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maio 16, 2013

Família minha

Família de sangue, de ADN, de genética. Família do norte, feita de personalidades fortes, sentimentos frágeis, de gente que fala alto e que traz o coração na boca, gente que se ama e que o demonstra de todas as formas, trapalhona na transmissão do amor, sofredora com a saudade. Família feita de personalidades muito fortes, gente pragmática, ligações muito debilitadas, corações com muitos ressentimentos, e a quem os afectos foram roubados. Família que se acolhe, que nos acolhe, que é escolhida e não sai na lotaria, mas é a lotaria. Família que nos ama, que nos ouve, que nos ampara. Família que fica feliz por nós e se entristece connosco. Família de quem não temos o tom do cabelo, a cor dos olhos, mas a quem fomos buscar o afecto, o mimo, as recordações do dia a dia. Família do sul, da praia, do peixe fresco, e do laissez-faire.
Família minha, procurada, construída, apaixonada, equilibrada. Família com que sonhei, que idealizei, e que procuro fazer feliz. Aquela que mimo todas as noites, com que acordo todas as manhãs, e de quem registo momentos felizes, momentos divertidos, tão nossos. Unida, verdadeira, com genética, sem genética, que me acolhe, que eu acolho, família minha. Porque todos os dias são o nosso dia!

maio 14, 2013

Um bocadinho bipolar, eu sei.

Ora porque não tenho tempo para mim, ou porque estou muito feliz. Ou porque os filhos me esgotam a paciência, ou porque me delicio com os dois. Ou porque preciso de pensar em mim, ou porque a cara metade também é a minha bengala, os meus braços, a minha força. Ora, ora, um bocadinho bipolar é no que me assumo por estes dias!

abril 15, 2013

Sonhos, cada um com o seu!

Ontem prendi os olhos, no canal 2, num programa sobre o Pacifico Sul. Impossível não ficar presa a tanta beleza natural, areias brancas, águas turquesa e espécies maravilhosas no seu habitat natural. Viajei durante largos minutos, levantei voo e imaginei-nos com os pés naquela areia, os meus filhos felizes naquelas águas, a absorver tudo o que este mundo tem de tão maravilhoso. Logo veio o pensamento típico "Se nos saísse o euromilhões...", mas para isso era preciso que jogássemos, algo que temos que nos habituar se realmente quisermos tentar a sorte. Depois, no rolar de pensamentos lembrá-mo-nos da mais recente milionária portuguesa, que com 50 milhões, perdão, 40 porque o Estado "guardou" o resto, gastou logo meio milhão em carros de luxo, e diz que vai comprar casas e roupa de marca... Carros?? Casas?? Vá a roupinha dá sempre jeito, mas a sério?? 
Ok, cada um tem os seus sonhos e a sua maneira de ser feliz, mas viesse aquele prémio ter comigo (ou metade, já ficava feliz) e era verem-me embarcar no primeiro voo, com a família, para ir por esse mundo fora visitar cada cidade magnifica e com tanto para ver e aprender, e banhar-me em cada recanto paradisíaco deste nosso planeta! 
Me aguardem... é só eu começar a jogar!!!

março 21, 2013

A minha terra...

