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julho 03, 2016

ai os filhos...

Quem tem filhos sabe que pode estar metido em sarilhos!
Eles são do mais engraçado que há, quando começam a falar então, com aquelas palavras que ninguém entende, e que à medida que o tempo vai passando se vão descodificando, não deixando de ser engraçadas. Depois fazem observações, são autênticos, espontâneos, não têm aquele filtro que nós adultos adquirimos e que, com o tempo vamos tirando a graça a tudo... certo? Mas quem tem filhos também sabe que está sujeito a grandes vergonhas... 



O Duarte, adora ir ao Pingo Goce, e no outro dia foi com o pai. Andava lá todo contente nos corredores (por norma até se porta bem), quando de repente pára, estica aquele dedo indicador gorduchinho, e diz:


Ó Sinhor! Sinhor!! Poquê tu és de chocolate??

...


(pois, acho que não preciso dizer mais nada...)




Agora tem graça, mas frente a frente com o sinhor não sei o que lhe teria dito!
E vocês, passam muitas vergonhas com os vossos miúdos? Como as resolvem?




Boa semana!
Sofia**












Rodrigo,




desde que fizeste seis anos que estou para te escrever. Não é que me faltem as palavras, os sentimentos, ou a emoção, mas acho que tenho estado absorvida nas imensas mudanças que te noto e nas que se avizinham. Não é só na roupa ou no tamanho dos teus sapatos que te meço o crescimento. É sobretudo nas conversas, no jeito esclarecedor com que dizes o que sentes, como te mostras desagradado, nas palavras estranhas que tentas enfiar, naturalmente, no teu discurso seguidas da inevitável pergunta "o que é que isso quer dizer, mãe?".
Estou em constante flasback entre o bebé minúsculo, frágil e tão querido que ainda ontem amparava nos meus braços, e o rapazola reguila e enérgico que hoje corre em frente aos meus olhos. As inseguranças que me envolviam há seis anos são, na sua essência, as mesmas que me assolam agora: como te dar o melhor de mim? como te proteger sem te enfiar numa redoma? como te passar os melhores valores para que sejas um adulto integro e feliz? como te educar dentro do equilíbrio da brincadeira e do respeito, do prazer da conquista e a angústia da perda, da liberdade e da diferença... a tua e a dos outros?
São tantas as dúvidas que aos meus olhos voltas a caber na palma das minhas mãos, não pesas nada, não dizes uma palavra, e ainda assim, (já) és o mundo para mim.



amo-te,

mãe











instagram @sofia_ferr










junho 03, 2016

Duarte, aos 3 anos, para não me esquecer...



Aos 3 anos já se expressa lindamente, com aquele sotaque de bebé, doce doce, que nos derrete por dentro. Às vezes tem pressa em falar, gagueja um pouco, digo-lhe que pare e respire, e ele assim faz. E sorri. Tem um sorriso lindo, com duas favinhas que saltam cá para fora e lhe dão um ar encantador. Diz muitas palavras à sua maneira que nos fazem rir. Diz algumas asneiras também, empregues no tempo certo, que nos fazem rir (às escondidas). No outro dia chamou cara de c* à educadora, que muito triste me fez queixas. Tivesse eu um buraco para me enfiar...

Aqui ficam algumas das melhores, para não me esquecer:

piCocas = pipocas
Tucudilo = crocodilo
barrACas = barritas
gomBas = gomas
boNHecos = boNecos
OBute = iogurte
loVo mau = loBo mau
mamofada = almofada
Coma mano! = toma mano!
Conde estás? = Onde estás?



Quando vamos na rua é ouvi-lo gritar: Esperem por àmim! Mas já pergunta se o mano também vem coNNosco! Faz umas caras mesmo engraçadas e tem expressões que já são suas, inconfundíveis e que nos desmancham a rir.

É um fofo este meu filho doce. Agarra-se e dá beijinhos à família toda, assim, do nada. Mas tem uma queda para as birras que nem vos conto. É respirar fundo muitas vezes porque ele é dose e sabe o que quer!



