Porto - (#) o pulmão da cidade

Há muito que não explorava o Porto como se fosse turista, se bem foi como me senti, porque a cidade está muito diferente de há uns anos atrás. Foi o que mais gostei desta viagem: visitar lugares antigos e conhecer sítios novos, ou que o são pelo menos para mim. Foi o caso do Parque da Cidade! Um parque imenso, cheio de verde a lembrar os parques ingleses, cheio de pessoas a correr, a passear de bicicleta ou a fazer lanches na relva. 

Os miúdos correram livres sem restrições, subiram árvores, perseguiram patos e pássaros, apanharam flores e sujaram-se como se não houvesse amanhã. (risos) Senti-me abraçada pela natureza, com vontade de inspirar fundo tantas vezes quanto possível de tão bem que me sentia. Ao fundo ouvia-se o vento, o barulho dos animais e os risos de quem passava. Imaginei-nos ali todos os domingos, fins de tarde, sempre que apetecesse, a aproveitar o melhor de dois mundos: um sítio bonito ao ar livre e a companhia uns dos outros.

Que sorte a de quem vive no Porto e  pode desfrutar de um lugar assim. Devia ser obrigatório em todas as cidades! Se visitarem a Invicta, não deixem de passear no parque!

Sofia**

Porto - #voltar

Voltei ao Porto, cidade onde nasci e onde passei grande parte das minhas férias na infância. Voltei às ruas por onde andei tantas vezes de mãos dadas com os meus avós, a lugares que me lembraram brincadeiras com as minhas primas, voltei a ouvir os sons do norte, tão diferentes dos do sul. 

Voltei, e não foi a primeira vez em adulta, nem a primeira vez depois de casada sequer, mas foi a primeira vez que andei com os meus filhos a contar-lhes histórias e a reavivar memórias. Foi a primeira vez que andei de máquina a tiracolo e calçado confortável, como se fosse apenas mais uma turista no meio das centenas que encontramos nas ruas. 

Foi uma viagem nostálgica mas muito feliz com as perguntas giras do Rodrigo (até ganhou umas castanhas pela simpatia), o ar patusco do Du a andar pelas ruas da cidade e diabruras dos dois à mistura. Foi muito diferente do que alguma vez tinha sido, este meu (breve) regresso ao Porto. Houve uma manhã em que andámos só os três pelo bairro como se vivêssemos ali, na cidade que me viu nascer e que trago no coração. E foi tão bom!

(Tenho muito mais para vos mostrar desta cidade que está linda!)

Sofia

Já fomos tão felizes em Nova Iorque...

via Garance Doré *

Encontrei esta fotografia num blogue que sigo e viajei imediatamente a dezembro de 2005. Tínhamos acabado de casar, e estávamos em Nova Iorque em lua de mel, neste mesmo hotel, no centro de Manhattan. 

Lembro-me de termos mudado de quarto, porque o primeiro era para fumadores. Do susto que apanhámos quando chegámos, porque não encontravam a nossa reserva. Lembro-me do quarto ter duas camas enormes, com umas colchas cheias de flores cor de rosa. Lembro-me do papel de parede verde e de uma pequena televisão onde ouvíamos a MTV ou apenas o som do noticiário para saber o frio que íamos apanhar, e para nos sentirmos mais nativos, com o sotaque americano de fundo. A primeira vez que saímos do hotel, estava um frio de rachar, mas estranhámos haver tão pouca gente na rua... eram seis da manhã e o jet lag estava a fazer das suas. Procurámos um sitio que nos tinham indicado para tomar o pequeno almoço. Eram quase todos iguais: com enormes montras para a rua, onde nos sentava-mos a comer, depois de escolher entre dezenas de variedades de muffins e o tamanho do café que queríamos. Percorremos kilómetros a pé, não queríamos perder pitada. 

Lembro-me do Central Park coberto de neve e do passeio de charrete, das tradicionais feiras de Natal espalhadas pela cidade, e das imensas avenidas vestidas de acordo com a época. Lembro-me do nosso ar de espanto a primeira vez em Times Square, da nossa paixão pelo Soho, e do silêncio ensurdecedor no Ground Zero. De passearmos de cidra quente na mão e de não termos apreciado os famosos pretzels.