A minha terra tem a rua das lojas, aquela que já teve muita vida mas onde hoje só restam as montras, com cartazes a dizer "Vende-se", as mesmas que outrora nos alegraram os olhos. No lugar onde já existiu um cinema velhinho, mas com tão boas recordações, frio que só ele, mas tão bom para um encontro de namorados, tem hoje um monumental e muito premiado Centro de Artes, que nada tem a ver com o centro histórico que o rodeia, e que dá tonturas a quem lá entra de tanto mármore branco que o decora. Na minha terra, quase toda rodeada pelo azul do mar, havia uma marginal onde se podia passear, andar de bicicleta, correr e molhar os pés no oceano. Hoje existe um amontoado de lama e máquinas enormes a revoltar a terra, para dar lugar a projectos megalómanos do seu Presidente da Câmara. O Carnaval já foi postal de visita, um dos maiores do País, original, alegre, feito pelas gentes da terra e alegrado por muitos visitantes... hoje não passa de um espectáculo deprimente. Na minha terra há a pastelaria, aquela a que todos vão quando querem saber as últimas novidades, quando querem mostrar o novo colar de pérolas, e onde se juntam todos os dias e à mesma hora as beatas que tudo sabem e de tudo falam. A mesma pastelaria que tem os melhores pastéis de nata do País (batem mesmo os de Belém, podem crer), as melhores arrufadas (também conhecidas por Pão de Deus), e o querido do Sr. Zé que também conquistou o coração do meu filho. Na minha terra há um dos melhores festivais de Verão, destacado pelas músicas do Mundo, e saudado pela alegria e vida que traz à cidade pelos que lá moram. Na minha terra a sirene dos bombeiros toca ao meio dia de Domingo, as donas de casa saem de robe para comprar o pão na carrinha que passa à hora certa (com a sua buzina irritante), e o ex libris profissional é conseguir trabalhar na Câmara Municipal! Na minha terra ainda há a vergonha de ser traído, roubado ou enganado, porque sabe-se que não tarda esse será o tema de conversa na pastelaria onde todos passam. Mas há também o orgulho de dizer que o filho entrou para a faculdade, que a filha vai casar, ou de andar com as fotografias dos netos para mostrar sempre que a ocasião o solicitar. Na minha terra, a gastronomia é estimada pela feijoada de búzios saboreada à beira mar, e devora-se o peixe fresco acabadinho de pescar.
Esta é a minha terra... aquela onde eu vivi!



* desafiada aqui.


março 11, 2013

Agradeço por ser mãe de rapazes...

... quando vejo reportagens como a de hoje, na SIC, de miúdas com menos de 15 anos que há vários dias dormem à porta do Pavilhão Atlântico, com tatuagens e paranóias, para venerarem um miúdo que nem barba tem, e ao que parece começa a ter noção do poder que exerce na imprensa. Não me imagino, daqui a 15 anos, sair de casa às cinco da manhã para levar as minhas filhas aos gritos no carro a cantarolar canções que nem sabem o significado, e a dizerem-se Biliebers (?!) ou que estiver na berra em 2030!! Não me imagino a deixar uma filha (ou filho)  dormir ao relento com tão pouca idade, para ter oportunidade de se esborrachar contra as grades de um palco qualquer. E de certeza que, com a minha autorização e conhecimento, filha minha de 15 anos não faz tatuagens com o nome de um ídolo que daí a dois anos (tanto?) já nem se vai lembrar do nome!
Só tenho trinta e dois anos... estou assim tão fora de cena?!

fevereiro 18, 2013

Coisas que não me fazem sorrir... há muito tempo!

Uma taça de rosé ou uma boa sangria fresquinha, tomada com os pés na areia e a olhar o mar. Um bom jantar de sushi. Roupa leve, fluida, em tons pastel. O meu tom moreno recortado pela marca do bikini. Os beijos salgados, num fim de tarde de calor. Dormir uma noite completa. Acordar como se realmente tivesse dormido. Andar de high heels segura e confiante, sem fazer contas à vida e se cairei na próxima esquina. Não fazer planos. Ir às compras, ver uma peça que gosto e não pensar se vai ser a mais prática para o dia a dia, em vez de pensar se é a mais trendy. Andar de avião. Planear uma viagem, uma escapadela, sem pensar em 1365 se's! Andar sem parecer uma pata choca. Integrar um projecto como se de mim dependesse o seu futuro. Andar de bicicleta. Pensar primeiro em mim, antes de pensar nos meus filhos (quer-me parecer que esta não volta a acontecer!)! 

fevereiro 16, 2013

Cusquices da blogoesfera!

MJ segue um novo desafio e mostra-nos imagens lindas!
Pipoca não está mais magra, está grávida e é um rapaz!
Ana soma e segue, e tem um novo blog com a VISÃO!
Magda foi mãe pela segunda vez!
S&I dá-nos conta de um passatempo fantástico!
Pólo Norte tem um novo blog!
JAD pergunta-nos porque seguimos o seu maravilhoso blog!?
Miss Glittering integra agora o projecto da Catarina, e promovem um giveaway dos bons!
Sofia, é oficialmente uma bomba relógio!