Três anos, meu amor. Das idades mais bonitas da infância, e que eu não quero esquecer.


mãe







instagram @sofia_ferr







maio 28, 2016

Aniversário ao ar livre






É já segunda feira que o meu rapazolas faz seis anos. 6!!! Nem acredito que tenho um filho tão crescido e alto, prestes a entrar no ensino básico! Que bom! Que medo! Que emoção!!
Bom, mas com a chegada do dia chegam também todos os preparativos e pormenores dos festejos. Ele fez algumas exigências: passar o dia só connosco (dia do filho único), bolo na escola e um amiguinho para jantar com ele cá em casa! 
Tudo ok. Tirei o dia de férias e conto satisfazer-lhe todos os desejos. Mas depois há a festa! Pois, que isto de fazer anos e não ter uma "festa a sério" não tem nada a ver!
Este ano vamos mesmo para a frente com o lema "less is more". Menos amigos, menos complicações, menos dinheiro, menos confusões. Conto reunir alguns amigos no parque, com balões, uns docinhos e o bolo, jogos tradicionais e muita diversão. Não sei o que acham por aí, mas nós gastámos uma pipa de massa no ano passado por duas horas com um monte de miúdos aos gritos nos insufláveis e comida de plástico em que eles não tocaram! Custou-me gastar este dinheiro, sobretudo porque fiquei com a sensação que ele teria ficado igualmente feliz com algo mais simples!
É desta que vamos ao parque, com alguma pena de não se comparar a este parque, mas convictos que nos vamos divertir e fazer o nosso rapazolas feliz!




Sofia** 




instagram @sofia_ferr



fevereiro 29, 2016

Mãe-Psicóloga não tem filhos... tem exemplos!


Muito antes de ser mãe, das fraldas e dos biberons fazerem sequer parte dos meus planos de vida, o crescimento e desenvolvimento da criança, a parentalidade e maternidade já faziam parte dos meus interesses. Assisti (e gravei) o Verdes Anos do primeiro ao último, com Laurinda Alves e o Dr. Daniel Sampaio, tenho uma colecção de revistas Pais & Filhos com data de 2000 e troca o passo (!), sou irmã mais velha e talvez por isso mais maternal, segui Psicologia e escolhi sempre módulos ligados a estas temáticas, e por fim estagiei na Ajuda de Mãe! Sou uma mãe em formação mesmo antes de o ser, portanto!

Quando surgiu a primeira gravidez, a sensação foi que não sabia nada (e não!), claro, e optei por reforçar as leituras nesta área. Comprei livros do Dr. Mário Cordeiro (aconselho), li alguns blogues com conteúdos mais ou menos sérios mas a maioria muito ligados à maternidade. Conselhos, dicas e regras não faltaram!  
Agora, cada vez que faço login no Facebook saltam estudos e noticias, mais blogues e entendidos, manchetes sobre o que é ser mãe e pai. Dá colo até não poderes mais! Olha que se dormem contigo não vão ser nada na vida! 3 anos e ainda não deixou a chucha?? Vai ser uma desgraçado!. Não anda na creche? Vai ser um anti-social! Anda? Não vai sentir o amor que lhe tens! ... Enfim! Muito ruído à volta de algo que até pode ser simples, assim impere o bom senso e, nalguns casos, se leia o artigo até ao fim!
Não estão cansados? Eu estou. E contra mim falo. Mas acho que às tantas, pais e mães, ficam de cabeça à roda e na hora de tomarem decisões, de educarem, imagino aqueles balões de pensamento da banda desenhada, a saltarem das suas cabeças cheios de headlines e pontos de interrogação, sobre o que hão-de fazer! Contra mim falo, que ás vezes vejo esses balões a pairarem à minha volta! Mas que raio de psicóloga sou eu que não sabe tudo sobre educar um filho?? Ai de mim, se os meus filhos são mal educados, anti-sociais, inseguros, confiantes de mais, frustrados, génios ou precisem de explicação. Eu sou psicóloga, os meus filhos vão ter que crescer imaculados de qualquer maleita identificada nas manchetes dos estudos especializados. Afinal, eu não posso ter filhos, tenho que ter exemplos!




Sofia**







fevereiro 26, 2016

Horário alargado! A sério??!





Ontem fui buscar os meus filhos mais cedo, uma excepção. Eram 16h, a sala estava quente da energia típica de miúdos de cinco anos que se acotovelavam para arrumar tudo. Tinham acabado as actividades, tinham que correr para lavar as mãos, e a correr seguiam para o refeitório para lanchar. Cá fora um sol lindo, a chamar toda esta energia para a rua, para o parque, para as brincadeiras ao ar livre. Mas eles não têm tempo. E é todos os dias assim, à excepção de ontem, que pudemos ir buscá-los mais cedo!


