2 anos e uma festa DIY!

O Duarte é apaixonado pelo Livro da Selva. Adora os desenhos animados, os livros e os bonecos, e não há dia nenhum que saia de casa sem uma das personagens nas mãos. Com tanto carinho por estes animais, achei que não podia fugir ao tema para enfeitar a mesa do 2º aniversário do meu pequeno. E foi fácil!

Para dar alguma cor comprei cartolinas de diferentes cores e cortei círculos de diferentes tamanhos. Uns espalhei pela mesa, outros colei a um fio (por acaso usei fio de cozinha) e fiz o enfeite para a parede. Deu muita graça ao cantinho dos doces! Depois coloquei alguns dos bonecos dele na mesa e a festa na selva estava pronta para começar! 

O bolo era de chocolate coberto com leite condensado e côco. Foi uma experiência e estava bom, mas confesso que prefiro os bolos mais frescos! As letras do bolo foram feitas por uma amiga com muito jeito. (Pegou na caneta e sem ensaios simplesmente escreveu... adorei!)

Difícil foi conseguir que os bonecos não fossem tirados da mesa antes dos Parabéns! Foi um momento bem passado, e o nosso pequeno estava feliz e nós também!

Eu acho que até aos 4/5 anos eles passam bem sem grandes festas, e gosto de fazer algo mais intimo em casa. E vocês, como costumam fazer? Adorava que partilhassem mais ideias para festas dos pequenos!

Vela - Imaginarium

Bonecos - Imaginarium

The Oscars... of 2013!

Du, 4 meses

Não faço ideia quem ganhou o melhor argumento, o melhor actor, quem era a mais elegante ou quem tinha um vestido que não lembrava a ninguém. Não sei quem apresentou a gala, quem eram os nomeados, ou quem foram os convidados musicais. Mas lembro-me que acordei nesse dia com uma sensação estranha e um cansaço maior. Lembro-me que almoçámos numa pizaria da Baixa com uns amigos, e que eles brincaram que já faltava pouco, enquanto eu sentia um incómodo crescente. 

Depois, só me lembro de estarmos deitados no sofá, distraídos com os Oscars na Tv, mas (eu) com mais atenção ao relógio. E de 15 em 15 minutos a minha barriga ficava dura. Pensei que se fosse tão rápido como da primeira vez, teria que ir sozinha para o hospital, não queria interromper o sono do Rodrigo com a chegada do mano. Mas e se fosse só de manhã, dava tempo para o deixar na creche? Descansámos numa noite tranquila e deixámos as dúvidas para depois. A manhã seguinte foi normal, mas com os intervalos mais curtos. Deixei o meu pequenino na escola, com o coração apertado pela certeza de nessa noite não lhe contar uma história, mas feliz com a possibilidade de poder finalmente abraçar outro grande amor. E às 17h35, conheci o meu moreno e tive a certeza do que já desconfiava: amor de mãe é como um troféu invejável, é feito de um material maciço e único,  não se parte, não se divide, e quanto muito... multiplica-se!

Parabéns, meu pequeno Du, dois anos a fazer-nos ainda mais felizes!

love, 

mom

8/52 - The 52 Project

 "A portrait of my kids, once a week, every week, in 2015"

Eles são brutos, adoram brincar às lutas, inventar mil aventuras de super heróis, trepar os sofás ou andar de reboleta um com o outro no chão. São rapazes. Mas depois surpreendem-me, com o entusiasmo com que amassam plasticina, moldam biscoitos, ou destroem bolachas para salame. Estes, são os meus rapazes!

a primavera está já aí!

