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maio 19, 2016

Dia da Criança








Adoro brinquedos de madeira, não só pelo impacto menor que produzem no ambiente, como pelo efeito visual que provocam. Deixam sem dúvida qualquer quarto mais bonito, mesmo que desarrumado! :)
Os brinquedos de madeira levam-nos a viajar à nossa infância em que o plástico era menos comum, e estes em particular, acho que podem dar momentos muito divertidos aos nossos pequenos e levar até os pais que não adoram brincar, a divertirem-se também!



Podem encontrá-los na loja Nheko, da querida Alexandra!


E divirtam-se, sempre!


Sofia**





instagram @sofia_ferr




maio 16, 2016

Prenda censurada!

O aniversário do Rodrigo está quase aí, é já no fim do mês, e a par da excitação dele com o dia, a minha preocupação por ainda não ter decidido o que fazer (para além de ter ter tirado o dia de férias!), há que gerir a ansiedade dos avós. 
O Rodrigo é o primeiro neto de ambos os lados, e embora já tenha mais três pequenos seres a roubar-lhe a atenção, ele é efectivamente o primeiro, o que implica que seja ele a revelar todas as fases e descobertas em primeira mão. O primeiro passeio de bicicleta, o primeiro dente que nasce, a primeira ida à piscina, as primeiras palavras, o primeiro dente que cai, o primeiro a aprender os números e letras... enfim, é ele quem nos vai mostrando (ou relembrando) como é passar por todas estas coisas em primeira mão! 
Voltando então ao busílis da questão (o aniversário e as prendas) os avós estão em pulgas para lhe oferecer um tablet (objecto com que ele estabelece grande ligação quando vai a casa deles). E digo "em pulgas" porque ao que parece já me fizeram esta conversa o ano passado - não me lembro - e diz que eu disse que quando ele fizesse 6 anos lhe podiam oferecer um! Pois bem, ele vai fazer 6 anos no fim do mês e eu continuo sem querer que ele tenha um tablet. "Ah, coitadinho que deve ser a única criança que não tem! Oh, mas porquê, podes impôr-lhe regras de utilização. Mas que chata, qual é o mal do miúdo ter um tablet?? Vai ser um infoexcluído!" (são algumas das coisas que eu tenho que ouvir ou o que os olhares transmitem!)
Pois, está tudo muito bem, todas as criancinhas têm um tablet, é normal vê-los nos almoços de família agarrados à tecnologia, nas viagens de carro (em família), na hora de ir para a cama, em todo o lado se vêem crianças muito avançadas tecnologicamente, expeditas na arte de manejar os ditos aparelhos. Eu vejo por ele, quando vai a casa dos avós e apanha o tablet, ninguém dá mais pela sua presença, já para não falar na fita que faz sempre (mesmo sendo avisado) que tem que largar aquela coisa para vir para a mesa!
Dito isto, vetei mais uma vez esta prenda. Ele ainda nem sabe ler, agora é que vai para o 1º ciclo (tenho que esquecer a primária!) e eu gostava que ele passasse pelo menos este Verão mais ligado aos desportos radicais do que propriamente aos jogos digitais!
E depois ainda há outro factor, o mano! Ora se não quero ver o de seis anos apegado à informática muito menos quero o de três, e acredito que, quanto mais adiar a coisa para um melhor para o outro, ou para ambos!

Deixo-vos aqui com esta família que me parece tudo menos infeliz, e ao que contam, nem Tv têm!!



E vocês, concordam comigo ou acham um exagero? Já censuraram prendas por aí?
Contem-me tudo! :)



Sofia**








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maio 08, 2016

o dia da mãe...







é todos os dias, desde que aqueles dois tracinhos rosa saltaram à vista em 2009.
Este ano, o dia da mãe teve um gostinho ainda mais especial, depois de umas férias em que ficámos pela primeira vez quase uma semana sem nos vermos. As saudades eram imensas e eles não nos largaram o fim de semana inteiro. Soube tão bem cada abraço, cada beijo, cada brincadeira. A cara deles quando nos reencontraram...

