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agosto 04, 2014

Dias no parque num verão ameno :)

 



 


 
 



O verão tem estado tudo menos quente, e este fim de semana primou por uma ventania insuportável. Decidimos ir até ao parque, e o R. quis ir vestido com a sua roupa preferida, todo vaidoso cada vez que ouvia um menino dizer "Está ali o Super Homem!!". Nós nem tentámos demovê-lo, salvo se tivermos alguma festa com um dresscode especial, queremos é que ele se divirta nos seus quatro anos. Tem uma imaginação enorme, inventa histórias, encarna personagens com uma facilidade que ainda me espanta. O Du adora passarinhos, animais, fica sempre a olhar e a apontar "Abu! Abu!". É tão fofo vê-lo andar, ainda meio tosco, o meu homenzinho em ponto pequeno.
Foi uma tarde divertida, mas com saudades da praia... Verão, vê lá se apareces, tá!?
   


                                     

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julho 10, 2014

Hoje deu uma saudade...

...de o ter pequenino, rechonchudo, entrelaçado no meu colo, sedento de mim e eu dele. 
Hoje vejo-o a andar, um pinguim de fraldas como costumo dizer, continua rechonchudo, já vai refilando qualquer coisa, e tem um sorriso fofo que só visto. Já brinca, anda sempre atrás do irmão, farta-se de dar gargalhadas e até jogam às escondidas.
Por estes dias mudou-se para a cama dos crescidos, e não quer outra coisa. O berço ainda está montado, mas julgo que por poucos dias. Quando ameaço deitá-lo reivindica logo a sua cama nova. Acho que se sente mais à vontade, mais liberto.
O tempo passa num flash, felizmente tenho muitos momentos como este assim guardados, e quando bate a saudade vou lá e sacio-me. <3







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julho 04, 2014

DIY - plasticina

Com as férias e os miúdos mais tempo em casa, podemos aproveitar para estarmos com eles de maneira diferente, fazer actividades que os entretenham e que façam passar o tempo de forma divertida.
Num dia dedicado inteiramente a eles, sem televisões, telemóveis ou computadores a interferir, pensei em brincar com plasticina com o Rodrigo - ele adora - durante a sesta do mano. Como a plasticina dele tinha acabado, e ele já me andava a pedir uma nova há muito, lembrei-me que se a fizéssemos a brincadeira seria ainda mais divertida!


junho 30, 2014

dos dias bons, muito bons








(São aqueles em que esquecemos do mundo lá fora e nos entregamos a eles a 100%).






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junho 16, 2014

Du e os seus primeiros passos!

Tem um sorriso fácil, com oito dentinhos a espreitar, que já têm direito à sua higiene diária. É moreno, redondinho, olhos grandes e cabelo liso. O pai diz que vai dar trabalho dar conta daquele cabelo. Por enquanto não o corto, adoro aqueles caracolinhos na nuca que lhe dão um ar tão bebé. (Está tão parecido comigo quando tinha esta idade, não há como negar!)
Faz as suas graças, bate palminhas, joga as mãos à cabeça, imita o mano sempre que pode. Sobe para o sofá e chama Mã!!, já sabe que está a fazer asneira. Faz o mesmo no móvel da televisão. Tem longas conversas que ninguém percebe mas que todos retribuímos. Já não se deixa enganar, e não gosta muito de ir para a cama quando sabe que o mano fica na rambóia mais um bocado. Depois de um mimo no cadeirão, deito-o de lado, aconchega-se no lençol - no ó-ó nem lhe pega - e chucha activamente. Volta e meia levanta-se para ver se ainda lá estou. Dorme bebé! Volta a deitar-se com um sorriso maroto. A respiração dele acalma e eu saio.
Gatinha muito rápido, está preguiçoso para andar. Ou estava. No 10 de Junho, deu os seus primeiros passos, os mais longos e mais seguros, os que tiveram direito a registo gravado. Não cabe em si de contente com a festa que fazemos. Exige mais. Mais são as mãos do mano, esticadas para ajudá-lo a percorrer a casa. O Du mantém a boca aberta, em esforço de tanto sorrir e de espanto por se ver nesta nova etapa, imagino eu. E lá vão eles, sorridentes e felizes, caminhando juntos os manos. (Estes momentos entre eles, a cumplicidade e o som das gargalhadas, são qualquer coisa que me deixa de lágrima no canto do olho).


