que entendam os teus sentimentos, a tua alegria ou a tua tristeza. Que tenhas uma professora que ame a sua profissão, apesar das dificuldades, que tenha consciência que todos os meninos são diferentes, mas que todos têm qualidades à espera de ser desvendadas. Que o programa curricular é importante, mas que mais importante que isso, é que estes anos alimentem o bichinho do conhecimento, e que tu (e os teus colegas) sejas feliz em cada dia que passas junto dela. a professora, porque será ela um dos preciosos meios que te levará a um fim: o da (tua) independência! Que ela perceba que uma criança com 6/7/8 anos, que chega a casa às sete da tarde, depois de um dia inteiro na escola, longe dos pais (e irmãos), dos seus brinquedos, da Tv, com banho por tomar e jantar para comer, quer um pouco de tempo para ser CRIANÇA, não quer TPC's...!

Rodrigo, Rodrigo. Por estes dias penso um pouco no teu futuro, e apesar de tudo, sorrio. Sei que vamos escolher o que for melhor para ti, e que independentemente de tudo o resto, criaremos sempre espaço para que possas continuar a ser a criança maravilhosa que és!



mãe





fevereiro 03, 2016

Have fun together!!



Por cá, às vezes ligamos a Tv ao jantar e ouvimos a VH1. Por estas horas somos brindados com o Guess the year ou qualquer-coisa Movies Soundtracks. E digo-vos, é divertido!
Invariavelmente deixo-me levar pela emoção das letras que me embalaram a adolescência, recordo as primeiras fitas que vi nas VHS que os meus pais alugavam todas as semanas ou os primeiros filmes que vi no cinema! Sei, que muitas vezes dou por mim em cima do palco de um X-Factor improvisado perante o olhar incrédulo dos meus filhos, os aplausos do marido, e quem sabe, um dia destes, uma ordem de despejo dos vizinhos!
Pelo meio vamos contando aos miúdos pormenores dos filmes ou dos cantores dos videoclips , o mais velho faz sempre perguntas, e ficamos de boca aberta quando damos conta que a letra que decorámos ontem, afinal tem vinte anos... e nós, já temos quantos mesmo?! (Ai o que eu dancei com a minha mãe ao som do Fame aos cinco anos, e invejei as curvas da Britney Spears aos quinze, o que eu chorei com o My heart will go on, os beijos que eu dei ao som do Everything Ido (i do it for you), as confidências que fiz com a voz estridente do StevenTyler em fundo!).

Eu dancei, cantei, nós dançamos e cantamos até que a voz nos doa e algum vizinho nos venha bater à porta! Se quiserem um serão divertido (e nostálgico), sintonizem o VH1! ;)


Sofia**


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Sometimes we turn on the Tv to listenn VH1 at dinner time. At this time we can see Guess the Year or something-Movie-Soundtracks. Oh boy, its fun!
Invariably i let myself take thought the emotion of letters packed my adolescence, I remember the first tapes I saw on VHS that my parents rented every week or recall the first films I saw at the cinema! I know that often I find myself on stage of an impromptu X-Factor towards the incredulous eyes of my children, my husband cheers, and who knows, one day, an eviction order from the neighbors!
Through we telling the kids details of movies or video clips of the singers, the eldest always asks questions, and we were open-mouthed when we realize that the letter that we've decorate yesterday, after all has twenty years ... and how much do we have already??! (Oh how I danced with my mother to the sound of Fame at the age five, ad envy Britney Spears body when i was fifteen, I cried with My heart will go on, the kisses I gave to the sound of Everything Gone (i do it for you), and the confidences i made with the shrill voice of Steven Tyler!).

I danced and sang, we danced and sing until our voices hurts or a neighbor come to knock on the door! If you want an evening of fun (and nostalgic), tune the VH1!



Sofia**






janeiro 20, 2016

Vocês vão ser sempre namorados?