Comecei janeiro cheia de planos. Tudo mais ou menos organizado pela palavra de ordem: avançar. Mas veio o inverno, veio o frio, os narizes entupidos, as tardes no hospital, os telefonemas médicos a pedir indicações, e de repente chegámos a fevereiro e já vejo março a espreitar. As indicações aconselham a recolha até o frio se despedir, para impedir este vaivém de médicos e antibióticos. Vejo os meus planos com um grande standby em cima, escrito em letras gordas, dizendo-me que a minha função de mãe, por agora, está em primeiro lugar. Já vivi a ressaca desta reviravolta feita contra a minha vontade, agora chegou a altura de voltar de re-planear, olhar em frente e pensar que a primavera está já aí!

(Du, 5 meses)

(Hoje na sala de espera, enquanto o mimava, uma senhora salientou a importância que devia ser dada à relação mãe-filho nestas idades precoces. Fez-me pensar que às vezes o destino pode escrever certo por linhas tortas. E apertei-o mais um pouco!)

6/52 - The 52 Project

                                                                "A portrait of my kids, once a week, every week, in 2015"

Apesar de todos os cuidados e dificuldades, o meu pequeno mantém-se bem disposto e brincalhão. Adora pôr com estes óculos e é engraçado que tenho uma fotografia, dele com eles, há exactamente um ano. Era um bebé ainda. Tem sido uma semana muito cansativa mas é sempre bom ver como ele se mantém alegre.

Boa semana!

Kisses, 

Sofia

5/52 - The 52 Project

"A portrait of my kids, once a week, every week, in 2015"

Este inverno tem sido chatinho e mesmo quando há dias de sol, por motivos de força maior, temos que optar por ficar e casa. Acho que é o primeiro inverno que anseio todos os dias pelos dias quentes e longos do verão!

Mas ficando em casa eles desfrutam dos brinquedos em que quase não tocam nos meses quentes. Gosto de ver o meu pequeno agarrado a um livro, a contar uma história para os seus bonecos como se estivesse realmente a ler. Adora o livro dos 101 Dálmatas, os ão-ãos e a má! O R. tem uma imaginação que não acaba e mesmo sozinho com os seus brinquedos a vida dele é uma aventura pegada! 

Mais uma semana deste projecto giro que nos permite acompanhar de outra forma o crescimento dos nossos filhos! Podem ver mais aqui.

Boa semana...

Kisses,

Sofia

estes dias (#2)

Ele anda por aqui. Já se entretém imenso sozinho desde que eu esteja na mesma divisão, caso contrário, ao fim de poucos minutos anda pela casa à minha procura: Mãiii! Mãiii!

Várias vezes por dia pergunta por quem falta - a Paii? - Está a trabalhar. - A mama? (mano) - Está na escolinha. e ele ri-se e abraça-se a mim. Vem muitas vezes ter comigo só para me abraçar. De vez em quando dá-me uma dentada e eu ralho com ele. Mas não ficamos muito tempo sem fazer as pazes. Cai para o lado quando já não aguenta o sono, aconchego-o e deito-o no sofá onde dorme boas sestas. Gosto de o ver sereno, a recuperar as energias para quando o mama chega a casa e voltam a pôr tudo de pernas para o ar. Agora ele dorme, há bonecos espalhados por todo o lado, e eu preencho o seu álbum, tiro-lhe muitas fotografias e lembro-me que parece que foi ontem que o mano era do tamanho dele!

estes dias

Temos estado só os dois. Mais uma vez. Este inverno está a ser dificil de enfrentar com o meu pequeno tantas vezes doente, tantas vezes em casa, fechados com estes dias lindos. De vez em quando o mano fica connosco. Ontem foi um desses dias. Fomos à sessão de cinesioterapia, o Du chorou muito, não gosta que o "apertem", e o Rodrigo não gostou de ver. Disse mesmo isso: "Oh mãe, o mano a chorar tanto naquela "ginástica", fogo, não gostei nada daquilo!". 

Gosto deste sentimento solidário e genuíno que o Rodrigo tem com o mano. É tão giro vê-los brincar os dois, o mais velho a passar ao mano algumas regras que lhe passamos ainda. É bom de ver a interacção deles e o quanto gostam um do outro.

