I love... MCR (#2)

Parques. Grandes, espaçosos, com verde de se perder de vista. Espaço para as crianças brincarem, andarem de patins, de bicicleta, e muitos baloiços para se divertirem. Num dia de sol lindo, que tivemos a sorte de apanhar, fomos até a um destes imensos parques e passámos lá o dia. Apanhámos sol, rimos e brincámos, entre amigos, ao som dos passarinhos e saboreando um delicioso pic-nic. 

O R. adorou. Saltou e pulou em tudo o que era baloiço, e brincou na linguagem universal das crianças, mesmo não percebendo nada do que lhe diziam. Esteve como em qualquer parque que frequenta todos os dias: esperou a sua vez no escorrega, tirou a bicicleta a uma menina e pediu a trotinete emprestada a um rapaz. Ficou feliz quando retribuíram sorrisos e veio queixar-se quando não queriam brincar com ele. O D. portou-se bem, apesar de ter sofrido com um pouco de cólicas, naquele dia.

Por lá os raios de sol são raros, e todos os minutos contam para os aproveitar. Vemos pessoas de diferentes nacionalidades e culturas e, curiosamente, as que não estão "em casa" são sem dúvida as mais afáveis e simpáticas... mesmo com as crianças. Fez-me imaginar como seria se nos mudássemos para lá, como seria a adaptação dos meus filhos, a toda uma nova cultura, que estando tão próxima parece tão diferente da nossa. As famílias têm quase sempre três filhos, pelos menos, e isto fez-me imaginar as condições que por lá devem ter para se criar uma família... com certeza melhores do que cá! Enfim, nós ficámos com o sol e eles com o dinheiro :)

Foi um dia muito bom, mais um destas mini férias, com muitas pics para recordar!



(este post e este também podem interessar!)

I love... MCR (#1)

Passeámos muito, andámos muito a pé, com sol, chuva e frio. Posso dizer que experimentámos pelo menos três estações do ano nos cinco dias que lá estivemos, mas nada nos deteve de conhecer a cidade da maneira que mais gostamos sempre que saímos de casa: a pé! Só assim conseguimos ver as gentes que andam nas ruas, a multiplicidade de rostos e culturas que se misturam, as lojas e pubs típicos de cada lugar. Fomos várias vezes ao centro da cidade, na procura de algo diferente, algo que a globalização não tivesse roubado ao que é único em cada país. Não queríamos aqueles souvenirs que há por todo o lado, que podemos comprar em qualquer loja de chinês mesmo aqui à porta de casa. 

No último dia encontrámos tudo o que queríamos neste espaço maravilhoso. Escondido numa ruela, e com a ajuda do nosso amigo R., chegámos até Oklahoma, um espaço tipicamente inglês, com produtos handmade, vintage, coisas giras, muito giras para miúdos e graúdos. Dividido em dois, ainda havia lugares para nos sentarmos e comermos se quiséssemos, num ambiente calmo e muito diferente daquilo que encontramos por cá. 

Que a globalização não tire a identidade de cada lugar!

Viajar com crianças... uma aventura! (#3)

Do que mais gosto quando viajo é andar pelas ruas como se fosse nativa, ouvir a língua estrangeira a passar por mim, ver caras completamente desconhecidas e com características nada lusitanas. Gosto de andar naturalmente à descoberta daquele barzinho que tem os melhores petiscos, da loja com mais identidade, do bairro mais pitoresco da cidade, ou do parque onde se reúnem as famílias. Para mim, esta sensação é qualquer coisa. 

Desde 2010 que não viajávamos, e curiosamente nessa altura também fomos para terras de Sua Majestade, ouvir o british accent pelas ruas e conviver com amigos que há muito se mudaram para lá. A diferença desta vez, para além da cidade (Manchester) é que connosco foram duas crianças, uma com quase três meses e outra com quase três anos. Connosco foram dois carrinhos, foram mochilas com mudas de roupa, fraldas e toalhitas, e foi todo um plano na cabeça para que os dias corressem bem... e correram! Não vale a pena complicarmos quando viajamos com eles, se nós estivermos bem, eles também vão estar.

Viajar com crianças... uma aventura! (#2)

Então vamos às questões objectivas:

- Os menores, podem viajar apenas com um dos pais, desde que sejam casados, e com as devidas identificações (cartões de cidadão) - pelo menos, nesta viagem, foi assim.

- Crianças têm direito levar um carrinho cada uma, gratuitamente, desde que devidamente embalado. (Embrulhei o carrinho e o ovinho num plástico próprio, o carrinho do R. tinha o saco de transporte. Claro que já foi tudo pronto para o aeroporto). O carrinho é entregue antes do check-in.

- Levei água, bolachas Maria, e iogurtes, correndo o risco de não deixarem passar nada na segurança. De cá para lá, deixaram, de lá para cá não! "Portuguese people are very friendly!" disse o segurança...