"Em vez de estarmos a promover e a criar a necessidade de se ir buscar os miúdos às 19h30, seria muito mais interessante promover a família criando a possibilidade de empregos a part-time para pais, avós e até tios. Porquê? Para se ir buscar os miúdos bem mais cedo!
O Estado faria bem em pensar nisto e atribuir vantagens para que as empresas passem a ter melhores condições de criar mais emprego - quando se contrata a part-time - e de flexibilizar o horário de trabalho (entrar mais cedo, horário almoço mais curto, sair mais cedo, teletrabalho). Isto sim, seria pensar de forma séria nas coisas e na vida tal como ela deve de ser."



A Magda traduziu tudo aquilo que eu penso (e tantos outros pais, acredito) neste post. Leiam. A sério. 
As crianças não precisam de mais horas na escola, os pais não precisam de ter escolas com horário alargado. O que as crianças, e os pais, e as famílias precisam, é de mais tempo (em quaLidade e quanTidade) uns com os outros. E destes sorrisos, que só se conseguem na liberdade que a infância exige e a criança precisa para se reinventar!





Sofia**

fevereiro 25, 2016

25 de Fevereiro, 17h35m




instagram @sofia_ferr

3 anos, Du!
És um palhacinho! Fazes gracinhas, olhinhos e caretas que muitas vezes nos impedem de te repreender de forma mais objectiva. Mas são só três anos... demoras em largar o leite no biberão, a fralda, o colo, a chucha. És muito dengoso. És de beijos e abraços, és do aconchego e do mimo. Gosto tanto quando te dou um beijo à noite e enrolas os teus braços no meu pescoço e me puxas para ti (mamã, ainda nã cantaste o nananina!!). E quando me chamas gaiatita, num reflexo amoroso do pronome que te dou? É de derreter!
És traquina, és maroto. Adoras o teu mano e as vossas conversas são deliciosas. Poxo mano, poxo? Queres bincar? Um beijinho mano! Brigam muitas vezes porque só queres o brinquedo que ele tem naquela altura, mas quando se entendem, são capazes de passar horas entretidos os dois. 

Se alguma vez tivesse tido alguma dúvida, não hesitaria em esclarecê-la agora: ter dois filhos é maravilhoso. O segundo não rouba amor ao primeiro, apenas nos mostra como é possível amar tão intensamente dois seres que estão cá por nossa vontade, em como o sono que nos roubam não tolda as alegrias que nos transmitem, e as preocupações que nos dão só aguçam o nosso sentido de protecção e responsabilidade.
E como é bom vê-los crescer em conjunto, ver a personalidade a formar-se, e a sua individualidade a fazer-se sentir. 




Três anos, tão doces, tão bons.
Parabéns Du, te amo!



mãe





P.S.: A esta hora, já dei um saltinho à tua escolinha, cantei-te os Parabéns junto com o pai e o mano (e todos os teus colegas e educadoras) dei-te um grande beijo e voltei ao trabalho!
Prometo que logo à noite há mais festa e que não me esqueço de te cantar o nananina! ;)









fevereiro 12, 2016

ser criança, apenas.