Hoje estamos novamente os dois. Posso dizer que estou louquinha que o meu querido bebé se ponha bom depressa!

Bom dia!

Coisas de mãe...

via Pinterest

Há uns meses comentei aqui que tinha feito uma asneira quando mudei o Du para a cama grande e comecei a ficar com ele até adormecer, porque em simultâneo surgiram as noites mal dormidas, com muitos chamamentos a meio da noite, ás vezes com necessidade de colo enquanto-mãe-tremelica-de-frio-e-cai-de-sono. As férias de Natal então, foram terríveis neste aspecto. Uma semana em que ele não dormiu uma noite de jeito. Nem nós. Também estava mais constipado, a toque de soro e aerossóis, o ambiente "estranho", mas foram noites más mesmo. Sendo o segundo filho, curiosamente, mantive apenas a regra de não o levar para a nossa cama, mas de resto continuei a ficar com ele no mimo bom e a dar-lhe colo à noite sempre que a exigência era evidente.

As horas de deitar prolongavam-se, porque enquanto eu ia adormecer o pequeno (ás vezes levava mais de meia hora), o mais velho ficava com o pai a jogar um jogo ou a ler uma história, e se um demorava a adormecer, o outro queria sempre mais brincadeira. Resultado: pais a chegarem ao sofá muito depois das dez da noite, e completamente esgotados.

No inicio deste ano, um pouco numa de vamos-lá-ver-se-dá-certo, experimentámos deitá-los ao mesmo tempo. Comeram a papa na sala, mimo bom a cada um deles, beijo pai, beijo mãe e... cama. E ficaram deitados!! E no dia seguinte também, e no outro e no outro. Às vezes ainda se metem um com o outro, nós ficamos quietos a ouvi-los e em seguida eles dormem. E sabem que mais? As noites têm sido directas. Tão bom!

Eu sei que é pouco tempo ainda de experiência, e pode ser só uma fase, e até pode acontecer hoje tramarem-me e começarem a berrar cada um para seu lado, mas para já... está a correr bem! 

Mas cá entre nós, e podem rir à vontade, já estou cheia de pena de ter "perdido" aqueles momentos longos mas deliciosos na hora de dormir do bebé que (ainda) tenho cá em casa! Coisas de mãe, percebem...

01/52 weeks - The 52 Project

Tenho seguido este desafio em vários blogues portugueses, embora ele tenha tido a sua origem no maravilhoso Practising Simplicity. Como não tenho por hábito mostrar as caras lindas dos meus pequenos nunca participei, mas este ano vai ser diferente. Eu tiro-lhes fotografias todas as semanas, de frente ou de costas, a brincar ou a dormir, a comer ou a ver televisão, portanto,espero que não seja difícil encaixá-las neste desafio e partilhá-las convosco.
Uma fotografia dos meus filhos a cada semana de 2015. Vou tentar que a partilha seja feita a cada segunda feira... (eu sei, hoje é terça!). Quem se junta?

                                                 A portrait of my kids, once a week, every week, in 2015

Adoram falar ao telefone. Aqui mantinham uma conversa: o pequeno com o grande, o grande com um alguém imaginário. O difícil foi arrancá-los de lá!

coisas que só as mães percebem...

O meu pequeno disse ME-NI-NA! Assim, completamente perceptível, limpo, alegre, numa palavra: ME-NI-NA!
(É o segundo filho, não é a sua primeira palavra, mas é igualmente digno de registo... Du, aos 21 meses!)

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Sem imagens

Por estes dias, dei por mim a querer guardar vários momentos, sorrisos, frases soltas, gargalhadas, pedaços de pura felicidade, e a pensar que não precisava da máquina, apenas queria guardá-los, na memória e na escrita, descrevê-los e sentir-lhes as emoções como se as estivesse a viver outra vez...
Sábado de manhã, o Duarte vem ter comigo à cama, com um sonoro MÃE! e ficamos num namoro pegado durante largos minutos. 