E é isto...

janeiro 31, 2013

O que me faz fugir de um blog:

- Textos enormes (uma vez por outra Ok, há temas que o merecem, mas por regra...?!)
- Muita confusão à volta dos textos (publicidade, selos, labels, lista de leitura, últimos posts...)., muitos bonecos, muitos estímulos que nos tiram a atenção do essencial: o texto!
- Letras muito pequenas, muito grandes, ou demasiado fantasiosas e que não se percebam.
- Cores muito escuras ou muito berrantes, que ferem os olhos mal abrimos o blog.
- Fotografias que não transmitam alguma coisa, que não transmitam nada...

- Escrita constante sobre a tristeza e a fome no mundo!
- Escrita constante sobre o último grito da moda, os cortes de cabelo ou a cor das nails!
- Escrita constante sobre temas vírus (aquele tema que aparece em 100 blogs no mesmo dia, e que o que se diz sobre ele não é novidade).
- Bloggers que se queixam constantemente dos seus leitores (porque não respondem aos posts, porque respondem o que não lhes agrada, porque são seguidores e deixam de o ser...)
- Bloggers que descarregam a wikipédia (ou semelhantes) para prestar esclarecimento público sobre determinado tema, e pelo meio, não se encontra a identidade de quem lemos!
- Um blog sem identidade, que não se perceba quem está por trás dele (sem ser necessário sabermos o número de segurança social...).
- ...

E provavelmente há mais! Hoje deu-me para isto...

janeiro 29, 2013

Quem vê caras...

Eu tenho o Karma de ser considerada antipática, sisuda ou demasiado séria, por quem me conhece apenas de vista. Mas após uma aproximação, uns momentos de convívio a opinião muda, porque o outro vê mais além da minha expressão, que em geral se passeia na rua de óculos de sol, possivelmente sozinha, e logo, sem rir ou estar a falar com alguém! As minhas feições, quando "sozinhas" dão-me um ar sério, eu diria um ar de pessoa em quem se pode confiar! :) E se é verdade que a primeira impressão é a que conta, eu tenho o dobro do trabalho para conquistar a pessoa (quando quero) porque desfazer a primeira imagem, principalmente, quando não se quer ser a rainha da festa (porque se gosta de chamar a atenção sem recorrer ao fogo de artificio) é mais difícil do que parece. 
Já eu prefiro as pessoas com cara de poucos amigos, pessoas que não andam de sorriso pepsodente na rua, ou que são logo as minhas melhores amigas ao fim de cinco minutos de conversa. Não confio, não gosto porque não é possível adorarmos alguém assim, do nada, só porque a cara diz que é muito simpática, que é muito comunicativa, muito... dada! Para mim, pessoas de paixões fáceis (destas paixões que aqui falo), que te adoram mal te conhecem, vão ser as primeiras a odiar-te quando tens uma atitude que não vai ao encontro das suas expectativas. Porque elas não te quiseram conhecer, não és tu que estás a ser muito diferente, ou muito arrogante, ou muito estúpida mesmo. Estás a ser tu mesma, talvez num dia menos bom, como temos todos, até os que se querem mostrar sempre a sorrir. Sorrir é bom, é óptimo! Dar gargalhadas, então nem se fala, faz mesmo bem à saúde, mas faz melhor ainda seres coerente com o teu eu e não criares uma máscara para agradares aos outros!
Há ditados populares que perduram ao longo dos anos, e por algum motivo é... Quem vê caras não vê corações, e eu concordo!

janeiro 28, 2013

Caixas cheias, caixas vazias, caixas...