À medida que os filhos crescem as coisas não ficam mais fáceis. Eles tornam-se mais independentes, vão formando o seu caminho, mas os desafios vão sendo cada vez maiores. Talvez porque ser mãe (e pai) não tem a sua maior importância no comer e vestir. Não, é no educar que nós somos mesmo importantes. Mas à parte disso, o melhor é a capacidade que eles vão adquirindo de nos retribuírem o amor e o carinho que lhes damos. Os desenhos feitos no infantário, as frases que ditam à professora, as confissões que nos fazem ao ouvido, têm um gostinho tão mais doce, mais sentido, verdadeiro, vindo directo do coração. Olhá-los, vê-los meninos, já sem traços de bebés, mas reconhecer-lhes em cada gesto ou atitude um bocado de nós não tem preço. 
Ser mãe destes dois (vocês os dois) é o melhor que me podia ter acontecido. E este dia da mãe foi mesmo muito feliz!





mãe









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maio 06, 2016

escrever para não esquecer...






Rodrigo,

não sei se um dia te vais lembrar, um dia quando essa energia estiver mais domada e os teus caracóis mais seguros, mas no teu crescimento pautou (também) o medo, a insegurança, o receio de falhar.
Num certo dia, tiveste medo de subir para a tua bicicleta, meio de transporte que tratas por tu desdes os dois anos. Já tinhas os dedos de uma mão em idade, o mundo todo à tua frente, e um novo desafio: manter o equilíbrio, sem ajudas, sem apoios, sem rodinhas.
O medo condicionou-te, a insegurança disse-te que não, tu disseste que não. Nós compreendemos, a sério que sim. Já passamos pelo mesmo. (Para dizer a verdade, ainda hoje...) Mas não podíamos deixar que ficasses por ali, que desistisses. O pai tentou uma nova estratégia, tu colaboraste, acreditaste e encontraste o equilíbrio entre o medo e a coragem, a insegurança e a vontade de seguir em frente... e voaste, aos nossos olhos voaste, filho. Mais depressa do que imaginamos, confesso, mas conseguiste como sempre acreditamos que irias fazê-lo!

Isto para te dizer, que será assim pela vida fora. Vais ter medo, vais querer desistir, vais recear cair e vais dar alguns tombos, muitos talvez. Mas lembra-te sempre de que um dia, neste dia, encontraste a harmonia entre o que te prende ao chão e o que te deixa voar. Tu conseguiste! Nós estavamos lá, mas foste tu que acreditaste, tentaste e conseguiste. Mais ninguém! Um dia, outro dia, quando essa energia estiver mais domada e os teus caracóis mais seguros, mas o medo e a insegurança te soprarem ao ouvido, lembra-te: tu consegues, e nós, nós estaremos sempre por perto para o que precisares!





mãe







(neste dia, 13.03.2016)




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abril 21, 2016

à noite




É um desatino para os fazer deitar. Eles querem enfiar em duas horas o que não fizeram o dia todo: estar connosco, brincar, falar. Nós queremos isso tudo, mas temos que dar banho, fazer o jantar, apanhar a roupa, vestir-lhes o pijama e vigiar a higiene. Tentamos sempre fingir o dia em duas horas. Contamos os dez quinze minutos, tentando que pareçam trinta ou quarenta. Às vezes chega-lhes outras não. Fazemos desenhos, brincamos ao faz de conta, ou construímos legos, contamos histórias. A frase "meninos, está na hora..." nunca é bem recebida. Normalmente é chutada para canto e remetida para segundo plano quando combinamos a historinha na cama do pai e da mãe. 
Quando finalmente estão na cama deles, querem um mimo sossegado, os braços à volta do pescoço, o nananina, e aí relaxam e contam como foi o dia deles. O que os amigos fizeram, o que a educadora disse, o que pensaram em determinada altura. Não vale a pena perguntar-lhes nada antes. A resposta não vai passar do tudo bem. Mas nesta hora, nestes minutos antes de fecharem os olhos, já ouvi grandes revelações, já ajudei a desencucar (grandes) problemas, já me ri muito com eles. Dou beijos, muitos, recebo muitos em troca. Acaricio-lhes os cabelos, embalo-os nos sonhos, oiço a sua respiração, mais profunda e serena, e saio de cena.
Não troco estes minutos da noite por nada, mesmo que me roubem (muitos) minutos ao meu descanso (merecido) no sofá. É neste momento que eles voltam a ser meus, os meus bebés. 
E à noite, acontece o melhor momento do dia!