A emoção dos primeiros passos, esta enorme conquista, é algo que devíamos ter presente ao longo da vida, em vez de ser remetida para o inconsciente. Começar do zero, ver, imitar, aprender. Pedir ajuda, esticar as mãos, começar com um pé atrás do outro, devagar com equilíbrio, até estarmos seguros e percorrermos o mundo à velocidade que desejamos. E depois, festejar, rir, comemorar as conquistas. São este tipo de emoções que por vezes precisamos em adultos, destes factores motivadores que nos ajudam a ultrapassar as dificuldades, o saber que podemos cair mas que conseguiremos levantar-nos, tendo sempre alguém para nos ajudar!




                             
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maio 25, 2014

aos 15 meses...

É recorrente ter este pensamento: o tempo está a passar e eu não te estou a aproveitar!


Acontece quando te vou tirar do carro e me pesas, quando faço uma macacada qualquer e me imitas, quando te vejo a trepar o móvel da televisão ou a treinar os primeiros passos. Acontece, não porque não passe muito tempo contigo, mas acontece. Nos nossos dias, em que te faço rir, dou banho e penteio-te o cabelo liso, cheiro-te como se te fosse sugar o perfume, canto-te músicas ao deitar, dou-te o biberão no silêncio do nosso olhar, e o pensamento na volta surge.
Sinto que estás a passar muito rapidamente a fase de bebé. Já enfias as peças no sítio certo do teu jogo preferido, trepas a mesa de brincar do mano com a maior facilidade, falas muito (embora não se perceba nada) e não podes ver um telemóvel em acção sem lhe mexer, tocar nos botões e dizer "Olá, olá!". És um vivaço. Adoro quando trepas para o meu colo ao fim do dia, na procura do mimo que te consola, ou quando não me vês e oiço um "mã! mã!!". Largas tudo e corres para a porta quando ouves a chave, já sabes que está na hora do abraço forte, de voar pela casa e sentir o prazer da aventura. 
O tempo está a passar, e embora tenha tanto de ti nos meus dias, sinto que não te estou a aproveitar... 

(volto atrás e leio, recordo, e se não estivesse dificilmente daria para te escrever!)


much love, 
mom



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abril 30, 2014

O Zoo: em imagens e com informações úteis (#2)

Quando dissemos ao Rodrigo que íamos ao Zoo (só na véspera) ficou numa excitação só. Ele gosta de animais, adora ver o Moggli, o menino da selva e o Rei Leão, e a história do Tarzan, são dos preferidos dele. Depois dos golfinhos, ele falava mesmo era nos leões, queria ir ver os leões e parecia que mais nada lhe interessava. Satisfeita a sua vontade - de ver os leões a dormir, porque movimento ali é só ao fim do dia! - lá conseguiu aproveitar melhor o resto da experiência. Gostou muito de passear na Aldeia dos Primatas, de ver um "conjunto" de elefantes (como ele diz) e de dizer adeus ao Baguera* (o puma que estava deitado e deitado ficou). 



abril 29, 2014

O Zoo: em imagens e com informações úteis (#1)

A agenda estava preenchida, tínhamos alguns pontos de interesse para visitar em Lisboa, e o Jardim Zoológico era um deles.
Foi a primeira vez que os levámos, o R. estava super entusiasmado e não falava noutra coisa, o Du estava tranquilo no carrinho sem fazer a mínima do que se passava, claro. Apesar de cansados, a alvorada foi por volta das 8h, e deu para nos despachar-nos com calma, tomar um bom pequeno almoço e estar na bilheteira por volta das 10h30. Foi a altura certa. Já se encontravam lá algumas pessoas, e às 11h queríamos assistir ao espectáculo dos golfinhos, que se repete mais duas vezes mas só à tarde. Conseguimos uns bons lugares, e o tempo estava ameno, o que é o ideal para este tipo de programas.



abril 25, 2014

12+2

Explorar é a palavra de ordem. Abrir gavetas, tirar tudo cá para fora, espreitar pelas portas, querer saber o que são aquelas coisinhas brancas na parede e tentar enfiar os dedos lá dentro, puxar fios, atirar coisas, pendurar-se nas mesas em biquinhos de pés para ver o que está onde os olhos não chegam. Ui, uma canseira! Andar sempre atrás a arrumar as gavetas, proteger as tomadas, trancar gavetas, fechar portas. Mil olhos não chegam, ele está em todo o lado!