Lembro-me de dançarmos ao som de New York, New York, no meio da Foot Locker, em Times Square. E de termos dançado outra vez, na véspera de virmos embora, no átrio do hotel. Foi tão bom, tão espontâneo, tão nosso.
Temos fotografias tiradas com uma máquina (fraquinha) emprestada, que congelou no dia em que estiveram 13 ºC negativos... felizmente conseguimos recuperar quase todas! Quem viu as nossas fotografias, diz que estávamos tristes no regresso. Uma espécie de tristeza. Adorámos aquela cidade, que fez parte dos nossos sonhos e que faz parte da nossa história. Queremos lá voltar as vezes que nos forem possíveis. É tão bom sonhar.

(Voltámos um ano depois, inesperadamente... quem sabe outro dia, talvez... voltarei sempre onde já fui feliz!)

Lov-u

* Tirámos uma fotografia  do New Yorker igual a esta, mas a qualidade da imagem não é tão boa! ;)


                                         

                               
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Um lugar de sonho, aqui mesmo no nosso País!

Não nos cansamos do sol, da areia nos pés, da pele marcada com o sal do mar. Não nos cansamos de descobrir lugares lindos, paradisíacos, dignos de flyers publicitários sobre destinos de sonho. 

Desta vez rumámos a Sagres, para o encontro anual com amigos que vivem no Norte do país, e descobrimos a praia do Martinhal que, surpreendentemente, ainda não conhecíamos. 

Chegámos com um nevoeiro cerrado mas temperatura agradável. Andámos por ali a pôr a conversa em dia e os miúdos brincaram como se passassem o ano inteiro juntos. Quando já estávamos quase a vir embora, o céu abriu, o nevoeiro desapareceu, e uma imagem de postal surgiu à frente dos nossos olhos. Impossível não mergulhar nesta água cristalina e ficar maravilhada com esta paisagem! 

Se puderem, não deixem de conhecer a Sagres e a praia do Martinhal. Um paraíso em Portugal!

* Também podem gostar de ler este post e este, sobre Sagres.




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Um dia @Zoomarine - DICAS

Um dia @Zoomarine

Fomos no Domingo, aparentemente, o dia com menos gente (ao fim de semana foge tudo para a praia). Foi bom porque não houve muitas filas nem esperas para nada, mas estava composto o suficiente para estar animado, que é o que se quer num parque destes.

Pousámos o guarda sol e lancheiras, esticámos a toalha e fomos ver o espectáculo de aves de rapina. Seguimos para o aquário (um polvo pousou para mim) os miúdos deliraram com o tubarão (que me deixou as fotos tremidas... deve ter sido do medo!) e fizemos festas em raias. 

do fim de semana: casa e um festival...

 

Voltar ao lugar onde crescemos é sempre bom, sobretudo em dias de Verão em que o potencial da terra está ao rubro, quando acontece um dos melhores festivais do país e do mundo (digo eu!) e em que passamos bons momentos, com a família e alguns amigos. As despedidas são por curtos espaços de tempo, e por isso não custam tanto. E para que custem ainda menos, nada como trazer uma imagem bonita para matar saudades!

(O meu pequeno em mais uma birra, na segunda foto. Este miúdo vai-me dar trabalho, é só o que vos digo! Mas acho-lhe piada. Rio-me às escondidas e ignoro as fitas que faz. Não tarda e tudo volta ao normal... i hope so!)

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Casavostra

O tempo quente está aí (finalmente) e com ele os pés na areia, o corpo salgado, os dias maiores, sem rotinas, com refeições que se querem leves e tardias. Num destes dias, descobrimos um novo sitio, moderno e acolhedor, jovem e com um ambiente familiar, que nos convida a entrar e aproveitar os momentos passados à mesa!

Cantina_Lx Factory*

A descrição que me tinham feito do Lx Factory, colocaram aquele espaço nos must go, e ainda bem! Ali por baixo da Ponte 25 de Abril, com uma entrada discreta, abrem-se muitas opções para momentos bem passados. Espaços giros, diferentes, personalizados, dignos de uma cidade/capital como Lisboa, onde se respira actualidade com o conforto de uma casa antiga, que conhecemos bem.