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imagem Pinterest

março 23, 2016

PAI



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Por vezes adianto-me na escrita, agendo as mensagens, edito e faço rascunho para avançar trabalho ou para não me esquecer deste momento, daquela frase, ou de uma ou outra palavra engraçada. 
E por vezes, a vida prega-nos partidas, torna-nos rascunho dos nossos dias, baralha-nos as ideias, e não nos deixa passar à escrita o tanto que temos para dizer. A sorte é que, apesar de no calendário estar apenas um dia assinalado, na nossa vida, ainda que cheia de rascunhos pelo meio, todos os dias merecem um beijo, um abraço, um agradecimento por partilharmos momentos e palavras que valem a pena recordar com este PAI maravilhoso que nos calhou na roda da sorte da vida!



Feliz dia do Pai, sempre!

(23-03-2016)








março 11, 2016

Escola mágica

Gostava muito que esta fosse a escola dos meus filhos, dos teus filhos, dos nossos filhos. Gostava muito que para as crianças poderem ser crianças, até que a infância as enfadasse, não tivéssemos que pagar fortunas, nem fugir do ensino português, porque o ensino de Portugal, o País em que vivemos, devia ser o melhor para os nossos filhos. E devia ser público e acessível. 
Porque é que tem que ser quase exclusivo as crianças brincarem com terra, pisarem poças de água, usarem a imaginação e darem asas à sua criatividade? E aprenderem em simultãneo!!
Porque é que a regra insiste na norma de horas (infinitas para os miúdos) sentados em salas de aula, com matérias, que os próprios professores admitem, muitas vezes não terem maturidade para as compreender?
Quem disse que as nossas crianças com oito anos teriam que saber de cor aquilo que nós aprendemos aos doze?
Alguém questiona porque é que cada vez há mais miúdos "hiperactivos"? Alguém imagina o esforço que os miúdos têm que fazer para conter a energia que os assola e os empurra a descobrir o mundo numa cadeira onde têm que ficar sentados a ouvir conteúdos que não lhes são apelativos? Provavelmente não. É mais fácil recomendar Ritalina!
Porque é que aos quatro anos os nossos filhos começam a ser "preparados" para o primeiro ciclo? Não estamos a atropelar fases de desenvolvimento que deviam ser preservadas como um bem precioso?
Quem integra o Ministério de Educação Português? Em que estudos se baseiam para estabelecer objectivos e currículos para as nossas crianças?
Os pais são ouvidos neste processo? Os professores? E mais importante ainda, alguém ouve as nossas crianças?!?
Não quero filhos geniais. Quero filhos completos, íntegros, felizes. Quero que escolham o seu caminho na amplitude do conhecimento que adquiriam ao longo do seu crescimento. Não os quero limitados a cursos académicos muitas vezes sem saídas profissionais. Não os quero a envergar um fato que não lhes sirva e que lhes pese ao longo da vida.

Gostava mesmo muito, que esta fosse a escola dos meus filhos, dos teus filhos, dos nossos filhos!
Não gostavas?



Sofia**


março 06, 2016

A Venda

Já passou uma semana mas acho que ainda vou a tempo de vos falar sobre o 3º aniversário do meu pequeno. Embora os planos tenham sofrido alterações de última hora, consegui mimá-lo muito logo de manhã e ao final do dia. Convidámos uns amigos/família e juntá-mo-nos num espaço muito giro e acolhedor.

 

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N'A Venda o tempo parou. As mobílias rangem, os pratos estão lascados, os quadros são definitivamente vintage. O vinil de José Cid a decorar o gira discos antigo não engana, parece que estamos em casa das nossas avós, a jantar com amigos, enquanto o aroma dos pratos confeccionados aos nossos olhos nos vai chegando e abrindo o apetite para o que aí vem. A mercearia, logo à entrada, recheada de especiarias menos comuns e de conservas embaladas de forma rústica, conferem o nome ao espaço, A Venda, e são apontamentos que fazem deste lugar uma opção para estas ocasiões.
Conversas cruzadas, algum barulho (ups) e o o soprar de 3 velinhas ao meu pequeno depois, contamos voltar!


(A Venda fica na Rua do Compromisso em Faro. Apareçam!)



Sofia**






fevereiro 26, 2016

Horário alargado! A sério??!





Ontem fui buscar os meus filhos mais cedo, uma excepção. Eram 16h, a sala estava quente da energia típica de miúdos de cinco anos que se acotovelavam para arrumar tudo. Tinham acabado as actividades, tinham que correr para lavar as mãos, e a correr seguiam para o refeitório para lanchar. Cá fora um sol lindo, a chamar toda esta energia para a rua, para o parque, para as brincadeiras ao ar livre. Mas eles não têm tempo. E é todos os dias assim, à excepção de ontem, que pudemos ir buscá-los mais cedo!