Ontem conheci este senhor e posso dizer que me fez rir! As diferenças entre homens e mulheres são notórias, mas quando são retratadas desta forma, são qualquer coisa.
Os homens são os seres descontraídos que conhecemos, tudo tem solução, pensam numa coisa de cada vez, e por vezes até nem pensam em nada. Realizar duas tarefas ao mesmo tempo para eles, é pior do que resolver uma equação de Newton. ("- Mor, dás-lhe banho? - Sim, sim! Mas olha, prepara aí a roupa dele, para depois o conseguir vestir!")
Nós mulheres temos tudo interligado, fazemos associações, observamos e nunca paramos, mesmo que estejamos deitadas no sofá! Num jantar de amigos, não degustamos apenas a refeição, observamos as expressões, associamos os assuntos, interligamos as pessoas, mesmo com outras conversas que se passaram há meses. Conseguimos sair para trabalhar, depois de ter já organizadas as refeições do dia, preparado a roupa dos miúdos, e enviar a sms de Parabéns à amiga, e depois ainda passamos pelo super antes de recolher os filhos da escola. Somos muito diferentes, e ainda bem, cada um com à sua maneira faz a diferença. 
Mas às vezes dava jeito ter a caixa vazia, aquela em que descansamos apenas e em que não nos preocupamos com nada, não pensamos em nada. Aquela que nos dá a tranquilidade de que tudo se há-de resolver, mais tarde ou mais cedo, e que naquele momento podemos apenas estar. E se todos tivéssemos esta caixa, esta característica em comum, será que o Mundo era mais tranquilo? Ou será que o caos era total, porque afinal só há espaço para metade da população beneficiar desta particular característica?
Estou a escrever e dou-me conta, cá estou eu a pensar e a tirar ilações sobre o assunto... Ele, que conheceu o mesmo senhor, que se riu como eu, já deve estar noutra, e se não lhe falarem no assunto, é capaz de não lhe tocar mais! ;)

janeiro 18, 2013

Eu acreditei

Não sou fã do ciclismo, acho mesmo que é um desporto demasiado violento. Aliás, como são todos os desportos de alta competição, que obrigam o Homem a superar o que é humanamente possível. São pessoas que desde muito cedo, em crianças ainda, têm que abdicar de muita coisa na vida para se dedicarem exclusivamente ao seu desporto de eleição, e serem os melhores entre os melhores. Mas eu acreditava em atletas que dão o seu melhor e superam marcas e recordes, superam-se a si próprios. Como acreditei que Lance Armstrong era o Deus do Ciclismo, e acreditei que toda esta história era demasiado rocambolesca para ser verdade.
O Homem teve a coragem de confessar os erros do atleta, e agora pôs-me a pensar: quantos mais haverá? será que a dedicação e sacrifício humano por si só não chegam? o que pensaria ele cada vez que levava mais um troféu para casa???
Eu acreditei... e fiquei desiludida!

janeiro 02, 2013

Uma questão de prioridade?! - episódio 2

No dia 31, depois de ter estado uma semana fora, não tive outro remédio senão ir às compras abastecer a despensa! O hipermercado estava ao rubro, mas eu ia com tempo e descansada, portanto, sem stresses.
Tirei logo a senha da charcutaria e fui fazendo outras compras, mas quando cheguei, o meu número já tinha passado, incluindo as 3 senhas de tolerância. Lá fui tirar outra senha, desta vez preparada para não sair de lá durante as 20 senhas que me esperavam! Enquanto eu espreitava a montra, a funcionária reparou que eu estava grávida, e prontificou-se logo a atender-me, uma querida, a quem eu agradeci!... 
Não faltaram vozes revoltadas! Porque não podia ser, estavam ali há imenso tempo e agora vinha a menina (eu!) e passava à frente, porque havia as senhas de tolerância que também passavam à frente, era uma injustiça, blábláblá, blábláblá.

No meio disto, ouvi este mimo, de uma senhora com idade para ser minha mãe: "Para a próxima também ponho uma bola debaixo da camisola, e venho passar à frente de toda a gente!!"

Oi?! Bola debaixo da camisola?? Mas está tudo louco?!
Gravidez não é doença, pois não minha senhora, mas aos sete meses já custa estar muito tempo de pé (principalmente a quem tem ciática), já custa estar algum tempo sem um wc à vista, custa cada vez mais fazer uma série de coisas porque nos cansamos por dois, talvez porque estejamos a viver por dois!? Será que não tem filhos? E mais, nem fui eu que fiz valer o meu direito, foi uma funcionária simpática e sensibilizada para o facto, talvez também por ser politica da empresa, que tinha funcionários a vigiar as caixas prioritárias, que muitas vezes de prioritárias não têm nada!!
A sério, não consigo compreender a falta de civismo e de bom senso de algumas pessoas! São solidárias até ao dia 25 de Dezembro, e menos de uma semana depois já são umas egoístas de primeira que só olham para o seu umbigo!!

Resta-me deixar uma palavrinha simpática aos funcionários do Jumbo em questão, que foram extremamente simpáticos! A esta senhora, e outras que tais... bom ano, e espero que nunca estejam em situação prioritária!!!