- O sling... imprescindível para termos as mãos livres, um filho aconchegado e confortável que não chorou nada, por estar tão perto de mim, tenho a certeza!

- Chucha, para que o pequeno D. não sentisse muito a pressão nos ouvidos. Mas devo dizer que ele chorou, ao levantar voo e ao aterrar, pelo que acho que não fez grande coisa! (E sim, aconselhei-me com a médica antes de irmos que me deu o aval para viajar!)

- Malas, devem se práticas e ter rodinhas, ajuda imenso!

- Levei também um envelope plástico com as passagens, e as identificações, para que estivesse tudo junto e de fácil acesso, e não atrapalhar quando eram necessários.

- Filho de três anos com voz de comando para que não se afastasse de mim meio metro sequer... correu bem!

- Já no avião, o bebé tem um cinto próprio que é colocado juntamente com o nosso, e ele viaja sempre ao nosso colo. No wc há muda fraldas, e levei algumas na bolsa exterior da mala - não podemos levar NADA a não ser a bagagem, mesmo - para lhes ter fácil acesso quando precisasse. O R. teve direito a ver as nuvens do alto e a cair literalmente para o lado! Acordou já em terra ;)

E pronto, agora podemos relaxar e desfrutar do voo, daqui a 2h30 estamos lá! 

Em breve conto-vos mais! Bom fim de semana ;)

Viajar com as crianças... uma aventura! (#1)

Pois que parece que ainda não contei muita coisa sobre o mês de Maio! Lembram-se do calendário? Tinha lá uns aviõezinhos, não era? Pois que esses aviõezinhos tinham escrito viagem, descoberta e fuga nas assas... e lá fomos nós! Mas, então, como aconteceu tudo isso, perguntam vocês? Uma aventura, a bem dizer. Devido a trabalho, marido teve que se ausentar uns dias e ir até Milão, cidade linda mas que não combinava com uma criança de três anos e outra de três meses, e eu sozinha com eles uma vez que o marido ia mesmo em trabalho! Mas, cinco dias longe? Há tanto tempo que não ando de avião, que não sinto o sabor de conhecer o novo, as gentes, as ruas?? Eis que my Love me resolveu os problemas: um pulinho às low cost, uns amigos em Manchester, marido que vai ter a Manchester, et voilá, mais três bilhetes de avião!!! Yuppi!!!

Aussie Trip (#6) - last but not least!

Na véspera do nosso regresso, fomos de ferry até Rottnest Island, onde encontrámos um cenário paradisíaco  com uma areia branca e fina que apetecia mergulhar nela, e um mar com uma cor que dava vontade de não tirar os olhos de cima!!! Só foi pena o tempo não estar melhor, esteve um pouco embrulhado, mas ainda assim deu para molhar os pés! Alguém sugeriu um passeio de avioneta para termos uma visão mais global da ilha, e lá fomos nós! O aviãozinho parecia saído dos tempos da guerra, abanava por todos os lados e insonorização era inexistente, mas nada que nos desviasse a atenção desta paisagem maravilhosa! 

Aussie Trip (#5) - O oceano

Hillarys Boat Harbour, outro sítio a não perder quando forem para aqueles lados. Uma espécie de Vilamoura, mas com muito mais para ver. Uma marina, grandes iates, muitas lojas, muitas famílias a passear, e um magnifico oceanário, com todas as espécies com que nos poderíamos cruzar caso tivéssemos a corage de mergulhar naquelas águas!

Aussie (#4) - A natureza logo ali

Numa simples árvore no meio da cidade! Que cores!!!

Koalas - Amorosos! Fiquei a saber que dormem 20h por dia e são muito, muito sensíveis!
Silence, please!

Aussie Trip (#3) - Tempo para passear

Logo ali ao lado da cidade de Perth, através de uma excelente rede de comboios, facilmente chegamos a Cottesloe! Uma praia magnífica, muitos surfers, muito areal, lojas da especialidade e locais de sonho para se tirarem umas boas fotografias!

Aussie Trip (#2) - Masters

O pretexto era o Campeonato Mundial de Natação de Masters, voar e levar o nome de Portugal ao outro lado do mundo, e claro, procurar conhecer melhor a cultura australiana. No que diz respeito ao campeonato, embora não tenha saído na comunicação social (afinal não é futebol) correu muito bem a nível de classificações. O complexo desportivo (UM dos existentes na cidade) era fantástico. Piscinas olímpicas  interiores e exteriores, ginásio, locais de lazer e convívio  tudo limpo, tudo muito organizado, tudo 5*!

Aussie Trip (#1) - A cidade

Um grupo de oito, cinco atletas e três cheerleaders. Vinte e cinco horas de viagem. Três escalas. Outro continente. Doze horas de diferença horária. Três semanas de aventura... em Perth, na Austrália!

Férias - a 3+1!!!

Após as férias pela Costa Vicentina, lá fomos os 3+1 a caminho do sul de Espanha!