"Em vez de estarmos a promover e a criar a necessidade de se ir buscar os miúdos às 19h30, seria muito mais interessante promover a família criando a possibilidade de empregos a part-time para pais, avós e até tios. Porquê? Para se ir buscar os miúdos bem mais cedo!
O Estado faria bem em pensar nisto e atribuir vantagens para que as empresas passem a ter melhores condições de criar mais emprego - quando se contrata a part-time - e de flexibilizar o horário de trabalho (entrar mais cedo, horário almoço mais curto, sair mais cedo, teletrabalho). Isto sim, seria pensar de forma séria nas coisas e na vida tal como ela deve de ser."



A Magda traduziu tudo aquilo que eu penso (e tantos outros pais, acredito) neste post. Leiam. A sério. 
As crianças não precisam de mais horas na escola, os pais não precisam de ter escolas com horário alargado. O que as crianças, e os pais, e as famílias precisam, é de mais tempo (em quaLidade e quanTidade) uns com os outros. E destes sorrisos, que só se conseguem na liberdade que a infância exige e a criança precisa para se reinventar!





Sofia**

Amor nas pequenas coisas *


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Ele fez três anos e pela primeira vez não passei o dia colada a ele. É uma espécie de exigência minha que até hoje não falhou com nenhum deles. Não deu. Pesquisei decoração de bolos, ornamentos para a casa, quase que fiz uma encomenda, quase que comprei cartolinas. Imprimi apenas uns olhinhos (dos Minions), comprei uns smarties, deitei-me tarde na véspera. Levei o bolo de cenoura decorado com smarties para cantar os parabéns na escolinha, com a promessa que estaríamos lá com ele, na hora.. E estivemos! Fiz outro para a noite partirmos com amigos. 
Acho que há muito tempo os bolos não me saiam tão mal! Estavam deliciosos, mas mais altos de um lado menos do outro, um pouco crus no meio. Mas não trocava nenhum deles por qualquer outro perfeito decorado com os bonecos da moda. Este fui eu que fiz. Recheado de amor, decorado com alegria, com sabor a mãe!


(para ti Du!)




* Podem espreitar a festa dos 2 anos aqui! :)



fevereiro 25, 2016

25 de Fevereiro, 17h35m




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3 anos, Du!
És um palhacinho! Fazes gracinhas, olhinhos e caretas que muitas vezes nos impedem de te repreender de forma mais objectiva. Mas são só três anos... demoras em largar o leite no biberão, a fralda, o colo, a chucha. És muito dengoso. És de beijos e abraços, és do aconchego e do mimo. Gosto tanto quando te dou um beijo à noite e enrolas os teus braços no meu pescoço e me puxas para ti (mamã, ainda nã cantaste o nananina!!). E quando me chamas gaiatita, num reflexo amoroso do pronome que te dou? É de derreter!
És traquina, és maroto. Adoras o teu mano e as vossas conversas são deliciosas. Poxo mano, poxo? Queres bincar? Um beijinho mano! Brigam muitas vezes porque só queres o brinquedo que ele tem naquela altura, mas quando se entendem, são capazes de passar horas entretidos os dois. 

Se alguma vez tivesse tido alguma dúvida, não hesitaria em esclarecê-la agora: ter dois filhos é maravilhoso. O segundo não rouba amor ao primeiro, apenas nos mostra como é possível amar tão intensamente dois seres que estão cá por nossa vontade, em como o sono que nos roubam não tolda as alegrias que nos transmitem, e as preocupações que nos dão só aguçam o nosso sentido de protecção e responsabilidade.
E como é bom vê-los crescer em conjunto, ver a personalidade a formar-se, e a sua individualidade a fazer-se sentir. 