Durante o jantar o R levantou a mão e perguntou se podia contar uma coisa. (estávamos com outras pessoas, daí a cerimónia)

- Os pais do F. já não são namorados!
- Ahh... ai sim?...
- Sim, o F. disse que os pais já não namoram!

No meio do silêncio desconfortável de quem procurava a melhor frase para dizer, dissemos-lhe que às vezes acontece os pais deixarem de ser namorados, mas nunca deixarão de ser pais e mães dos filhos.

Uns dias depois voltou à carga, primeiro com o pai e depois comigo, talvez para ver se as respostas coincidiam. Desta vez foi mais longe, projectou-se na situação e perguntou:

- Vocês vão ser sempre namorados?

(...)


O amor é uma planta que tem que ser regada todos os dias, mimada e acarinhada, e enquanto duas pessoas quiserem fazê-lo, estiverem dispostas a esse investimento, o amor dura, e essas duas pessoas continuam (e)namoradas. O pai disse-lhe que para manter uma namorada tem que se fazer coisas boas e bonitas, um pouco todos os dias, para manter o amor dela ali perto.

...

Começam agora as perguntas mais difíceis, as questões da vida, sobre aqueles que nos rodeiam e sobre a  nossa, o que cada vez mais nos obriga a um exercício, a uma pergunta interior constante: 
Que mensagem quero eu passar aos meus filhos?

Eu procuro passar uma mensagem positiva e de esperança, mas sem ser demasiado ilusória.
Podia ter-lhe dito que o amor, às vezes, pode ser bem lixado, que quando a cabeça não obedece ao coração, ou vice-versa, quando damos conta está tudo estragado. Podia dar-lhe exemplos, muitos, de amigos e familiares, que disseram um sim para sempre e que o sempre se esfumou, em alguns casos, em menos de nada. Mas, seria amor?!
(Não quis complicar, são só 5 anos, e nesta idade todas as princesas arranjam o seu príncipe e vivem o seu conto de fadas.)

Passou-me pela cabeça dizer-lhe que não, o pai e eu nunca nos vamos separar, vamos ser namorados até velhinhos, tal como desejamos, mas a verdade é que não posso garantir nada, para além do nosso empenho diário na relação e que está à vista. Não posso garantir nada, senão dar-lhe o exemplo de como pode ele, um dia, regar a sua planta do amor sem a deixar morrer. 






Sofia**




janeiro 08, 2016

Girls meet girls meet boys who meet boys!?!

Vim a pé para o trabalho.
Ao longe vi um casal de namorados, a namorar. Um carro quase que pára e o condutor põe a cabeça de fora da janela.
Que grande marmelada ali vai! (pensei)
Quando passo ao pé do casal, vejo que longos cabelos voam com o vento e que afinal são duas meninas, não mais de 15 anos, a namorar sem qualquer inibição...

E penso:
- quando comecei a namorar, com um rapaz, tinha 15 anos, e tinha "medo" de ser apanhada pelos meus pais!
- e se um dia "apanhar" assim um dos meus filhos?!
E vocês, estão preparadas para este assumir dos sentimentos? Já colocaram este cenário? 


Sofia**

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I came walking to work.

At distance I saw a loving couple, dating. A car almost stopped and the driver puts his head out the window.
They must be really in to eachother! (I thought)
As i was passing by near the couple, I saw long hair flying in the wind and that after all they were two girls, no more than 15 years, dating ...


And I think:

- When I started dating with a young man I was 15, and had "shame" to be picked up by my parents!

- And if one day "catch up" so one of my children ?!

And you are prepared to take this feelings? Already put this scenario? ;)


Sofia**
wink emoticon

janeiro 07, 2016

Conversas (menos) giras, aos 5 anos! / Not so funny at 5!

Hoje fiz salmão braseado com sementes de sésamo e noodles. Os miúdos adoram e nós também.

Ele (pai) pergunta-me, à mesa, mas  num diálogo que achei que era só nosso:

- Não há mais molho de soja?