Este destino já tinha sido descoberto por nós enquanto namorados, e passámos bons momentos lá, de forma que quisemos recordar e dar a conhecer ao nosso Baby Boy outras vistas, outra cultura e o sotaque de nuestros hermanos (depois contar-vos-ei a reacção!).

Férias - Costa Vicentina

Uma das nossas semanas de férias foi reservada à maravilhosa Costa Vicentina! Não só desfrutámos da companhia da família, como tivemos oportunidade de explorar um pouco mais o lindo país que temos, roubar lindas imagens, e aproveitar bem os dias de sol!

praias lindas e selvagens...

2 anos...

Tenho ouvido falar muito do terror dos 2 anos, dizem que é nesta altura que as nossas crias se revelam, que surgem as birras, os braços de ferro, os choros por tudo e por nada.... e acho que esse "terror" está a chegar cá a casa!!!

Ele diz NÃO com toda a certeza do alto dos seus 91cm; ele escolhe os sapatos que quer levar e o modo como o boné há-de ir na cabeça; se ele vê alguma coisa que quer, por exemplo, um brinquedo no chão do carro, ele berra e chora se não lho dou (pouco interessa que eu vá a conduzir!), enfim, o pimpolho acha que já é gente... e afinal... é!

Mas pior que isto, é a sua mãozinha andar muito leve! No parque, ele levanta a mão e empurra miúdos e graúdos, tanto se lhe dá que tenham 2 ou 10 anos, vai tudo a eito. Estou para ver o dia em que ele recebe troco, vai-lhe custar! 

Por casa, anda num namoro só com o pai, a mãe (euzinha) está em maré de ser ignorada, e por vezes também lhe sai a sorte grande da mão levantada... mas comigo o troco é recebido na hora, que eu não gosto cá de garotos com a mania que mandam nos pais!

Enfim, vamos domar a fera e esperar que este terror passe... rápido!!!

Num monte alentejano... (II)

Eu sou pessoa do litoral, das praias maravilhosas e do peixe e do marisco fresco e que chega quase vivo à mesa, e talvez por isso mesmo pareceu-me que não perdiamos nada em conhecer o interior deste nosso País... e não me enganei! Os cheiros, as paisagens, a comida, é tudo diferente e tudo muito bom! A gastronomia: Sopinha de Cação (que o maridão ADORA), as Migas com carne de porco (que eu adoro!), os doces conventuais (carregadinhos de açúcar), tudo divinal, tudo muito calórico, mas um dia não são dias! A paisagem cheia de montes e vales, com sobreiros e oliveiras, limoeiros e laranjeiras, um cheirinho no ar, um silêncio, uma calma revigorante! Uma zona histórica que vale a pena visitar, e uma feira de antiguidades que inunda a praça principal, todos os Sábados de manhã. O céu negro e muito estrelado, lindo! E o sotaque alentejano, aquele serrado, bem do interior? Um must!!! 

Muito passeio, muita fotografia, muita descontracção, foi o que foi. O único senão, para estes que adoram a primeira refeição do dia, foi não ter ido além do pão alentejano, leite e café num termo; dois tipos de doce; manteiga, queijo e fiambre; 3 tipos de cereais em modo self service! Sentimos falta de um bolinho tradicional acabadinho de fazer, com o cheiro a vaguear pelos corredores, dos docinhos caseiros com ar de que alguém dedicou muito para os confeccionar, de uma daquelas senhoras com sotaque típico e ar amoroso a guiar-nos nas iguarias do petit déjeuner... foi o que falhou! 

Mas foi bom, muito bom, e recomendo a visita a Estremoz!

Num monte alentejano...

Em Estremoz, o tranquilo Monte dos Pensamentos! Um lugar muito agradável, rústico e bem sossegado. Gosto do Turismo Rural, do conceito, gosto de poder descobrir o cantos e recantos deste país lindo e solarengo, de conhecer novos modos de estar, e as delicias da nossa gastronomia!

O nosso quarto era enorme, com uma cama gigante, lareira, e a caminha já pronta para o nosso Baby Boy! O pequeno almoço (o que mais gostamos quando ficamos fora) é servido entre as 9h e as 12h, nada daquelas horas malucas tipo das 7h às 10h - pois se vamos para descansar, não lembra a ninguém ter que acordar de madrugada! Os alentejanos é que sabem!

Pousámos as malas, e fomos jantar, num sítio bem típico. Menu: Coelho!!! "O Passos?? Não, o melhor da região!" - dizem! E eu que não gosto de coelho (nem na política, nem no prato!)! O animal parece-me muito fofo, a carne sei que é saborosa mas... comê-lo?! Não sei, faz-me impressão, não me parece bem!!! Aceitei experimentar essa sétima maravilha da cozinha alentejana, e o resultado foi positivo. Comi e não desgostei, mas continuo a passar bem sem mastigar o pobre animal!