Três anos, tão doces, tão bons.
Parabéns Du, te amo!



mãe





P.S.: A esta hora, já dei um saltinho à tua escolinha, cantei-te os Parabéns junto com o pai e o mano (e todos os teus colegas e educadoras) dei-te um grande beijo e voltei ao trabalho!
Prometo que logo à noite há mais festa e que não me esqueço de te cantar o nananina! ;)









fevereiro 15, 2016

manhãs


Acordo-vos sempre devagar, quando já estou quase despachada. Abro a janela, dou-vos uns beijinhos, dou os bons dias e vou acabar de me vestir. Volto uns minutos mais tarde, com mais beijos, na esperança de vos ver saltar da cama cheios de alegria e com vontade de ir para a escola. Nunca acontece. 
Hoje, meu pequeno Du, foi mais difícil do que nos outros dias. Insististe em ficar até ao último minuto. Puxaste as mantas para cima, choraste, berraste, uma birra de todo o tamanho. Chateei-me contigo. Logo de manhã... Quando acalmaste, quando acalmei, quase em simultâneo, ficámos abraçados uns minutos, sem pressas. Tu de olhinhos fechados e eu de lágrimas nos olhos. Naquele momento quase que te pedi desculpa, por te acordar cedo, por não deixar que os teus olhos abram quando o teu corpo dá a ordem, bem sei que estás cansado. Foi isso que te disse: sei que estás cansadinho, mas tem que ser. 
Mimo, muito mimo, muitos beijinhos nessas bochechas fofas e recomeçámos o nosso dia, com um sorriso.


manhãs...

fevereiro 12, 2016

ser criança, apenas.


Instagram @sofia_ferr

Rodrigo, Rodrigo. Se tu soubesses as preocupações que passeiam na minha cabeça por estes dias... Fazes seis anos em Maio, e com esta bonita idade, chegará uma nova escola, novos amigos, e mais responsabilidade.E está na altura de tomar decisões!
Quando te queixas que no infantário tens que parar uns minutos para meditar, quando anseias por dar o novo passo e saltar para a primária, gostava de te dizer para aproveitares, aproveitares muito bem este teu último ano de criança, porque ouvi dizer que tudo vai mudar (e sinceramente não me agrada!). Mas sorrio apenas. Não te quero causar ansiedades desnecessárias, porque no fundo quero muito acreditar que esta nova etapa te vai trazer muitas coisas boas e espero que guardes dela só boas recordações.
Oiço falar quem já passou por esta fase, ou anda um ano ou dois à nossa frente: TPC's em excesso, zero tempo para brincar, professores que segregam os miúdos dentro da própria sala, falta de auxiliares nos recreios, um horário estupidamente puxado, e mais TPC's! 
Isto tudo é muito ruído para os meus ouvidos de mãe. Antes, quando estávamos longe desta etapa e ouvia as preocupações das outras mães, confesso que me pareciam um pouco exageradas, talvez porque à distância e com os filhos dos outros seja mesmo assim. Mas agora toca-nos a nós. Já me aconselharam o ensino privado, que bem feitas as contas, não sai assim tão mais caro. Mas vai um bocado contra os nossos princípios, sabes, não te queremos colocar numa redoma, queremos que enfrentes o Mundo, que faças muitas amizades, todas iguais e diferentes nas suas particularidades, queremos que aprendas a lidar com algumas dificuldades, porque mais tarde ou mais cedo elas vão existir. Tu sabes que nós vamos estar sempre aqui para te apoiar no que precisares.
Mas queremos muito, também, que a escola primária, a introdução ao mundo do saber e do conhecimento, seja uma transição entusiasmante e agradável. Que saibam acolher a tua imaginação, que criem espaço à tua energia, que entendam os teus sentimentos, a tua alegria ou a tua tristeza. Que tenhas uma professora que ame a sua profissão, apesar das dificuldades, que tenha consciência que todos os meninos são diferentes, mas que todos têm qualidades à espera de ser desvendadas. Que o programa curricular é importante, mas que mais importante que isso, é que estes anos alimentem o bichinho do conhecimento, e que tu (e os teus colegas) sejas feliz em cada dia que passas junto dela. a professora, porque será ela um dos preciosos meios que te levará a um fim: o da (tua) independência! Que ela perceba que uma criança com 6/7/8 anos, que chega a casa às sete da tarde, depois de um dia inteiro na escola, longe dos pais (e irmãos), dos seus brinquedos, da Tv, com banho por tomar e jantar para comer, quer um pouco de tempo para ser CRIANÇA, não quer TPC's...!

Rodrigo, Rodrigo. Por estes dias penso um pouco no teu futuro, e apesar de tudo, sorrio. Sei que vamos escolher o que for melhor para ti, e que independentemente de tudo o resto, criaremos sempre espaço para que possas continuar a ser a criança maravilhosa que és!



mãe





fevereiro 03, 2016

Have fun together!!