Eu- Há. Só não pus na mesa porque senão eles não param de molhar o peixe e é muito salgado.

Ele (filho) - E então quem é que manda, afinal? Vocês é que são os adultos, se disserem para não comermos (o molho), nós não podemos comer!


(Glup! Eu engoli e em seco e só não fui buscar o molho porque achei que aí é que ele ficava com a "bola" toda!)

Já viram isto?! Os vossos também são assim?!

Sofia**


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Today I made braised salmon with noodles and sesame seeds. The kids love it and so do we.

He (father) asks me at the table, but in a dialogue that I thought it was just ours:

- There isn't soy sauce?

I - Yes, i just didn't put on the table because otherwise they won't stop wetting the fish and is very salty.

He (son) - And who's the boss anyway? You are the adults here and if you say us not to eat (the sauce), we can not eat the sauce!!


(Glup! I swallowed and dry)

Have you seen this ?! Are your kids like this too?

Sofia**





janeiro 06, 2016

Conversas aos 2 anos (quase 3!) / Funny conversations at 2 years old (almost 3)

Du - A mim quer água, faxavoi!
Mãe - Não é "a mim", Du. Diz: Eu quero água.
Du - Não! A mãe não! A mim quer água!!
Mãe (a rir e a apontar com o dedo) - Olha, eu (aponto para mim) quero água. O Du (aponto para ele) quer água. Diz: eu (aponto para ele) quero água.
Du (ligeiramente irritado): Não!! A miiiiim quer água!!



Ok... 



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Conversations with my two year old boy are getting more funnier! 
He uses "me" instead of "I" which make some talks really, really funny. Just simple as when he wants a cup of water!!

I just keep laughting and say Ok to him!!

dezembro 20, 2015

Festa de Natal: e o filho grande??

Do filho grande a mãe viu tudo! Meia dúzia de actuações, afinal é finalista e tem que dar ao litro!!

Giro, desinibido, a divertir-se mesmo com o que estava a cantar e representar! Há ali uma queda para o teatro, quem sabe não vale a pena abrir-lhe os horizontes para as artes. Vale sempre a pena...

Mãe de lagrimita no olho e dor no braço, a filmar tudo do principio ao fim!



(não foi bem só uma lagrimita... enfim!!)

Festa de Natal: um resumo!

Mãe sai do trabalho a correr (literalmente) pelas ruas da cidade, e ainda chega a tempo do final da actuação do pequeno. Não vê o pequeno!?? 

- Onde está?? Ah, é aquele enrolado nas pernas da Educadora! Oh tão fofo!! Oh não, está a chorar!! 

Mãe entra no palco e salva o pequeno dos aplausos e flashes de pais e avós babados! 

- Mamã, está muito baulho!!

É oficial: filho sofre de stress acústico como a mãe!!

dezembro 04, 2015

Quanto da semana cabe em dois dias?