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Uma questão de prioridade!? - episódio 1

Há serviços e locais que têm senhas e caixas prioritárias para idosos, deficientes e grávidas. E outros há que só têm avisos. Ora na experiência que me toca, na primeira gravidez as pessoas estavam muito mais disponíveis neste aspecto, mas desta vez, talvez por não estar com "cara de grávida", talvez porque os casacos disfarçam a coisa, ou porque devido à crise toda a gente anda com a mania "que todos lhes devem e ninguém lhes paga", não tenho tido destes mimos

Já por duas vezes vou aos CTT, por exemplo, e fico mais de meia hora à espera, em pé, porque ninguém se levanta da cadeira, nem nenhum funcionário me chama apesar de  me estar a ver, a mim e à minha imponente barriga! 
Quanto a mim não percebo porque é que não têm senhas prioritárias?? O aviso está lá, mas as pessoas estão-se nas tintas para ceder a sua vez, e os funcionários pelos vistos também não estão muito sensibilizados para esta situação! Já cheguei a ver lá um idoso, de cadeira de rodas, à espera como qualquer jovem de 20 anos de perfeita saúde! As senhas diferenciadas não custavam mais aos CTT e poupavam toda a gente de situações embaraçosas, porque na minha opinião não é o cliente prioritário que tem que pedir a quem está sentado que lhe dê lugar, ou a chamar a atenção do funcionário para a sua limitação, para que este lhe faça o favor de o passar à frente, sujeito a ouvir desaforos dos restantes clientes cuja única limitação é a de tempo!
Correios de Portugal, que tal esta alteração para 2013??
Pessoas de Portugal, que tal um pouco mais de civismo e compreensão?? Não se esqueçam, o Natal é quando quisermos!!!


dezembro 12, 2012

12.12.12

Adoro esta música, esta letra. Não é uma história com um final feliz, ou até pode ser... Quando os casais se desencontram, o que infelizmente acontece, penso que o melhor é mesmo admitirem-no, ir cada a um às suas, sem se magoarem, sem se traírem, desejando a felicidade do outro e ficando com as melhores memórias do que passaram juntos! Não somos de ninguém, e nada é pior do que pensarmos que sim, ou perpetuarmos uma situação que já todos viram que só vai magoar os protagonistas. Quando há filhos então, o melhor é os pais serem felizes, ainda que separados. Eles sofrem, mas sofrerão muito mais se viverem num ambiente hostil, podendo além de prejudicar a sua felicidade, hipotecar o seu futuro enquanto adultos que um dia vão querer formar família!
(...)

dezembro 11, 2012

Como é pequena a blogoesfera...

Iniciei este blog do nada, sem saber no que ia dar, só eu e o teclado, mais ninguém. Algum tempo depois confidenciei ao maridão a existência deste espaço. Não o podia esconder a alguém que faz tão parte de mim, e que já por várias vezes me tinha sugerido que fizesse algo do género. Foi o primeiro e mais próximo seguidor! Com o tempo, este sítio foi ganhando o seu espaço e os seus leitores, a sua identidade. Ninguém dos que me rodeiam imaginam que aqui escrevo, ninguém dos que me rodeiam fazem ideia desta existência.
No outro dia descobri que alguém muito, muito querido para mim e muito próximo tem um blogue! Contou-me, assim "Já leste o meu blog?!". Deu-me vontade de rir só de imaginar o que diria se lhe dissesse o mesmo, e se o lesse...

novembro 29, 2012

Optimistas, claro!?

É inevitável por estes dias, e segundo as últimas declarações do nosso Todo Poderoso (autista, arrogante e com episódios psico-alucinatórios), voltar a pensar no assunto: seremos nós irresponsáveis ou optimistas ao decidirmos em 2012, em plena crise, ter outro filho?