Por cá, às vezes ligamos a Tv ao jantar e ouvimos a VH1. Por estas horas somos brindados com o Guess the year ou qualquer-coisa Movies Soundtracks. E digo-vos, é divertido!
Invariavelmente deixo-me levar pela emoção das letras que me embalaram a adolescência, recordo as primeiras fitas que vi nas VHS que os meus pais alugavam todas as semanas ou os primeiros filmes que vi no cinema! Sei, que muitas vezes dou por mim em cima do palco de um X-Factor improvisado perante o olhar incrédulo dos meus filhos, os aplausos do marido, e quem sabe, um dia destes, uma ordem de despejo dos vizinhos!
Pelo meio vamos contando aos miúdos pormenores dos filmes ou dos cantores dos videoclips , o mais velho faz sempre perguntas, e ficamos de boca aberta quando damos conta que a letra que decorámos ontem, afinal tem vinte anos... e nós, já temos quantos mesmo?! (Ai o que eu dancei com a minha mãe ao som do Fame aos cinco anos, e invejei as curvas da Britney Spears aos quinze, o que eu chorei com o My heart will go on, os beijos que eu dei ao som do Everything Ido (i do it for you), as confidências que fiz com a voz estridente do StevenTyler em fundo!).

Eu dancei, cantei, nós dançamos e cantamos até que a voz nos doa e algum vizinho nos venha bater à porta! Se quiserem um serão divertido (e nostálgico), sintonizem o VH1! ;)


Sofia**


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Sometimes we turn on the Tv to listenn VH1 at dinner time. At this time we can see Guess the Year or something-Movie-Soundtracks. Oh boy, its fun!
Invariably i let myself take thought the emotion of letters packed my adolescence, I remember the first tapes I saw on VHS that my parents rented every week or recall the first films I saw at the cinema! I know that often I find myself on stage of an impromptu X-Factor towards the incredulous eyes of my children, my husband cheers, and who knows, one day, an eviction order from the neighbors!
Through we telling the kids details of movies or video clips of the singers, the eldest always asks questions, and we were open-mouthed when we realize that the letter that we've decorate yesterday, after all has twenty years ... and how much do we have already??! (Oh how I danced with my mother to the sound of Fame at the age five, ad envy Britney Spears body when i was fifteen, I cried with My heart will go on, the kisses I gave to the sound of Everything Gone (i do it for you), and the confidences i made with the shrill voice of Steven Tyler!).

I danced and sang, we danced and sing until our voices hurts or a neighbor come to knock on the door! If you want an evening of fun (and nostalgic), tune the VH1!



Sofia**






janeiro 20, 2016

Vocês vão ser sempre namorados?



Durante o jantar o R levantou a mão e perguntou se podia contar uma coisa. (estávamos com outras pessoas, daí a cerimónia)

- Os pais do F. já não são namorados!
- Ahh... ai sim?...
- Sim, o F. disse que os pais já não namoram!

No meio do silêncio desconfortável de quem procurava a melhor frase para dizer, dissemos-lhe que às vezes acontece os pais deixarem de ser namorados, mas nunca deixarão de ser pais e mães dos filhos.

Uns dias depois voltou à carga, primeiro com o pai e depois comigo, talvez para ver se as respostas coincidiam. Desta vez foi mais longe, projectou-se na situação e perguntou:

- Vocês vão ser sempre namorados?

(...)


O amor é uma planta que tem que ser regada todos os dias, mimada e acarinhada, e enquanto duas pessoas quiserem fazê-lo, estiverem dispostas a esse investimento, o amor dura, e essas duas pessoas continuam (e)namoradas. O pai disse-lhe que para manter uma namorada tem que se fazer coisas boas e bonitas, um pouco todos os dias, para manter o amor dela ali perto.

...

Começam agora as perguntas mais difíceis, as questões da vida, sobre aqueles que nos rodeiam e sobre a  nossa, o que cada vez mais nos obriga a um exercício, a uma pergunta interior constante: 
Que mensagem quero eu passar aos meus filhos?

Eu procuro passar uma mensagem positiva e de esperança, mas sem ser demasiado ilusória.
Podia ter-lhe dito que o amor, às vezes, pode ser bem lixado, que quando a cabeça não obedece ao coração, ou vice-versa, quando damos conta está tudo estragado. Podia dar-lhe exemplos, muitos, de amigos e familiares, que disseram um sim para sempre e que o sempre se esfumou, em alguns casos, em menos de nada. Mas, seria amor?!
(Não quis complicar, são só 5 anos, e nesta idade todas as princesas arranjam o seu príncipe e vivem o seu conto de fadas.)