instagram @sofia_ferr


Não sentem que o tempo não vos chega? Que os dias, as horas vos fogem e quando dão conta estão esticadas no sofá, super cansadas, com o tanto que já fizeram, mas a pensar no tanto que ainda queriam fazer, gostavam de fazer? Há os horários a cumprir, as rotinas a que não podemos fugir, as obrigações profissionais ou domésticas que nos sugam todos os minutos, e depois há o tempo que queremos passar com eles, o tempo que queremos ter para nós, o tempo que queremos ter para o outro... Tempo, é das maiores riquezas que podemos ter, não acham?
Por aqui, quando chega o fim de semana os planos são tantos, a vontade de fazer acontecer é tão grande, que nos sentimos assoberbados. Por aqui, as obrigações da casa ficam para segundo plano. Passa-se a ferro enquanto ele dá banhos, estende-se a roupa enquanto o arroz coze, uns aspiram enquanto outros fazem as camas. Não tiramos do nosso tempo para o dar à casa. Seria tão mal empregue.
No último fim de semana, depois de semanas seguidas de aniversários, convívios, viagens, apetecia-nos realmente estar os quatro, quem sabe com chuva, fechados em casa ao "som" das luzes de Natal. Mas o tempo, o outro, pregou-nos uma partida e estiveram uns dias maravilhosos que nos "obrigaram" a sair de casa.
O Natal finalmente instalou-se cá em casa na sexta feira à noite, depois de um passeio no shopping para ver a enorme árvore que dá graça àquele espaço nesta época. Acampámos na sala, juntámos um colchão ao sofá e dormimos todos juntos. Eles deliraram! Queriam que fosse assim todos os dias. No domingo de manhã o pequeno almoço com tudo a que temos direito, e depois um passeio no parque onde fizemos uma espécie de mini treino militar. Subi e desci esta rede  muitas vezes, numa corrida com o R. Ele ganhou-me... quase sempre. Tirei dezenas de fotos e às tantas o Du sentou-se ao meu colo para tirar mais "fias" enquanto o mano aprendia a fazer cambalhotas no ferro. Um passeio muito tranquilo, portanto.
Fiz um DIY que andava a adiar e que é ideal para esta época  - em breve mostro tudo - e fomos ao cinema. Ficaram a faltar os biscoitos, os enfeites para a árvore feitos por eles, uma sesta no sofá, and so on...
Mas vai haver mais fins de semana, e em todos eles tentaremos com que os cinco dias que passamos a rodar de um lado para o outro caibam nestes dois dias que nos deixam cheios de energia e de coração tranquilo para aguentar a semana!



Ah, é já hoje que começa! Aproveitem o fim de semana!!

Sofia**

dezembro 03, 2015

no outro dia,






O R falava com a avó, matava saudades, planeava a sua visita este fim de semana, e depois disse:

Sabes avó, os meus pais vão namorar e depois eu vou ter mais um mano. Ou mana. Gostava mais de ter uma mana!...

(Eu imaginei uma cena como esta, mas acho que a minha mãe caiu para o lado!!)



Sofia**




novembro 30, 2015

A viagem de Arlo!





Ontem fizemos-lhes a surpresa e ao final do dia quando já ninguém contava - afinal era domingo! - fomos ao cinema. (aliás, este fim de semana foi contra todas as expectativas... depois conto!).
Eles adoram animação, como todos os miúdos e gostam muito de ir ao cinema. Ao contrário do mano, o Du já conta com algumas idas e adora, mas o filme que o marcou mesmo foi os Mínimos e sempre que passamos à porta ele fala no filme e adora os bonequinhos amarelos. Até ontem...
A viagem de Arlo é dos melhores filmes de animação que vi até hoje. Os bonecos, as expressões, mas principalmente a história em si que é comovente. E a prova disso foi a reacção deles (e a nossa) ao longo do filme que aborda o medo, a coragem, a saudade, o nosso papel na vida (nossa e de quem nos rodeia) e a família. Um mix de temas e emoções muito bem traduzido através de bonecos coloridos e engraçados.
O R emocionou-se, eu e o pai emocionámos-nos, mas o Du impressionou-me. Riu quando era para rir, esteve atento nos momentos de maior tensão, e nas cenas mais emotivas os seus olhos encheram-se de lágrimas, os lábios cerraram e os músculos contraíram contra a cadeira. No final, desatou num pranto, como que a libertar as emoções que viveu ao logo do filme. (ele ainda vai fazer três anos!).

Como todos os filmes infantis este também tem um final feliz e transmite uma mensagem muito bonita e de esperança, claro. Está mesmo muito bem feito e é daqueles programas que recomendo a fazerem com os vossos pequenos!!


Boa semana!


Sofia**





novembro 26, 2015

está quase, quase...