A felicidade do Rodrigo e correr pelo campo, de galochas cheias de lama, mas com um sorriso de quem gosta de ser livre. 

O convívio de amigos, que demonstra que não precisamos de muito para sermos felizes.

As cores do Outono na natureza maravilhosa. O calor do sol que nos aquecem nestes dias gelados.

O nosso aconchego no sofá, debaixo da manta branca e com as luzes de Natal a cintilar.

O nosso brunch, para comemorar nove anos de união e amor. As fotografias que o Rodrigo nos tirou... *

A alegria deles quando enchemos o colchão insuflável no meio da sala, e nos deitamos todos a ver um filme de domingo à tarde.

Vestir os casacos por cima dos pijamas (sim!) e sair para a rua, percorrer a Baixa e ver as luzes e as árvores de Natal que dão graça a esta época. 

Deliciar-mo-nos com sushi e ainda ficarmos surpreendidos com a cara de satisfação que os nossos pequenos fazem a cada rolinho que comem!

A festa que fazemos a cada fotografia que tiramos, as caretas, a ansiedade para vermos se ficou gira (e gira é não tremida) ou se temos que tirar mais uma ou dez... gostamos todos de posar para a foto!

* (Ainda bem que memorizei estes momentos, é que parte das fotografias deste fim de semana... perdia-as no cartão! A memória, essa, ninguém me tira!!)

Boa semana!

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21 meses

Caminhas a passos largos para os dois anos. Dizes "páia" quando achas que estou a abusar nos beijos que te dou, apontas para a Tv e gritas "Aanha" para veres o super herói que o mano te apresentou, insistes que queres a tua té (colher) para comer a sopa que tem que estar na mesa ao pé de ti, e não podes apanhar o pai desprevenido que corres para as suas cavalitas para mais uma aventura. Fazes umas caras tão giras quando te dizemos algo que porventura achas graça. Não podes ouvir música que todo tu baloiças ao som da batida, e procuras logo os olhares que possam estar sobre ti. Foges quando vês a seringa do soro, e muitas vezes, apanho-te já escondido debaixo da mesa da sala. Filmámos a tua reacção ao veres a nossa árvore de Natal: Uaauu! dizias com a mão a tapar a boca. Claro que já a derrubaste, e partiste um adereço muito especial para nós (papás)... não fiquei contente!
É bom ver-te crescer, mas perco-me na velocidade com que a vida gira e me faz duvidar que já tens 21 meses...

love you, mom

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Por momentos pensei que ele tinha ébola, e que homens vestidos de branco me iriam romper pela porta...

Depois de uma noite muito agitada, com o Du com sinais de recaída da bronquite, resolvi ligar para a Saúde 24, a fim de saber se voltava aos tratamentos anteriores ou se seria melhor levá-lo à urgência. Depois das perguntas de praxe (identificação, idade, localidade, situação geral) foi assim que tudo aconteceu:

- Há quanto tempo o bebé está assim?

- Desde ontem à noite.

- Tem os lábios de que cor?

- Normais.

- Normais de que cor?

- Vermelhos!?

- E as unhas, de que cor estão?

- ... vermelhas!?

- Pode colocar o telefone ao pé da boca do bebé para eu ouvir a respiração?

- Sim. (coloco)

- Esse barulho é a respiração dele?

- Sim!

- Há quanto tempo está o bebé assim?

- Desde ontem!

- E de que cor tem os lábios?

- Vermelhos!

- E as unhas?

- Vermelhas!

- Pode colocar o telefone para eu ouvir a respiração?

- Sim! (coloco)

- Dê-me a sua morada, sff.

- (...)

Depois de repetir estas mesmas perguntas mais três vezes (sem exagero), e de eu já estar a achar que me tinha enganado no número, informou que ia passar a chamada. E eu pensei que seria para um médico da Saúde 24...