Gostas de jogar ao cucu e quando nos vês parece sempre a primeira vez. Continuas um bebé roliço e bem disposto, mas com muita pressa de comer e com alguma predisposição para a birra também. Os treinos dos primeiros passos sofreram um upgrade, agora que andas de mãos dadas com o mano e passeiam divertidos pela sala.
Este mês foi a estreia no meio aquático, fomos os quatro à piscina. Não achaste muita piada aos chuveiros da entrada, como não achas ao de casa, mas depois parecias um peixinho, encantado a chapinhar, a bater os pés, a rir muito com as palhaçadas do mano. Foi muito bom, e ajudou-nos a descobrir um truque para vos sincronizar as sestas de fim de semana: água, piscina, muito exercício de manhã e um descanso merecido à tarde! Pais de dois... sempre a aprender!

much love, mum

março 25, 2014

12+1

Já contas treze meses, mais de um ano. Estás no topo do teu desabrochar, a reivindicar o teu espaço, o teu lugar nesta casa, na nossa família. Ontem deste os teus primeiros passos, entre mim e o pai, e o teu entusiasmo, a alegria de te veres a fazer uma coisa nova, foi contagiante. À medida que vais brincando mais com o mano e ele contigo, vamos começando a dosear a atenção entre um e o outro porque tu, meu reguila, já puxas os cabelos e dás com objectos na cabeça do R. como se fosse a coisa mais divertida do mundo. 
Este mês tiveste a tua primeira visita ao hospital. Nada de grave, mas a precisar de observação. Revi-me num contexto tão conhecido do teu mano, mas com uma tranquilidade de quem já conhece os cantos à casa. Tu, mais uma vez a mostrar-me as diferenças, não sossegaste durante o aerossol, mesmo estando a cair de sono. (risos)
A casa enche-se com o teu cantarolar "dádá-dádádá" que já é a nossa música de fundo, e nós enche-mo-nos de alegria ao ver-te crescer! 

março 17, 2014

Freud explica, certo?!

O prazer que o meu filho pequeno tem, em vir de dedo esticado em direcção aos meus olhos, e bem no cantinho, enfiar o dedo como se fosse escavar algo! Ou a cara de satisfação quando me puxa os cabelos, e não larga até ficar com alguns na mão? E as chapadas? Até se ri!! 
E continua encantado, mesmo quando eu já estou profundamente irritada! É o ritual antes de adormecer, deste meu filho (agri)doce
Freud explica, certo?!

A vida é imprevisível...

Podia vir falar-vos de sonhos, ou deste maravilhoso fim de semana, ou ainda dos muitos planos e to do lists que preparei para esta semana, tão motivada que estava para dar um refresh nas minhas rotinas, a fazer pandat com este sol lindo. 
Mas... a vida é imprevisível, e uma vida com filhos é super imprevisível, e vai daí que o amor pequenino, que já vinha ameaçando qualquer coisita, tanta era a ranhoca naquele nariz, tantos eram os chorinhos e ronquinhos durante as últimas noites, que ontem lá fomos a caminho do hospital. Nada de grave. Um miar de gato que se ouvia ao fundo, uma respiração cansada, e um afundar do tórax ao respirar (sinal de alerta). 
Toca de ligar para o Saúde 24 (808 24 24 24), mil perguntas e um aconselhamento: é melhor dirigir-se ao hospital! E lá fui. Pai ficou com o amor crescido, e mãe preparou-se para largas horas naquela pediatria... Surpresa! Fui atendida em menos de nada, pulseira laranja, aerossóis enquanto esperamos pela consulta. Enviar mensagens a desmarcar compromissos, a tentar encaixá-los, a pensar em como fazer tudo... Médica atenta, a ter que lidar com uma mãe histérica que por lá andava (a segredar ao filho de 10 anos: "Curva-te, queixa-te! Não vês que assim ninguém te liga nenhuma?!" - enfim!), mais aerossol, desta vez com ventilan, e três horas depois lá nos foi dada alta, com recomendação de cinco dias em casa com muito soro fisiológico e aerossóis pelo meio!