Instagram @sofia_ferr

Rodrigo, Rodrigo. Se tu soubesses as preocupações que passeiam na minha cabeça por estes dias... Fazes seis anos em Maio, e com esta bonita idade, chegará uma nova escola, novos amigos, e mais responsabilidade.E está na altura de tomar decisões!
Quando te queixas que no infantário tens que parar uns minutos para meditar, quando anseias por dar o novo passo e saltar para a primária, gostava de te dizer para aproveitares, aproveitares muito bem este teu último ano de criança, porque ouvi dizer que tudo vai mudar (e sinceramente não me agrada!). Mas sorrio apenas. Não te quero causar ansiedades desnecessárias, porque no fundo quero muito acreditar que esta nova etapa te vai trazer muitas coisas boas e espero que guardes dela só boas recordações.
Oiço falar quem já passou por esta fase, ou anda um ano ou dois à nossa frente: TPC's em excesso, zero tempo para brincar, professores que segregam os miúdos dentro da própria sala, falta de auxiliares nos recreios, um horário estupidamente puxado, e mais TPC's! 
Isto tudo é muito ruído para os meus ouvidos de mãe. Antes, quando estávamos longe desta etapa e ouvia as preocupações das outras mães, confesso que me pareciam um pouco exageradas, talvez porque à distância e com os filhos dos outros seja mesmo assim. Mas agora toca-nos a nós. Já me aconselharam o ensino privado, que bem feitas as contas, não sai assim tão mais caro. Mas vai um bocado contra os nossos princípios, sabes, não te queremos colocar numa redoma, queremos que enfrentes o Mundo, que faças muitas amizades, todas iguais e diferentes nas suas particularidades, queremos que aprendas a lidar com algumas dificuldades, porque mais tarde ou mais cedo elas vão existir. Tu sabes que nós vamos estar sempre aqui para te apoiar no que precisares.
Mas queremos muito, também, que a escola primária, a introdução ao mundo do saber e do conhecimento, seja uma transição entusiasmante e agradável. Que saibam acolher a tua imaginação, que criem espaço à tua energia, que entendam os teus sentimentos, a tua alegria ou a tua tristeza. Que tenhas uma professora que ame a sua profissão, apesar das dificuldades, que tenha consciência que todos os meninos são diferentes, mas que todos têm qualidades à espera de ser desvendadas. Que o programa curricular é importante, mas que mais importante que isso, é que estes anos alimentem o bichinho do conhecimento, e que tu (e os teus colegas) sejas feliz em cada dia que passas junto dela. a professora, porque será ela um dos preciosos meios que te levará a um fim: o da (tua) independência! Que ela perceba que uma criança com 6/7/8 anos, que chega a casa às sete da tarde, depois de um dia inteiro na escola, longe dos pais (e irmãos), dos seus brinquedos, da Tv, com banho por tomar e jantar para comer, quer um pouco de tempo para ser CRIANÇA, não quer TPC's...!

Rodrigo, Rodrigo. Por estes dias penso um pouco no teu futuro, e apesar de tudo, sorrio. Sei que vamos escolher o que for melhor para ti, e que independentemente de tudo o resto, criaremos sempre espaço para que possas continuar a ser a criança maravilhosa que és!



mãe





janeiro 27, 2016

Planos assim... ou desculpas para não ser mais assídua aqui!! *



07h00 - (toca o despertador) Oh não! Já??!
07h15 - só mais um bocadinho...
07h40 - Bolas! Tenho que ir tomar banho, despachar os miúdos, não fiz ginástica... rrsss!
08h00 - Chamá-los (10 vezes, no mínimo) e começar a rotina matinal (deles)
08h45 - Tomar o pequeno almoço: torradas e chá e fruta (ás vezes) - enquanto repito n vezes: Meninos, bebam o leite e despachem-se, estamos atrasados!!
09h05 - Saímos de casa a correr, deixo-os na escola com um grande beijo e corro para o trabalho. (em sentido figurado, não conta como exercício físico!!)
09h30 - Picar o ponto.
09h35 - Planeio, amanhã vai ser diferente:

Vou levantar-me às 07h00 e fazer o meu treino. Tenho que me deitar mais cedo...
Vou acordá-los antes das oito, para não ser sempre a mesma correria.
O pequeno almoço vai ser um smoothie e ovos mexidos. Ou granola e fruta. Ou as papas do Oliver!
Venho a passear com eles de manhã! (já tenho saudades)
Logo à noite vou escolher as fotos do álbum (2014 nunca mais está feito!). E escrever um post! Ah, aquele projecto que ando há tanto tempo para começar, podia fazer à noite, depois de os deitar!!
Tem que ser, o dia tem que render mais!

Oito horas, nem-sempre-muito-produtivas-cheias-de-planos-na-cabeça, depois:


18h30 - Saio a correr para o supermercado (falta sempre qualquer coisa, nem que seja pão!)
19h00 - Chego a casa e beijo-os. Ajudo a dar banho ou adianto o jantar. Faço a gestão de umas quantas birras, de outras tantas zangas de irmãos, tiro os bonecos a um e não dou ao outro - têm que aprender. E nos entretantos vamos tentando manter a conversa em dia.
20h00 - Por norma estamos a jantar. Oiço cinquenta vezes que não querem sopa, não gostam da sopa, nem sequer têm fome (e eu que ainda não me sentei desde que cheguei a casa!!).
21h00 - 1º aviso que são horas de ir para a cama. (penso: dou-lhes um miminho e depois ainda consigo fazer alguma coisa do que planeei!)
22h00 - (mais coisa menos coisa) Finalmente eles sossegaram! Depois da história, e da música para dormir, e dos 150 mil beijos que pareciam nunca ser demais.
22h05 - Caio no sofá. Olho de soslaio para o computador. Imagino posts, penso no álbum que nunca mais está acabado, fiz tantos planos... Huumm, vou só ver este episódio de qualquer coisa.
23h00 - 1º aviso que devo ir para a cama...
00h00 - Hora de dormir!