Passou-me pela cabeça dizer-lhe que não, o pai e eu nunca nos vamos separar, vamos ser namorados até velhinhos, tal como desejamos, mas a verdade é que não posso garantir nada, para além do nosso empenho diário na relação e que está à vista. Não posso garantir nada, senão dar-lhe o exemplo de como pode ele, um dia, regar a sua planta do amor sem a deixar morrer. 






Sofia**




janeiro 08, 2016

Girls meet girls meet boys who meet boys!?!

Vim a pé para o trabalho.
Ao longe vi um casal de namorados, a namorar. Um carro quase que pára e o condutor põe a cabeça de fora da janela.
Que grande marmelada ali vai! (pensei)
Quando passo ao pé do casal, vejo que longos cabelos voam com o vento e que afinal são duas meninas, não mais de 15 anos, a namorar sem qualquer inibição...

E penso:
- quando comecei a namorar, com um rapaz, tinha 15 anos, e tinha "medo" de ser apanhada pelos meus pais!
- e se um dia "apanhar" assim um dos meus filhos?!
E vocês, estão preparadas para este assumir dos sentimentos? Já colocaram este cenário? 


Sofia**

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I came walking to work.

At distance I saw a loving couple, dating. A car almost stopped and the driver puts his head out the window.
They must be really in to eachother! (I thought)
As i was passing by near the couple, I saw long hair flying in the wind and that after all they were two girls, no more than 15 years, dating ...


And I think:

- When I started dating with a young man I was 15, and had "shame" to be picked up by my parents!

- And if one day "catch up" so one of my children ?!

And you are prepared to take this feelings? Already put this scenario? ;)


Sofia**
wink emoticon

janeiro 07, 2016

Conversas (menos) giras, aos 5 anos! / Not so funny at 5!

Hoje fiz salmão braseado com sementes de sésamo e noodles. Os miúdos adoram e nós também.

Ele (pai) pergunta-me, à mesa, mas  num diálogo que achei que era só nosso:

- Não há mais molho de soja?

Eu- Há. Só não pus na mesa porque senão eles não param de molhar o peixe e é muito salgado.

Ele (filho) - E então quem é que manda, afinal? Vocês é que são os adultos, se disserem para não comermos (o molho), nós não podemos comer!


(Glup! Eu engoli e em seco e só não fui buscar o molho porque achei que aí é que ele ficava com a "bola" toda!)

Já viram isto?! Os vossos também são assim?!

Sofia**


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Today I made braised salmon with noodles and sesame seeds. The kids love it and so do we.

He (father) asks me at the table, but in a dialogue that I thought it was just ours:

- There isn't soy sauce?

I - Yes, i just didn't put on the table because otherwise they won't stop wetting the fish and is very salty.

He (son) - And who's the boss anyway? You are the adults here and if you say us not to eat (the sauce), we can not eat the sauce!!


(Glup! I swallowed and dry)

Have you seen this ?! Are your kids like this too?

Sofia**





janeiro 06, 2016

Conversas aos 2 anos (quase 3!) / Funny conversations at 2 years old (almost 3)

Du - A mim quer água, faxavoi!
Mãe - Não é "a mim", Du. Diz: Eu quero água.
Du - Não! A mãe não! A mim quer água!!
Mãe (a rir e a apontar com o dedo) - Olha, eu (aponto para mim) quero água. O Du (aponto para ele) quer água. Diz: eu (aponto para ele) quero água.
Du (ligeiramente irritado): Não!! A miiiiim quer água!!



Ok... 



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Conversations with my two year old boy are getting more funnier! 
He uses "me" instead of "I" which make some talks really, really funny. Just simple as when he wants a cup of water!!

I just keep laughting and say Ok to him!!

dezembro 20, 2015

Festa de Natal: e o filho grande??

Do filho grande a mãe viu tudo! Meia dúzia de actuações, afinal é finalista e tem que dar ao litro!!

Giro, desinibido, a divertir-se mesmo com o que estava a cantar e representar! Há ali uma queda para o teatro, quem sabe não vale a pena abrir-lhe os horizontes para as artes. Vale sempre a pena...

Mãe de lagrimita no olho e dor no braço, a filmar tudo do principio ao fim!



(não foi bem só uma lagrimita... enfim!!)