Eu que adoro esta época do ano ainda não preparei o ninho para o Natal. Mas estive a combinar com o mais velho, e não passa deste fim de semana! Ao contrário do último Natal, este ano vamos decorá-la a quatro e tentar fazer algumas decorações DIY (depois mostro tudo!!)
Hoje de manhã ele relembrou o dia em que montámos a árvore, no ano passado, com o pai no trabalho e a mãe sempre a sugerir novas localizações para as bolas e luzinhas!! (parece que afinal, ele não estava assim tão aborrecido!) Memórias que ficam...


E desse lado, já existem muitas árvores de Natal?


Sofia**




novembro 23, 2015

Nunca pensei dizer isto, mas no meu tempo...



Lembro-me da minha escola primária, o muro pintado às cores, projecto dos meninos crescidos com quem já não me cruzei. Lembro-me da minha primeira professora, uma figura tão carinhosa quanto firme, com palavras assertivas, e ensinamentos que ficaram para sempre. Lembro-me do ovo cozido, que levava nos dias em que tinha natação, da "lancheira" bordada à mão pela minha avó, a mesma em que levava o pão para o lanche. E lembro-me tão bem dos primeiros trabalhos que fiz: imagens picotadas, colagens, as primeiras letras entre linhas apertadas tentando não sair muito dos limites. Os desenhos, as pinturas, os teatros. Não me lembro quando exactamente comecei a ler. E talvez esse seja um bom sinal. Aconteceu. 
O R ainda está na pré, tem cinco anos, e desde os quatro que escreve o seu nome (mesmo a copiar), já sabe algumas letras, já copia pequenos textos e vai fazendo pequenas contas com os dedos. Aos três começou com o inglês (pela escola) e ás vezes já me surpreende com algumas palavras. O R já sabe o sistema solar, até com o pormenor que Plutão já não faz parte, afinal era apenas um meteorito! Ainda não chegámos a Dezembro, do último ano do INFANTÁRIO, e ele já sabe tanta, tanta coisa!
Lembro-me de ter ficado chocada quando há bem pouco tempo percebi que na primeira classe (agora é primeiro ano) os miúdos já sabem ler antes de chegar ao Natal.
Não quero ser fundamentalista, acho que eles estão na idade de aprender, que é das melhores alturas para absorverem o mundo e ganharem conhecimento. Mas sinceramente, preferia que se fizesse (nesta idade) uma aprendizagem mais lúdica, menos rígida, mais calma, sem pressas... Na última reunião, comentei com a educadora que eles deviam passar mais tempo na rua a brincar, mesmo com frio, com sol, brincar uns com os outros, interagir. Eles vão, mas com o tempo contado. É que no INFANTÁRIO, eles já seguem um programa, com as horas e actividades cronometradas não vá a inspecção do Ministério da Educação chamar a Direcção a contas.

É só a mim que isto não faz sentido nenhum?!


Sofia**












novembro 18, 2015

coisas que só as mães entendem... ou não!

Acordá-lo com carinho e atenção. Surpreendê-lo com A camisola do seu super-herói preferido e deixá-lo literalmente de boca aberta. Oferecer-lhe umas luvas e deixá-lo ainda mais feliz, ainda que poucos minutos depois de saíres à rua percebas que afinal te enganaste... devemos estar em Setembro, ainda! Ir em modo passeio para a escola, mas perceber que te esqueceste da bata (grande drama para ele!!). Ligar para o pai, a ver se lhe consegue levar a dita cuja. Começar a acelerar o passo. Deixar o pequeno num pranto (F***). Encaminhá-lo para junto da educadora, já a contar os minutos, dar o recado da resma de papel que ficou no cacifo, que o pai há-de trazer a bata, e correr para o trabalho!


F***, na correria não lhe dei o beijo que o aconchega durante o dia. E ele até pode não ter ligado (duvido), e pode ser secundário face a tudo o que aconteceu antes e acontecerá depois, mas a Mãe aqui, remói-se desde as nove da manhã como se tivesse cometido um crime!!

Alguém mais?!


Sofia**