Este filho foi muito desejado, foi pensado e planeado. No inicio do ano quando tomámos esta decisão, as condições não eram as mais favoráveis, mas fizemos contas e ouvimos o coração, (e fizemos contas) e ouvimos o coração, e chegámos à conclusão que era para avançar! O investimento maior é com o primeiro filho (com tudo e tudo o que tem que se comprar), as consultas de acompanhamento estão a ser no SNS (como já referi), se tudo correr como planeado nascerá no Hospital Público (como o mano), e correrá tudo bem com a amamentação, tal como do primeiro!
Pouco depois de confirmar que estava grávida, o Todo Poderoso e o seu Rei Mago (leia-se Gaspar), fizeram declarações e modificações nas nossas vidas que nos fizeram duvidar (por instantes) se estaríamos no caminho certo... e mais uma vez chegámos à conclusão de que sim, estávamos!
Nos primeiros anos acho que vai correr tudo bem, o meu Feijãozinho que venha com muita saúde, que o resto arranja-se: a roupa nunca foi de marcas caras (porque acho um desperdício - e a Zara Kids tem coisas tão em conta e giras), do mano há muita coisa praticamente nova que vai herdar, as consultas vão ser no SNS (o pediatra revelou-se um pouco "dinheiro mal gasto" - no nosso caso!), e tal como com o Baby Boy, não vão haver prendas só porque hoje o sol nasceu ou ele sorriu com os dentes todos - não faz muito o nosso estilo! Por isso acho que, por agora, vai correr bem!
Mas o que me preocupa mesmo é o depois!!! Daqui a 5, 10, 20 anos!?? Deixa de haver escola pública?passamos a pagar tanto no SNS como no privado? Os transportes públicos passam a ter preços (mais) insultuosos? Os meus filhos vão poder seguir os seus sonhos, e nós vamos poder ajudá-los??
Isto assusta-me! E assusta-me que ninguém tire o Todo Poderoso e o Rei Mago dos seus reais assentos! E assusta-me que alguém os tire de lá, porque valha-me Deus as alternativas (se é que as há!)! 
E pergunto-me se estarei realmente a ser optimista, ou simplesmente irresponsável... não em estar a construir a minha família... mas em estar a fazê-lo por cá!!!

novembro 28, 2012

Tenho saudades

De comer sushi, de beber um Rosé bem fresquinho, e comer saladas quando e onde me apetece. De dormir de barriga para baixo e para cima, e da maneira que me apetecer, e virar-me na cama sem a sensação de ter duas toneladas em cima de mim. De dormir uma noite inteira, sem ter que me levantar para ir cheia de frio até ao wc, duas e três vezes! De comprar roupa cintada e apertadinha. De apertar os meus casacos e não rapar um frio desgraçado. De me calçar e vestir de uma maneira que não seja patética para quem me observa (e se deve fartar de rir)! De me deitar com os 32 que tenho, em vez dos 82 que sinto ter ao fim do dia, graças à minha amiga! De andar, andar, andar mais de uma hora e estar fresquinha, ao invés de estar a ver a minha vida a andar para trás e a pensar chamar um táxi!
Tenho saudades do antes mas sei que depois também as vou ter... e a compensação vai fazer esquecer tudo!


novembro 14, 2012

Um lugar positivo

Eu quero, quero mesmo que este seja um lugar positivo, onde vocês vêm para rir e sorrir, para encontrar afinidades, coisas giras, formas originais de fazer a diferença, ler para passar um bom bocado e talvez se reverem em certos acontecimentos!
Evito falar das coisas negativas que me rodeiam, e que às vezes me atingem, como nos atingem a todos. Salvo estas excepções, evito falar do Estado deste País e do estado do País (!), mas é cada vez mais difícil!
É impossível ignorar o que se está a passar, é impossível ignorar os telejornais, os jornais, e as histórias de vida tristes que cada vez mais de aproximam de nós! Lembro-me de há cerca de dois anos atrás, achar que os jornalistas influenciavam um bocado esta crise, de tanto que nos massacravam com ela... e não era nada comparado com o que é hoje. Hoje, não sabemos para que lado nos havemos de virar, que ela está lá! O pior é não ver esperança no rosto e nas palavras dos entrevistados e dos que entrevistam, dos comentadores e dos opositores... 
No outro dia falava com um amigo, que pintava um cenário muito negro de Portugal, e eu dizia-lhe que se piorasse não hesitava em fazer as malinhas e ir embora. Ao que ele respondeu: Para onde?? Está tudo péssimo na Europa toda!
Fiquei sem palavras, embora o destino em mente seja muito mais distante, vi uma falta de esperança e de futuro naquelas palavras que me assustou! E assustou porque agora não sou só eu, não somos só nós... somos nós + 2!...