A agenda teve que ser alterada, tive que respirar fundo, que encaixar esta vida de mulher-mãe-profissional numa só pessoa não é fácil... vocês sabem! Cá estou eu, com o meu pequenito agarrado ao colo que nem uma lapa, alternando com tirar-tudo-quanto-possível-das-gavetas-do-móvel-de-TV. Sim, porque a caixa cheia de brinquedos ali no meio da sala não tem graça nenhuma, é demasiado... previsível?!

março 05, 2014

hoje e a consulta dos 12 meses

Mr. Gordinho está top. Na consulta do ano, foi visto de alto a baixo, pesado e medido, sempre sob protesto, deixando fugir apenas um ou outro sorriso. Impressionou pelo seu porte físico invejável, pela convicção com que não quis ser apertado, e pela fitinha que fez para lhe espreitarem os ouvidos. Um amor! Passados os doze meses, está aberta a fronteira da comida: é um self service, o que vier à rede é peixe! 
Filho grande nunca teve grandes dificuldades neste dossier - embora ultimamente se ande a fazer esquisito - e depois do primeiro ano feito demos-lhe de tudo um pouco. QUER DIZER... Diversificámos a comida, juntámos o segundo prato, mas excluímos TODOS os extras até aos dois anos (chocolates, bolachas que não Maria, doces, fritos...). Não proibíamos nada - a ele directamente - mas era do género "longe da vista, longe do coração". 
Com Mr. Gordinho a ideia é a mesma, embora tenhamos consciência que vai ser difícil manter alguns itens fora da lista durante tanto tempo, até porque o mano grande está sempre a tentá-lo. À parte disso, e também porque é o segundo filho, não estamos tão alerta com a introdução dos alimentos novos, temos atenção a alguns específicos que possam causar alergia, mas a descontracção é maior, e ele lá vai depinicando dos nossos snacks sem grandes dramas. E se este meu filho é guloso que é! A sopa continuará sempre presente, a fruta também, e o segundo prato será tão diversificado quanto possível. Fora das refeições, papa três vezes por semana, e iogurtes ao lanche nos restantes dias. Podemos sempre alternar com pão e leite para não ser sempre o mesmo, mantendo os níveis de cálcio em ordem.


Este pequeno já gatinha por todo o lado, mas andar só agarrado ao sofá. Tudo bem, sem pressas. Mas estávamos um pouco intrigados com o pezinho esquerdo, que na nossa humilde opinião de pais experientes de dois, estava demasiado virado para fora quando caminhava. "Pronto, sapatos ortopédicos, estou mesmo a ver! Ou então uma tala para endireitar. Pode ser que dê só com fisioterapia...". -  "Ei, ei!!! Calma!" Disse a médica. Até aos dois anos nada de preocupações, tudo a seu tempo e o pezinho irá ao lugar, como tudo na vida!! Ufa, ainda bem!


E hoje, também foi dia de estar com ele, só nós. Aproveitar este sol e este cheirinho a Primavera, mimá-lo e fotografá-lo com calma, sem dividir as atenções, sem estar preocupada se estou a dar mais a um do que a outro. Na agenda, já está o dia do filho grande, aquele em que os momentos que tiro são para estar só com ele, "fingindo que ainda é filho único". :) 

fevereiro 28, 2014

O bolo, não pode faltar!

Não gosto de bolos de pastelaria. Os de aniversário, são todos iguais, artificiais e... caros! Mas, aniversário que é aniversário tem que ter bolo de anos, ou bolo com vela, ou vela só, vá. Para o primeiro aniversário do D. dediquei-me ao bolo. Não houve propriamente uma festa, até porque era dia da semana e ele ainda é muito pequeno. Mas estavam crianças, o R. a vibrar com os parabéns do mano, e eu/nós a querermos tornar este dia especial. Pesquisei, procurei inspirar-me aqui, fiz algumas perguntas num grupo do Facebook a que pertenço (e que um dia vai merecer um post), et voilá, este foi o resultado:


A mesa tinha uma foto do meu pequeno, umas flores amarelas, e toalha verde água a fazer pandant com o macaquinho! Gostaram?!
Estava tudo muito fofo, mas falhou uma coisa tão, mas tão importante... as fotografias!!! Acreditam? Não tenho uma fotografia do D. com o mano e as amiguinhas a segurar no quadro que dizia Parabéns, e que elaborei de propósito para a data! Temos uma foto dos quatro a apagar a vela... mas nem essa está como deve ser! Fiquei para morrer quando vi que não havia fotos! Fica tudo na memória... e tudo o resto correu bem!


Quanto ao bolo propriamente dito, é de laranja, fiz dois para ficar mais alto, e a receita podem encontrar aqui. É delicioso!
A cobertura, uma das dicas que me deram, super simples: uma embalagem de mascarpone, uma de natas, 70g de açúcar em pó (se voltar a fazer vou colocar menos açúcar). Bater até engrossar!