...


07h00 - Oh não! Já??!??!

(rewind!)


Boa semana! (ou o que resta dela!!)

Sofia**


* e depois vejo fotos destas e penso: tenho mesmo que começar a treinar!!!




janeiro 08, 2016

Girls meet girls meet boys who meet boys!?!

Vim a pé para o trabalho.
Ao longe vi um casal de namorados, a namorar. Um carro quase que pára e o condutor põe a cabeça de fora da janela.
Que grande marmelada ali vai! (pensei)
Quando passo ao pé do casal, vejo que longos cabelos voam com o vento e que afinal são duas meninas, não mais de 15 anos, a namorar sem qualquer inibição...

E penso:
- quando comecei a namorar, com um rapaz, tinha 15 anos, e tinha "medo" de ser apanhada pelos meus pais!
- e se um dia "apanhar" assim um dos meus filhos?!
E vocês, estão preparadas para este assumir dos sentimentos? Já colocaram este cenário? 


Sofia**

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I came walking to work.

At distance I saw a loving couple, dating. A car almost stopped and the driver puts his head out the window.
They must be really in to eachother! (I thought)
As i was passing by near the couple, I saw long hair flying in the wind and that after all they were two girls, no more than 15 years, dating ...


And I think:

- When I started dating with a young man I was 15, and had "shame" to be picked up by my parents!

- And if one day "catch up" so one of my children ?!

And you are prepared to take this feelings? Already put this scenario? ;)


Sofia**
wink emoticon

janeiro 07, 2016

Conversas (menos) giras, aos 5 anos! / Not so funny at 5!

Hoje fiz salmão braseado com sementes de sésamo e noodles. Os miúdos adoram e nós também.

Ele (pai) pergunta-me, à mesa, mas  num diálogo que achei que era só nosso:

- Não há mais molho de soja?

Eu- Há. Só não pus na mesa porque senão eles não param de molhar o peixe e é muito salgado.

Ele (filho) - E então quem é que manda, afinal? Vocês é que são os adultos, se disserem para não comermos (o molho), nós não podemos comer!


(Glup! Eu engoli e em seco e só não fui buscar o molho porque achei que aí é que ele ficava com a "bola" toda!)

Já viram isto?! Os vossos também são assim?!

Sofia**


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Today I made braised salmon with noodles and sesame seeds. The kids love it and so do we.

He (father) asks me at the table, but in a dialogue that I thought it was just ours:

- There isn't soy sauce?

I - Yes, i just didn't put on the table because otherwise they won't stop wetting the fish and is very salty.

He (son) - And who's the boss anyway? You are the adults here and if you say us not to eat (the sauce), we can not eat the sauce!!


(Glup! I swallowed and dry)

Have you seen this ?! Are your kids like this too?

Sofia**





novembro 18, 2015

coisas que só as mães entendem... ou não!

Acordá-lo com carinho e atenção. Surpreendê-lo com A camisola do seu super-herói preferido e deixá-lo literalmente de boca aberta. Oferecer-lhe umas luvas e deixá-lo ainda mais feliz, ainda que poucos minutos depois de saíres à rua percebas que afinal te enganaste... devemos estar em Setembro, ainda! Ir em modo passeio para a escola, mas perceber que te esqueceste da bata (grande drama para ele!!). Ligar para o pai, a ver se lhe consegue levar a dita cuja. Começar a acelerar o passo. Deixar o pequeno num pranto (F***). Encaminhá-lo para junto da educadora, já a contar os minutos, dar o recado da resma de papel que ficou no cacifo, que o pai há-de trazer a bata, e correr para o trabalho!


F***, na correria não lhe dei o beijo que o aconchega durante o dia. E ele até pode não ter ligado (duvido), e pode ser secundário face a tudo o que aconteceu antes e acontecerá depois, mas a Mãe aqui, remói-se desde as nove da manhã como se tivesse cometido um crime!!