Foi assim que me senti na Cantina Lx, restaurante eleito para almoçarmos naquela tarde cinzenta de sábado. Estava cheio, tivemos que aguardar, com duas crianças de três anos a pular pelo espaço e dois bebés a ameaçar chorar na hora certa. Mas correu tudo muito bem. Não só os miúdos se portaram à altura, como valeu a pena a espera: a comida deliciosa (lombo de pargo em cama de migas de brócolos e palha de alho francês - recomendo vivamente), o espaço em si muito acolhedor e a simpatia dos funcionários, cinco estrelas! (Pena não encontrar a página FB deles, para os elogiar!)**. Adorámos!
Boas memórias estão muitas vezes associadas a uma boa mesa, com boa comida, e família/amigos à conversa. Este almoço, vai certamente para o livro dessas memórias!

Depois saímos, já tarde, e fomos explorar a rua do Lx Factory. Tem muitos mais espaços que quero conhecer, acho que arranja um bom pretexto para lá ir todos os dias, sem me fartar. As lojas de decoração são qualquer coisa, e a livraria/café ficou-me nos must go! (quem me segue no Instagram, pode ver o que me prendeu a atenção.)

* Para quem só chegou agora, não se assuste, este não é um blog turístico. Não. É um blog/diário/espaço de reflexão e de partilha, onde gosto de mostrar o que de bom há por aí! ;)

** encontrei!

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O Zoo: em imagens e com informações úteis (#2)

Quando dissemos ao Rodrigo que íamos ao Zoo (só na véspera) ficou numa excitação só. Ele gosta de animais, adora ver o Moggli, o menino da selva e o Rei Leão, e a história do Tarzan, são dos preferidos dele. Depois dos golfinhos, ele falava mesmo era nos leões, queria ir ver os leões e parecia que mais nada lhe interessava. Satisfeita a sua vontade - de ver os leões a dormir, porque movimento ali é só ao fim do dia! - lá conseguiu aproveitar melhor o resto da experiência. Gostou muito de passear na Aldeia dos Primatas, de ver um "conjunto" de elefantes (como ele diz) e de dizer adeus ao Baguera* (o puma que estava deitado e deitado ficou). 

O Zoo: em imagens e com informações úteis (#1)

A agenda estava preenchida, tínhamos alguns pontos de interesse para visitar em Lisboa, e o Jardim Zoológico era um deles.

Foi a primeira vez que os levámos, o R. estava super entusiasmado e não falava noutra coisa, o Du estava tranquilo no carrinho sem fazer a mínima do que se passava, claro. Apesar de cansados, a alvorada foi por volta das 8h, e deu para nos despachar-nos com calma, tomar um bom pequeno almoço e estar na bilheteira por volta das 10h30. Foi a altura certa. Já se encontravam lá algumas pessoas, e às 11h queríamos assistir ao espectáculo dos golfinhos, que se repete mais duas vezes mas só à tarde. Conseguimos uns bons lugares, e o tempo estava ameno, o que é o ideal para este tipo de programas.

Voltámos.

Fomos passar o fim de semana a Lisboa, umas mini férias a quatro, a segunda vez que o fazemos. Foram três dias com muitas experiências novas, sobretudo para o R., que entre outras coisas hoje foi para a escola dizer que o olho roxo é o resultado de uma luta com um leão, que ele venceu claro está, e que foi ao estádio do Benfica gritar e saltar com o pai..

Foram três dias a conhecer, a voltar a lugares que nos dizem muito, a matar saudades, a rever amigos, a sorrir, muito. (diz que hoje é o dia do sorriso, by the way).

Voltámos. Felizes. Com o cartão da máquina cheio de histórias para contar. (Eu disse que andava com vontade de passear por lá.) Com histórias, aventuras, peripécias.
Voltei, com a certeza que tenho a família que sempre desejei, uns filhos "portáteis" e que combinam connosco, e o amor da minha vida ao meu lado para a celebrar sempre o que temos de melhor!
Tenho tanto para vos contar, aos poucos vou aparecendo por aqui!

Boa semana, e sorriam muito!


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Onde?... Lisboa!

Tenho saudades de Lisboa! Não do trânsito, da extrema agitação, de não ter tempo para nada. Tenho saudades de ter tempo para aproveitar Lisboa. Os bairros, as tasquinhas, aquela magnifica avenida (de Roma) que foi minha por cinco anos! Tenho saudades de andar no 35, ou de eléctrico, de percorrer a Baixa. Hoje, não hoje, mas quando lá voltar (com tempo) levo a máquina de companhia e perco-me nos cliks! 

Bom dia!