Foi tudo feito com muito amor!!!


fevereiro 26, 2014

o dia de ontem...

Dediquei-o só a ele. O meu tempo, a minha inspiração, os meus mimos, um passeio, muitos beijos e muitos apertões. O dia, claro, passou a correr e de repente já era hora de almoço, depois ir buscar o mano, logo a seguir à sesta, para podermos lanchar e passear juntos - estava frio e vento, que pena! - correr para casa, decorar o bolo, ver o que faltava (muito já tinha ficado pronto no dia anterior), ajeitar os últimos pormenores, e começar a receber os convidados. Primeiro éramos só nós os quatro, depois só mais um casal amigo, depois outro, e acabámos por ser sete adultos e quatro crianças cheias de energia. Foi bom!

Pouco antes das nove tivemos que apagar a velinha porque o protagonista estava a pedir para ir para a cama. Fui deitá-lo, dar-lhe um miminho, mais um apertão, cheirá-lo... e chorar! Naquele momento, só nós dois com o barulho de fundo de uma festa de aniversário, caí em mim, fiquei realmente só com ele, recordei o mesmo momento há um ano atrás, e desejei-lhe o melhor que uma mãe pode desejar a um filho: muita saúde e amor. Aconcheguei-o. Ele dormiu, e eu voltei à festa com a maquilhagem esborratada... 



fevereiro 25, 2014

aos doze meses...

365 dias de ti, meu filho doce. 365 dias de não me cansar de olhar para esses teus olhos grandes e amendoados, o teu cabelo escorrido, o teu sorriso lindo e sempre pronto. 365 dias desse teu genete, que é a prova que vocês (bebés/filhos) já vêm com um q.b. de personalidade formada, do teu "Olá, olá!" repetido qual papagaio numa janela,  do teu chamamento "ma-mã" a meio da noite, e das tuas adoráveis marotices.



Há um ano atrás, mais ou menos por esta hora (01h) já começavas a dar sinal que querias juntar-te a nós. Nós, pais, estávamos num misto de alegria e preocupação com o nosso outro bebé, aquele por quem dás pulinhos só de ouvir a sua voz, e que tinha o mundo a girar à sua volta. Ainda não sabíamos como iria ser a adaptação dele, tua, nossa. O mistério da vida a quatro era algo que queríamos muito desvendar, mas que de certa forma, também receávamos. Um ano depois, meu filho doce, posso dizer que tem sido tão bom ter-te connosco, fazeres parte do nós, desta família que se completou com a tua chegada. 
Num ano aprendi que o amor de mãe é infinito, que é possível amar um segundo filho com a mesma intensidade de quem ama o primeiro, mas com outra serenidade e sabedoria. Ensinaste-me que não tem mal aninhar o nosso bebé no colo, todas as noites durante meses, se esse for o tempo que ele precisa para se sentir seguro neste mundo. Percebi que consigo multiplicar por dois o meu amor, o meu carinho, o meu orgulho. Ser mãe de dois (dá muito trabalho) é tão bom! Aprendi a ser mais flexível, a aproveitar melhor cada momento, e fiquei com a certeza que o tempo passa rápido demais quando é bom de se viver. Mostras-te-me o que é ter saudades de ter um recém-nascido nos braços, daquele cheirinho puro de quem só conhece um corpo, uma voz, um toque. E deste-me, já me deste tanto... sorrisos, alegrias, amor!

Feliz 1º aniversário, meu filho doce!

much love, mum


fevereiro 24, 2014

amanhã é dia de festa...

E eu relembro aquele dia de sol, barriga empinada, feliz por estar quase a conhecer o meu feijãozinho, que há tanto pulava na minha barriga, mas de coração apertado por não saber como iria reagir o meu Baby Boy à nossa "separação". E correu tudo bem!

janeiro 25, 2014

aos 11 meses...