Alguém mais?!


Sofia**

filhos meus,





instagram @sofia_ferr

Que nunca se esqueçam dos meus beijos, dos meus abraços, do meu colo.
Que nunca se esqueçam das minhas canções de embalar, da minha voz, e até do meu timbre desafinado.
Que nunca se esqueçam das minhas palavras, dos meus ralhetes (cheios de amor), dos meus ensinamentos não sábios mas de mãe que quer o melhor para vocês.
Que nunca se esqueçam do calor do meu peito, do aroma da minha pele, da suavidade das minhas mãos, as mesmas que vos limpam as lágrimas e vos aconchegam à noite.
Que nunca se esqueçam das tardes à volta do forno, dos rabiscos feitos em papel, das experiências num qualquer material, tentando criar memórias palpáveis em tardes acolhedoras no nosso ninho.
Que nunca se esqueçam do melhor de mim, porque nasceu com vocês, vive com vocês, e espera permanecer imortal nas vossas memórias.


Meus amores, para que nunca se esqueçam...



mom

novembro 12, 2015

faz mais ou menos um ano,

eu passava muito tempo com os meus amores. Amava cada minuto, mas não me bastava, sentia falta de outro lado, contacto com o mundo profissional, com os outros, descentrar-me deles, sentir-me (mais) útil.
Hoje, em frente a este computador, desejo que o tempo volte para trás, para eu poder aproveitar melhor cada minuto com eles... é, nunca estamos satisfeitos.

(saudades vossas meus amores!)



mum

outubro 15, 2015

Foi bom, mãe, foi bom!



Às vezes ainda saio a tempo de os ir buscar à escola, ou de nos encontrarmos a meio caminho e fazer um passeio de final de dia até casa. É óptimo aproveitar o bom tempo que ainda nos permite andar pelas ruas sem grandes casacos ou guarda chuvas a pesar e a juntar a tudo o que já carregamos.
Por norma começamos a por a conversa em dia, a querer contar tudo uns aos outros sobre o que aconteceu, o que o amiguinho disse, ou quem ficou de castigo na escola. Bem, por norma, o que realmente acontece, é eles só quererem falar sobre alguma coisa quando eu e o pai estamos a conversar. Típico!
Eu pergunto-lhes sempre como foi o dia, se se divertiram, o que aprenderam de novo, ou o que foi o almoço. (acontece quase sempre ter sido pão com fiambre...!)
No outro dia vínhamos numa grande algazarra, todos a querer falar ao mesmo tempo, quando começo a ouvir o D a elevar a voz, até que prestei atenção: Foi bom, mãe, foi bom! - logo não entendi, mas depois percebi que ele me estava a responder à pergunta que eu ainda não tinha feito: O dia foi bom? - ele deu um grande sorriso e voltou a responder que sim.

Foi a primeira vez que me dei conta que realmente lhes faço esta pergunta todos os dias. E quando não faço, eles respondem-me!!


E por aí, costumam ter as mesmas conversas com os pequenos? E que outras perguntas (mais) originais lhes fazem para saber como foi o dia deles?
Aguardo pela vossa partilha!


Sofia**




outubro 08, 2015

1 mês... não é isto que eu quero!


                                                                                    #39/52 "A portrait of my kids, once a week, every week, in 2015"



Faz hoje um mês que reintegrei oficialmente o mercado de trabalho.
Faz hoje um mês que chorei mais do que sorri, que o meu coração ficou pequenino e apertado ao deixá-los no infantário, que contei os minutos para voltar para casa.
Há um mês atrás e nos dias que se seguiram, chorei todos os dias quando cheguei a casa. Para muitos que me lêem isto pode parecer um absurdo, mas ainda assim é verdade. Ter apenas 2/3 horas para eles, divididas entre banhos e jantares, birras e cansaço, foi uma novidade e um fardo que me colocou as emoções à flor da pele.
Tendo sido uma readaptação (e não uma tragédia), um mês depois estamos todos de relógios acertados para acordar mais cedo, vestir com calma, tomar o pequeno almoço juntos e seguirmos no nosso passeio matinal até aos respectivos "empregos". Posso fazer isto todos os dias, não me posso queixar. Mas tenho uma certeza hoje que não tinha há um mês atrás: não é isto que eu quero!