Sábado, 08:00h, voltámos......

   

... ao hospital! Sala de espera da pediatria vazia, com cadeiras de cores alegres e os direitos das crianças espalhados pelas paredes, para lembrar aos cuidadores que o futuro está nelas. Amor, amizade, educação, identidade, compreensão... simples.

Ele esteve bem disposto, vagueou na calma dos corredores, contando com a simpatia das enfermeiras, entre observações e aerossóis. Levou um dos seus melhores amigos e brincou, comeu, e quando começou a ficar mais inquieto levei-o a passear num bruum-bruum especial! Depois da ameaça de internamento voltámos a casa, com os cuidados do costume, e com mais 15 dias pela frente!

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O melhor que podemos oferecer aos nossos filhos...

Desde que a feira começou, que o Rodrigo não falava noutra coisa senão de "andar na roda gigante e tocar no céu!". Fizemos-lhe a surpresa no último sábado, no final da tarde para vermos a cidade e o pôr do sol. 

Quando estávamos a comprar os bilhetes, confessou que tinha medo, que era muito alto, mas como ia com o pai estava tudo bem! Rodámos durante uns minutos, com uma paragem lá no topo, com uma vista magnifica. Ele não cabia em si de contente, estava quase a tocar no céu! Até deu pulos!! Tínhamos combinado andar só neste carrossel, mas o envolvimento no ambiente levou o pai a fazer-lhe a vontade de andar no comboio fantasma. Nada que o assustasse!
Demos uma volta por ali, e comprámos o famoso pão (quentinho) com chouriço e bolo do caco com carne em vinha d'alhos... uma delicia! Sentá-mo-nos os quatro a saborear aquele momento, a ver o Du a dançar e o R. que estava tão feliz, repetiu que estava a ser "um dia muito, muito bom!".

E foi mesmo um dia bom, daqueles que eu sei que ele vai voltar a falar e que lhe vão ficar na memória. Daqueles que contam para construir uma doce infância!

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Ontem escrevi assim... *

Gosto do teu olhar maroto quando me desafias...

Gosto das tuas gargalhadas quando brincas com o mano...

Gosto quando corres para a porta à procura do pai...

Gosto quando me lambuzas com os teus beijos na hora de deitar...

Gosto tanto de ti meu pequeno Du.

mãe

* (...na reunião da escolinha, quando me pediram para deixar uma mensagem ao Du. Parece que emocionei as educadoras... não foi difícil, escrevi com o coração).

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Ainda tenho um bebé...

my Instagram (@sofia_ferr)

Ele está tão fofo! (e a baba cai-me!) Tem umas bochechas gordinhas que apetece apertar e mordiscar a toda a hora, uns olhos grandes e escuros que quando se espantam parecem faróis. Tem o cabelo escorrido, com uns caracolinhos atrás, que ando com pena de cortar porque lhe dão um ar mesmo bebezoca. De manhã quando acorda, o cabelo está todo alvoraçado, a cara de sono marcada pelos lençóis não engana, e tem pressa de sair para vaguear pela casa. A não ser, claro, que esteja com fome... aí é melhor fugir para a cozinha e aquecer-lhe o biberão, senão ninguém o cala!
Nesta fase, passados dezoito meses, é um macaquinho de imitação. Sobretudo do irmão. Faz tudo o que o outro faz, corre, grita, salta, atira, tudo na mesma medida do mano mais velho. E diverte-se com isso. As suas gargalhadas são deliciosas.
Este Verão "descobriu" os animais. Para além de andar na rua a apontar para tudo o que é cão e gato, não sai de casa sem um ou dois exemplares da imensa colecção que tem nos seus brinquedos. Nas viagens de carro, o passatempo é chamar-me para lhe dizer o nome do bicho que carrega e o som que faz. Adora! Ah, e os pupus = pipius, que descobri serem a palavra chave para o distrair de uma birra na rua ou para o distrair num momento mais monótono.