A tua alegria quando te vou buscar ou quando vês o pai chegar a casa, dizem-me que sabes bem quem somos, e o que já representamos para ti. Os passos firmes que já dás agarrado ao sofá ou qualquer outro objecto que te ofereça segurança, fazem-me antever as correrias que por aí vêm. Através das brincadeiras que fazes com o mano, ou nos abraços que lhe dás e quando encostas a tua cabeça na dele, vejo o carinho cada vez mais recíproco entre vocês, e fico perdida nesses momentos.
Demonstras o teu feitio meigo na procura de um carinho, e a tua rebeldia quando te empinas todo para mostrar que não queres entrar no carro ou porque acabou o leite no biberão. Aos 11 meses, quatro dentinhos a nascer ao mesmo tempo, uma novidade, um passo em frente em cada dia que passa, fazem-me recuar cerca de um ano, quando eu já andava muito cansada e ansiosa por te conhecer. Dentro de um mês deixaremos de contar os meses, passamos a contar os anos, e isso traz-me uma nostalgia boa de quando eras tão pequenino que cabias num só braço. Feliz dia 25, D..

janeiro 24, 2014

Carta aos meus filhos (jovens adultos)...

Meus amores, meus tesouros,

Sabem, vocês foram ambos muito desejados por mim e pelo pai, são ambos frutos do amor, da partilha, da construção de uma vida em comum. Desde que vos vimos pela primeira vez, ainda dentro da minha barriga, cada um no seu tempo, o nosso propósito e a nossa missão ficou muito bem definido: fazer com que nunca vos falte o essencial, educar-vos para serem melhores pessoas, fazerem a diferença neste mundo, saberem de cor os valores da amizade, do amor, da solidariedade, da partilha. Mas transmitir-vos também, que devem amar-se a si próprios, antes de qualquer outra pessoa. O amor próprio, não o egoísmo ou egocentrismo, o amor próprio, é meio caminho andado para serem felizes. 

Eu sei, vai chegar a altura em que as minhas palavras não vão passar de balelas chatas, que vocês estão fartos de ouvir, que quem vos entende mesmo é o vosso grupo de amigos, os vossos colegas, as vossas namoradas. Mas ainda que me digam tudo isso em voz alta, tenham sempre presente, procurem bem nas vossas memórias, os nossos momentos felizes, as nossas risadas, os nossos abracinhos de grupo, as refeições à conversa, os passeios de bicicleta, os olhares no momento certo, o conselho desejado, quando ainda o pediam. Tenham sempre presente que um quinto andar é sempre um quinto andar, tenham vocês 3 ou 33; atravessar a estrada sem olhar vai ser sempre um risco, entrar no mar revolto vai ser sempre uma loucura, fazer para-quedismo sem para-quedas... Quando se sentirem postos à prova (e vai acontecer tantas vezes), parem e pensem em tudo aquilo que vos fez ser quem são, o que vos fez chegar onde estão hoje, seja o secundário, um primeiro emprego, a universidade, e lembrem-se como aprenderam que ser alguém no mundo e pertencer ao mundo de alguém, não é sinónimo de ser humilhado, não é fazer a vontade dos outros para ficar bem na fotografia, e definitivamente, nada tem a ver com colocarem-se em situações de perigo para provarem a alguém que são capazes, ou que são tão bons quanto ele(s), a fazer coisa nenhuma. 

Como mãe que sou, no meu íntimo, vocês ficariam para sempre pequeninos, a fazer gracinhas e a serem protegidos no meu/nosso abraço. Mas a vida não é assim e não é para isso que temos filhos. O bom de se ter filhos é também vê-los crescer, apoiá-los nos momentos chave, vê-los pôr em prática tudo o que lhes transmitimos, ficarmos velhinhos e vê-los envelhecer também, felizes. 
E é também por isso que vos escrevo. Sempre que se sentirem postos à prova, lembrem-se que a vossa vida é demasiado valiosa para a arriscarem por motivos fúteis. Coloquem-se do lado de fora, afastem-se e vejam esse episódio como se fosse um teatro, e decidam qual o papel que querem desempenhar. Por favor, não escolham morrer logo no I Acto, porque isso eu não ia aguentar!

Sejam felizes meus amores, meus tesouros, e eu serei feliz também!

Much love, Mom

dezembro 25, 2013

aos 10 meses...



Estão mais dentinhos a romper, bates palminhas com muito entusiasmo sobretudo quando te sentes o centro das atenções, e na semana passada começaste a fazer adeus! Mas o melhor, a cereja no topo do bolo, foi a primeira vez que disseste "mamã", a olhar para mim, a chamar-me tão doce que derreti! 10 meses, quase um ano... Este é o teu primeiro Natal, mal posso esperar para te ver embrenhado nos papéis e fitas das prendas a que pouca atenção vais dar. Mal posso esperar por te ver a "roubar" as prendinhas do mano com essa tua gargalhada marota. 10 meses... feliz Natal D.!