Ontem quando fui com o R saber informações sobre o judo, percebi que o horário dele é incompatível com o meu, terá que ser sempre o pai a levá-lo (quando pode) e eu muito dificilmente vou poder assistir a alguma aula. Chegámos a casa, já iluminados pelos candeeiros de rua, e os miúdos cheios de fome e sono, mas a pedirem para jogarmos à bola, pintarmos um desenho, contarmos uma história, na tentativa de fazerem caber um dia inteiro em apenas duas horas... não é isto que eu quero.

Eu quero trabalhar, mas quero ter tempo para eles. Eu quero trabalhar e quero fazer aquilo que gosto. E quando digo isto em voz alta parece que estou a dizer alguma blasfémia, algo que só um lunático pode desejar. Eu tenho a certeza que aliar o trabalho à vocação/gosto/talento é meio caminho andado para sermos mais felizes e não darmos pelas horas passar. Eu sei que ter um horário mais flexível, que me permita conjugar a vida familiar e profissional, vai trazer consequências muito positivas no crescimento dos meus filhos, e ao meu. Também tenho a certeza que tal como eu sinto a falta deles, eles sentem a minha falta, e que termos tempo de qualidade juntos passa por estar com eles sem os minutos contados na correria dos dias.

Ontem li um desabafo de uma mãe no facebook que se sentia muito triste e angustiada porque via a filha de 18 meses de manhã e quando chegava a casa a bebé (é uma bebé!) já dormia. Lamentava-se esta mãe mas pedia desculpa, como se esta angústia não fosse legitima e comum a tantas outras mães. Obteve solidariedade como resposta, testemunhos idênticos, mas também outras que a aconselharam, com a melhor das intenções é certo, a aproveitar aquela hora diária que passava com a filha, de manhã antes de a levar ao infantário, e que um dia a filha cresce e vai à vida dela, que a filha ficava bem o dia todo para não se preocupar...

Às vezes custa-me ouvir este comodismo, custa-me que os pais/mães em particular se acomodem às frases feitas do "tem que ser assim...", "já foi pior...", ou "no nosso tempo...". E custa-me, sobretudo, que quem governa não perceba a importância de podermos realmente acompanhar o crescimento dos nossos filhos, e sermos trabalhadores produtivos, e pessoas felizes.
É que é possível tudo isto, mas não se nos acomodarmos. Certamente serão felizes aqui...  e é isto que eu quero!



Sofia**



Instagram @sofia_ferr



setembro 25, 2015

venho só contar-vos uma coisa:

...as minhas noites têm sido péssimas! *
A grande maioria dos pais revê-se nesta afirmação, coisa que até há relativamente pouco tempo não acontecia comigo. Posso dizer que o Rodrigo berrou a plenos pulmões durante os primeiros três meses de vida, mas aos quatro já dormia no seu quarto e tem sido um verdadeiro anjo, com pequenas manchinhas no  seu CV, no que diz respeito ao sono!
Já o Duarte, mais calmo na fase recém nascido, foi mais cedo para o seu quarto (o do mano), saiu mais cedo da cama de grades para a cama de "crescido", tem estado mais vezes doente, é mais mimoso, e é louco por leite. Por uma destas razões, ou por todas elas em conjunto, o que é certo é que afirmo hoje, aqui, algo que até agora tenho andado a desculpar: ele dorme mal, eu durmo mal, nós dormimos mal!
Ele não vem para a nossa cama nem nós vamos para a dele, ele não chora as noites inteiras, ele não passeia pela casa no escuro, mas é raro o dia em que ele não acorda pelo menos uma vez a pedir o seu têtinho, e pede tão alto e em jeito de exigência tal que nem sei como é que o mano não se mexe ou pestaneja. Por norma não lhe dou, ele janta bem, e se não janta tem um reforço antes de deitar, por isso não vejo necessidade de lhe dar leite. Também, porque já percebi que o problema é ele acordar durante a noite e como ainda não aprendeu a voltar a dormir sozinho, pede um aconchego: o biberão! (Outra diferença do mano: continua com o biberão, coisa que o mais velho deixou com um ano!)
Meu Deus, à segunda fazes mesmo muita coisa diferente, não há hipótese! E ele dorme mal, eu durmo mal, nós dormimos mal!


Sofia**




* ontem ele durmiu a noite toda - só para me deixar ficar mal aqui - mas não acreditam: o Rodrigo levantou-se... tinha fome!! Ninguém merece!



agosto 06, 2015

Zombies, é o termo certo!