É um peixinho na água e não se cansa nem fica com frio. Atrapalha-se com as ondas, mas passa-lhe rapidamente, principalmente se estiver ao colo do pai. O "mê papá", afirma, derretendo o coração dele. Quando está farto de alguma actividade diz "Já tá", e se não lhe dermos ouvidos, fica tudo menos contente!

Babá = água/bolacha, Abô = avô/avó ou acabou (se acompanhar com o gesto das mãos), papa, xixi, aeia = areia, são algumas das suas palavras. Fala pouco, mas já percebe tudo. Mãiii serve para tudo, mas nos momentos certos, não há dúvidas que é a mim que chama!

Este meu filho doce, adora um aconchego, gosta de se enroscar no meu pescoço à noite e puxar a minha cara contra a dele, cantando a lengalenga, que já pertencia ao mano mas que pelos vistos ele também gosta: nananina nananã, nananina nananã... e ali ficamos, ele a adormecer e eu com vontade de congelar o tempo, para que não me fujam aqueles refegos de bebé e aquele cheirinho incomparável.
Ainda tenho um bebé e é tão bom!

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Férias - momentos para não esquecer... (#2)

- O Du a gritar Paiii! Mãiii!
- O nascer do sol por trás dos pinheiros, em casa.
- O pequeno almoço feito pela minha mãe.

- O sorriso do Rodrigo quando voltei com o ó-ó, que tinha deixado no carro, na hora de dormir.

- Assistir a cada mergulhar do sol no mar, com os meus três amores.

- O jantar na praia, a ver o fugir da luz do dia e o levantar da luz da lua.

- A cumplicidade crescente e o carinho espontâneo entre os manos.

- Os planos feitos à beira mar.

- O pedido do Rodrigo, para deixar o mano acordado para brincarem um pouco antes de dormir.

- A consciência da beleza que nos rodeia e a sorte que temos por a ter mesmo aqui ao lado!

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Férias - momentos para não esquecer...

- Eles de mãos dadas a caminho da praia, tão queridos, tão próximos, tão irmãos, é uma imagem que me vai ficar marcada para sempre.

- O Du a dizer Nã! quando lhe tento dar a mão, dando preferência à companhia do mano.

- O Nã!, decidido e certeiro do meu filho pequeno, que aparentemente já vai sabendo o que não quer.

- A alegria deles, a apanharem conchas e pedras comigo, na praia ainda vazia.

- O R. sentado a ver desenhos animados e o Du a subir o sofá, com o aquele rabo de fralda, a fazer-lhe companhia.

- As bochechas gordas do Du, pintadas de vermelho, depois de experimentar, deliciado, as suas primeiras ameixas, misturadas com areia da praia.

- As viagens curtas ao som da Cinderela e do Vinho do Porto (de Carlos Paião) na voz de Rui Veloso e da Marisa Liz, a pedido do filho grande.

- As primeiras tentativas de os pôr a dormir em simultâneo, mas que resultaram em muita brincadeira e gargalhadas entre irmãos, e num sorriso babado dos pais.

- A felicidade do R. quando pôde fazer festas aos golfinhos, no Zoomarine, depois de ter andado de barco puxado por estes animais queridos. 

- O R. a chamar-me à sala, enquanto preparo um jantar leve com o pai, para ouvir uma das minhas músicas preferidas: Morena, e ficarmos todos a dançar e a bater palmas com a música bem alta.

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Filhos meus, para o acaso de alguma maluqueira me acontecer, e eu não vos poder contar ao vivo e a cores todos estes momentos (bato na madeira), fica aqui registado entre tantas outras coisas boas, o top+ desta primeira parte das férias. Com certeza ainda haverá muito mais momentos, tão bons ou melhores, mas estes até agora são os meus preferidos, e saber eternizá-los é daquelas tradições que vos quero passar.

Adoro-vos!

much love,

mom

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