Num almoço, um destes dias, uma amiga comentava como os meus miúdos se portavam bem no restaurante. Comeram, brincaram, e claro, depois de ouvirem os elogios começaram a dar mais nas vistas. Mas de uma maneira geral nem correu mal. Ela dizia também que quando vão jantar fora os quatro (tem duas meninas da idade dos meus) leva o tablet para conseguir estar descansada. Disse-lhe que não recorria às tecnologias para os entreter, sem fundamentalismos, mas não usava. Mas as palavras dela como jantar tranquilo, descanso, silêncio, ficaram-me na cabeça e senti-me um pouco estúpida por não recorrer a este tipo de gadget
Depois lembrei-me que num outro jantar com amigos - é verão, tem sido a loucura - alguém emprestou o smartphone ao Rodrigo, e ele ficou ali sentado, tipo zombie, até a bateria do telemóvel acabar. Confesso que aquela meia hora de sossego, de conversa como se não tivesse filhos (o Duarte dormia no carinho) em plena noite de verão num restaurante me soube muito bem. Mas também foi fácil perceber que durante aquela meia hora - porque a bateria acabou, atenção - o Rodrigo não se apercebeu de nada do que aconteceu à volta dele. Nada mesmo. Os amigos brincaram, caíram, tiraram bonecos uns aos outros, choraram, riram, e ele  ficou ali especado em frente ao ecran sem sequer se lembrar que tinha fome. 
Acho que cabe a cada um decidir a melhor forma de entreter os filhos, se com tecnologias ou lápis de cor, para conseguir ter uns momentos de descanso, mas quando li este texto da Magda identifiquei-me completamente, e acho que zombies é mesmo o termo certo! (mas sem fundamentalismos, que isto com filhos nunca se sabe...)

Podem ler aqui.

E vocês, a que truques recorrem para terem sossego nos restaurantes ou em determinados momentos de lazer?




Sofia **



julho 27, 2015

Segunda, é dia de partilha: Filhos totós!?



Instagram @sofia_ferr


Quando estamos mais tempo com alguém, não é raro perguntarem-nos como é que aguentamos a "energia" deles, porque é que os deixamos "fazer tudo", se não achamos muito agressivo eles brincarem "sempre" às lutas, ou como é que eles não têm vergonha e metem conversa com toda a gente...

Geralmente encolho os ombros e respondo que aguento bem, que eles são calminhos... Sim, eles têm imensa energia, e impõem muita dessa energia nas suas brincadeiras, e eu "desculpo" um pouco com o facto de serem rapazes. Não é que não me cansem, ou que muitas vezes não tenha que os chamar a atenção, ou que não diga ao mais velho para no entusiasmo da brincadeira não aleijar o mais novo. Não lhes tolero faltas de educação/respeito, mas de resto digo que eles são "calminhos" porque os considero CRIANÇAS!
Mas para perceberem o que quero dizer, nada melhor do que lerem este artigo!


Boa semana! ;)

Sofia**

julho 22, 2015

FELICIDADE.

Instagram @sofia_ferr


Filho, acredito que a felicidade se traduz em momentos, e nestes momentos que eu tive a felicidade de registar, tu estavas muito feliz. Depois de dois dias em que me perseguiste pela praia com um balde de água na  mão, em que carinhosamente me abraçaste para sentires o contraste do teu corpo molhado no meu quentinho pelo sol, em que nadaste com o pai e fizeste castelos de areia com o mano, entraste na água, livre e sem braçadeiras, e dançaste. Dançaste ao som de uma música inventada por ti, sem a timidez que às vezes te assalta, sem te preocupares se havia olhos postos nos teus gestos fluidos e soltos. Dançaste e foste feliz, muito feliz, naquele momento que eu espero que traduza uma felicidade contínua que sentes todos os dias. E eu fui feliz por te ver feliz, porque nesta coisa da felicidade, depois de sermos mães há um cordão invisível que não deixa que a felicidade de um viva sem a do outro.

Ontem ao deitar querias dizer-me uma coisa, mas a timidez travou-te. Lá consegui arrancar-te as palavras e fui feliz mais uma vez, também porque vi a felicidade nos teus olhos: Mãe, eu t'adoro!, disseste num sorriso lindo em jeito de confissão.


T'adoro filho, daqui até à lua e voltar!



mãe